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Viveiro Comunitário do Lago Norte oferece mais de 20 mil mudas de espécies do Cerrado

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Mais de 20 mil mudas, entre espécies do Cerrado, como buriti e ipês, plantas aromáticas, a exemplo de manjericão e alecrim, e ornamentais, tal como a dracena, estão à espera de quem queira plantá-las. Toda essa variedade pode ser encontrada no Viveiro Comunitário do Lago Norte, na QI 6, resultado de parcerias da administração regional com a Secretaria do Meio Ambiente, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural e organizações não governamentais (ONGs) da região. Em troca, é pedido apenas que sejam doados materiais para ajudar a manter o ambiente, como sementes, adubos, saquinhos de plantar.

Inaugurado em 3 de julho e com 375 metros quadrados, o viveiro surgiu da necessidade de um local para abrigar mudas a serem usadas no reflorestamento de áreas próximo a córregos e nascentes da região administrativa, conta o administrador interino do Lago Norte e Varjão, Leandro Casarin. Em conjunto com ONGs, desde 2011, a administração mapeia os mananciais. O levantamento registrou 84 nascentes perto dos Córregos do Bálsamo, do Bananal, do Jerivá, de Olhos D’Água, do Palha, do Tamanduá, do Taquari, do Torto e do Urubu. “Próximo a cada um deles há uma comunidade rural e, às vezes, mais de 20 nascentes que formam o córrego”, destaca Casarin.

Escolas
O espaço também está aberto a visitas de escolas públicas e particulares. Mais de dez já o fizeram. As crianças participam de todo o processo do plantio, desde pôr as sementes nos saquinhos até transferi-las para o solo. “Esse contato na infância reflete positivamente no futuro”, diz o professor de 4º ano do ensino fundamental do Centro de Ensino nº 1 do Lago Norte Fábio Ultra. Em setembro, ele levou a turma ao viveiro. O passeio despertou a curiosidade sobre o assunto e resultou na criação de uma horta no colégio.

Para marcar visita ou solicitar uma oficina, basta que os coordenadores entrem em contato com a Gerência de Articulação da administração pelo telefone 3468-9401. O número é o mesmo para quem quiser pedir mudas.

Cuidado
O viveiro é cuidado pelo técnico agrícola e funcionário da administração regional Elvécio Dias Borges, que rega as mudas diariamente. Isso tem de ser feito por pelo menos quatro meses antes de elas serem transportadas para outro ambiente. O tamanho ideal para esse momento, ensina Borges, é de 30 centímetros, no mínimo. Algumas espécies podem levar até um ano para atingir essa estatura.

“Antes de serem plantadas, tem de ‘rustificar’ para ficarem fortes e não sofrerem”, ressalta. A técnica em questão consiste em expor as mudas já crescidas ao sol para se fortalecerem e não correrem o risco de não crescer depois do plantio.

Doação
Em novembro, a administração regional doou 200 mudas para o Plantio do Bosque do Atleta, evento do Ocupe o Lago. A proposta do movimento era recuperar parte de área degradada na orla do Lago Paranoá, mais especificamente na QL 13, conhecida como a Quebra da Treze.

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Auxílio mensal de R$ 150

Novos beneficiários do DF Social têm até 25/02 para abrir conta no BRB

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DF Social GDF BRB
Foto/Imagem: Divulgação/Sedes

A Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes-DF) selecionou 815 novas famílias beneficiárias do programa DF Social para abrirem a conta no Banco de Brasília (BRB) e terem acesso ao auxílio mensal de R$ 150. Para garantir o recebimento do próximo pagamento, é necessário que o cidadão tenha a conta social (não se trata de uma conta bancária comum) aberta até as 18h do dia 25 de fevereiro. Aqueles que não fizerem o procedimento no prazo estabelecido terão que aguardar nova rodada de contemplação.

A abertura da conta social deve ser realizada pelo aplicativo BRB Mobile. Basta seguir o passo a passo deste link.

Para saber se foi contemplado, o cidadão deve fazer a consulta no site GDF Social. No portal, em “Consulta DF Social”, é necessário informar CPF e data de nascimento do responsável financeiro, conforme declarado no Cadastro Único. Após esse procedimento, aparecerá mensagem na tela informando se a pessoa está ou não na lista de contemplados.

“O DF Social é um dos benefícios deste GDF que contribui para o combate à pobreza das famílias que mais precisam. Por isso, é fundamental que o cidadão acesse o site, verifique se foi contemplado e abra sua conta social para receber o valor já a partir de março”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra.

O DF Social é o programa de transferência de renda do Governo do Distrito Federal (GDF) que concede R$ 150 mensais às famílias de baixa renda residentes no Distrito Federal. Têm direito ao benefício os grupos com renda per capita de até meio salário mínimo inscritos no Cadastro Único. Para participar do programa, não é necessário solicitar a inclusão nas unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras). A seleção ocorre automaticamente, conforme priorização dos públicos descritos em lei e disponibilidade orçamentária.

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Especialistas alertam

Consumo de chás sem orientação pode ser prejudicial à saúde

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Ao Vivo de Brasília
chá e saúde
Foto/Imagem: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF

O consumo de chás é uma prática milenar, iniciada na China e disseminada por diversos países, inclusive no Brasil. Por aqui, os “chazinhos” são tradicionalmente indicados para tratar diversas condições de saúde e aliviar o estresse. Porém, o uso excessivo ou sem orientação de um profissional de saúde pode ter efeitos adversos, incluindo toxicidade para o organismo, como alerta a nutricionista da Gerência de Apoio à Saúde da Família (Gasf) da Secretaria de Saúde (SES-DF), Alana Siqueira. “O consumo indiscriminado de chás pode trazer sérios riscos à saúde, como agravamento de ansiedade, toxicidade, estresse, alterações na pressão arterial, impacto na fertilidade, gastrite, entre outros problemas”, explica.

De acordo com o farmacêutico da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 de Santa Maria, Felipe Melo, embora sejam naturais, os chás possuem contraindicações e podem interferir na eficácia de certos medicamentos. “Algumas plantas medicinais bastante conhecidas como o boldo e a erva de São João, por exemplo, podem prejudicar o efeito de anti-hipertensivos, antimicrobianos e sedativos. Isso porque o boldo pode aumentar o risco de hipotensão – pressão baixa – se consumido com o anti-hipertensivo. Já o chá de erva de São João, pode influenciar no metabolismo de antibióticos e de sedativos, podendo causar intoxicação”, alerta.

Para ele, o melhor é ter cautela e sempre perguntar ao profissional de saúde se o consumo de chás é seguro associado ao remédio receitado.

Intoxicação e danos ao fígado

O fígado é o principal órgão afetado pelo uso indiscriminado de infusões com plantas medicinais. A médica gastrohepatologista Daniela Carvalho, do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), explica que o consumo inadequado de chás pode desencadear reações hepáticas graves. “Os efeitos variam de inflamação e colestase – redução do fluxo biliar – a necrose hepática. Em casos mais severos, pode ser necessário um transplante de fígado”, diz.

Entre os sintomas indicativos de hepatotoxicidade estão dor abdominal, urina escura e icterícia – amarelamento da pele e dos olhos. “Esses sinais não devem ser ignorados e precisam de atenção médica imediata”, orienta a especialista.

Apesar dos inúmeros benefícios associados ao chá verde, a médica ressalta que seu consumo exagerado pode levar ao desenvolvimento de hepatite. “O chá verde, especialmente em altas doses ou em forma de cápsulas, tem sido relacionado a casos de hepatotoxicidade, como inflamação hepática do tipo hepatocelular”, explica. Segundo Daniela, a ingestão de ervas medicinais sem a devida orientação é uma das principais causas de lesão hepática induzida por substâncias.

Orientações

Na Farmácia Viva do Centro de Referência em Práticas Integrativas em Saúde (Cerpis) de Planaltina, os farmacêuticos orientam pacientes com prescrição para o uso de plantas medicinais. “Durante o atendimento, verificamos se o paciente conhece o fármaco e o motivo da prescrição. Após entender a necessidade, fornecemos a planta medicinal”, explica a farmacêutica e fitoterapeuta, Isabele Aguiar, que atua na chefia da Farmácia Viva.

Algumas plantas medicinais como capim-santo, erva-cidreira e manjericão são disponibilizadas sob demanda espontânea, necessitando que o usuário as solicite na Farmácia Viva. Por lá, a comunidade tem orientação em saúde sobre os métodos de preparo de chás e as quantidades seguras de consumo.

“Aqui, também fazemos medicamentos fitoterápicos e temos o atendimento direto para a comunidade, com orientação e disponibilização das plantas “in natura” para as preparações caseiras de infusão, decocção ou a maceração – diferentes formas de utilizar as plantas”, conclui.

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