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Distrito Federal tem 29,36% de índice de abstenção no 1º dia do Enem, diz Mercadante

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O primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no Distrito Federal teve 29,36% de índice de abstenção, o que corresponde a mais de 47 mil inscritos que deixaram de fazer a prova. Na capital federal, mais de 162 mil candidatos se inscreveram para participar do exame. O número foi apresentado na noite deste sábado (24) pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, durante coletiva de imprensa em Brasília.

No país, o índice de abstenção foi de 25,31%. O ministro falou que esse dado é menor do que o do Enem do ano passado. Paraíba teve o menor índice de abstenção, com 20,67%.

Mercadante informou que houveram 364 eliminações em todo o país, dentre os mais de 7,7 milhões de inscritos. Desses, 34 foram flagrados pelos detectores de metal com equipamentos eletrônicos e até ponto eletrônico, e apenas uma pessoa foi eliminada por postar fotos dentro do local de prova em redes sociais.

“Nós tivemos no primeiro dia de aplicação um grande êxito na prova do Enem. Não tivemos nenhum incidente que pudesse prejudicar a realização do exame, os participantes deram as condições adequadas para fazer a prova e estamos celebrando um grande Enem bem implantado, seguro e com todos os nossos procedimentos e planejamentos se desenvolveram como nós prevíamos”, disse Mercadante.

Atualizado em 08/11/2015 – 10:14.

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600 agentes e 200 escrivães

GDF reforça combate ao crime organizado com a nomeação de 800 novos policiais civis

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Ao Vivo de Brasília
PCDF
Foto/Imagem: Divulgação/Sinpol-DF

O Governo do Distrito Federal (GDF) formalizou a nomeação de 600 agentes e 200 escrivães para a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), aprovados no concurso de 2019, além de 250 policiais penais nesta terça (5), em uma cerimônia solene.

Realizado no auditório do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, o evento reuniu diversas autoridades, incluindo o governador Ibaneis Rocha (MDB), a vice-governadora Celina Leão (PP), o presidente da Câmara Legislativa do DF, Wellington Luiz (MDB), a deputada Doutora Jane (MDB), o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, o diretor-geral da PCDF, José Werick de Carvalho, e o secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha.

Em seu discurso, o governador justificou as nomeações para a Segurança Pública do DF em razão do enfrentamento às organizações criminosas, especialmente pelo trabalho desempenhado pelos policiais civis da capital da República.

“Nas cidades que foram tomadas pelo crime organizado não se vive mais com qualidade de vida nenhuma. As facções se espalharam por vários estados da nossa federação, fazendo com que as pessoas fiquem reféns dentro dos seus lares, coisa que, graças ao trabalho dos nossos policiais, temos conseguido controlar aqui no DF”, afirmou o governador.

O chefe do Executivo anunciou ainda que uma nova convocação para os demais policiais civis e penais aprovados no último concurso será feita em 2025, com o objetivo de preencher ainda mais vagas para a segurança pública na capital.

“Nesse governo já temos cinco mil contratações na área da polícia. Ainda é pouco, queremos mais, mas precisamos organizar a casa para poder fazer cada vez mais nomeações e atender a população do DF como ela merece”, ressaltou Rocha.

Perguntado sobre o restabelecimento da simetria salarial entre policiais civis e federais, Sandro Avelar afirmou que o governo está empenhado na pauta. “Há um esforço técnico em andamento. A área econômica do governo está atuando intensamente para viabilizar essa equalização salarial ao longo dos próximos anos de mandato”, explicou o secretário.

O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF), Enoque Venancio de Freitas, também esteve presente e destacou a relevância dessa conquista para a categoria. Segundo Enoque, a nomeação dos 800 novos policiais civis representa um avanço importante para a segurança pública no DF.

“Vemos esse movimento como um primeiro passo para a valorização da nossa carreira e seguimos confiantes de que o governador Ibaneis Rocha honrará sua promessa de campanha, trazendo a reestruturação salarial que garantirá a merecida simetria com a Polícia Federal”, completou Enoque.

Atualizado em 05/11/2024 – 18:43.

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No DF, é ação o ano inteiro

Profissionais da Atenção Primária à Saúde se unem no combate à dengue

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Ao Vivo de Brasília
Dengue mosquito Aedes aegypti
Foto/Imagem: Freepik

A Atenção Primária à Saúde (APS) intensificou as ações de combate ao Aedes aegypti, transmissor da dengue, no Distrito Federal. Atividades educativas para prevenir a proliferação do mosquito e reconhecer os sintomas da dengue passaram a ocorrer em escolas e estabelecimentos comerciais, além de terem sido incorporadas à rotina dos atendimentos nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e nas visitas domiciliares.

“Intensificar essas ações neste momento terá um impacto significativo na redução do número de focos do Aedes aegypti e, assim, no número de casos da doença. Com o esforço conjunto, vamos fazer a diferença e proteger a saúde de todos”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. A gestora ressalta a existência do “Plano de Contingência para Respostas às Emergências em Saúde Pública por Dengue, Chikungunya e Zika”, com ações previstas para 2024 e 2025, conforme a evolução dos números da doença.

Neste momento, o foco é educativo. Ao longo do mês de outubro, profissionais da APS receberam material informativo para ser distribuído em ações junto à população, como cartazes e cartilhas. “A educação em saúde é uma ferramenta essencial nesse processo, e os profissionais da Atenção Primária à Saúde têm um papel fundamental, orientando a população e incentivando a mobilização comunitária”, explica a gerente de Apoio à Saúde da Família, Simone Lacerda.

Vigilância epidemiológica

Apesar de o Distrito Federal ter registrado, em 2024, uma elevação de 873,5% no número de casos prováveis de dengue comparado a 2023, com 275.911 ocorrências, o momento atual mostra um cenário mais tranquilo. Agora, a cada semana, são cerca de 200 pacientes com suspeita da doença, mantendo a tendência de poucos números para o mês de outubro.

Porém, é necessário estar atento. “Neste momento, a nossa incidência de casos está dentro do esperado para esse período do ano. É diferente, por exemplo, do que nós vivemos ano passado, quando nesta época nós já estávamos acima do esperado”, explica o chefe da Assessoria da Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS), Victor Bertollo.

Ainda assim, a Secretaria de Saúde mantém a vigilância epidemiológica dos números, com novos boletins emitidos semanalmente. Mais ações de combate à dengue vão ocorrer para prevenir a doença. A pasta também realiza a vacinação de crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, conforme indicado pelo Ministério da Saúde.

Atualizado em 05/11/2024 – 11:52.

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