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Bovinos e bubalinos

Começa mais uma etapa da vacinação contra a febre aftosa

Publicado

Foto/Imagem: Toninho Tavares/Agência Brasília


Começou no dia 1º de novembro e vai até o dia 30 deste mês mais uma etapa da vacinação contra a febre aftosa. Nessa etapa da campanha, todos os bovinos e bubalinos com até 24 meses de idade deverão ser vacinados no Distrito Federal. A Secretaria de Agricultura (Seagri) alerta para a importância da imunização do rebanho, conforme o calendário oficial de vacinação.



“Caso o criador não vacine os animais de até 24 meses dentro do prazo ou não declare sua vacinação, a legislação prevê multa. Não adianta só vacinar, ele tem que declarar ao serviço de defesa que efetivamente vacinou seu rebanho, até 10 dias após o término da campanha”, explicou a subsecretária de Defesa Agropecuária da Seagri, Danielle Cristina Kalkmann Araújo.

O processo de vacinação e a declaração são fundamentais para a comercialização de produtos como carne e leite, e também, para a emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA), documento que autoriza o produtor a circular com seus animais. A declaração de vacinação e a atualização do rebanho existente deverão ser efetivadas, on-line ou pessoalmente, até o dia 11 de dezembro de 2019. Este documento poderá ser entregue, juntamente com a nota fiscal de compra da vacina, em um de nossos escritórios de atendimento.

A vacinação faz parte do processo de prevenção da reintrodução do vírus da Febre Aftosa no rebanho brasileiro, por isso sua importância para a manutenção do nosso status de livre da doença e evolução para a futura retirada da vacina. A expectativa é de que aproximadamente 35 mil bovinos e bubalinos, de todas as idades, sejam imunizados no DF durante a campanha.

Raiva e brucelose

Todos os produtores com equídeos no rebanho, também devem atualizar o seu cadastro junto à Defesa Agropecuária. É obrigatório vacinar bezerras entre três e oito meses de idade, contra brucelose e vacinar os bovídeos e equídeos, também a partir de três meses de idade, anualmente contra a raiva.

Redução a partir de 2019

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) aprovou a nova vacina contra febre aftosa, que já está disponível no mercado. A dose mudou, passando a ser de 2 ml por animal, diferente da vacina antiga, quando eram usados 5 ml por animal. A aprovação da nova vacina está prevista na Instrução Normativa nº 11, publicada no Diário Oficial da União em 22 de janeiro de 2018, e a comercialização da vacina antiga está proibida.

A subsecretária, Danielle Kalkmann Araújo, alerta para que os criadores fiquem atentos a essa mudança e para aplicação da dose correta. “Isso é importante para que a vacina não falte no mercado e para que o criador não tenha prejuízos financeiros comprando mais doses do que o necessário”, explicou.

Os sintomas

Os principais sintomas da febre aftosa são feridas na boca, nas tetas e no casco. Os animais doentes salivam em excesso e andam com dificuldade. Por não conseguir se alimentar, o gado contaminado apresenta enfraquecimento e perda de peso. Muitas doenças apresentam sintomatologia semelhante à febre aftosa, por isso a notificação imediata desses sinais clínicos deve ser feita ao Serviço de Defesa Agropecuária da Seagri, que colherá material adequado para o diagnóstico em laboratório.

Em 1998, o Brasil recebeu o primeiro reconhecimento de zona livre de febre aftosa, obtido com a vacinação em massa nos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. O DF alcançou essa categorização dois anos depois, por não registrar incidência da doença desde 1993.

Atualizado em 04/11/2019 – 16:15.

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