Secretaria de Cultura lança dois editais para programação das festas de fim de ano

As festividades de Natal e réveillon de Brasília em 2015 vão incentivar artistas locais e descentralizar as atividades ao longo de dezembro. Foi publicado nesta terça-feira (24), na página 58 do Diário Oficial do Distrito Federal, chamamento público para que músicos e conjuntos se candidatem a fazer parte da programação de fim de ano do governo.
São dois editais: um para escolher oito grupos, bandas ou músicos para os shows de réveillon na Prainha dos Orixás (Setor de Clubes Esportivos Sul, próximo à Ponte Honestino Guimarães – antiga Ponte Costa e Silva) e no Museu Nacional da República (Setor Cultural Sul, perto da Rodoviária do Plano Piloto); e outro para selecionar 12 corais, conjuntos orquestrais e madrigais para apresentar cantatas e concertos nas regiões administrativas do DF, a partir de 11 de dezembro. Os cachês para os 20 escolhidos totalizam R$ 168 mil.
Além disso, estão confirmadas participações da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro em dois concertos fora do Plano Piloto.
Cronograma
As inscrições para os editais podem ser feitas até 4 de dezembro. As propostas passarão por análise de comissão formada por três servidores da Secretaria de Cultura e duas pessoas da sociedade civil.
A previsão é que o resultado final saia entre 9 e 10 de dezembro para as cantatas e concertos nas regiões administrativas de Brasília, e entre 16 e 18 de dezembro para os shows de réveillon. Os selecionados serão conhecidos por meio do Diário Oficial do Distrito Federal e do site da Secretaria de Cultura.
A programação de fim de ano começa com o circuito itinerante de corais, madrigais e grupos sinfônicos pelas regiões administrativas, entre 11 e 23 de dezembro. No dia 31, ocorrerão duas festas simultâneas de réveillon. Na Prainha, haverá shows de quatro grupos locais (a serem definidos no processo de chamamento público), encerrando com apresentação da cantora Rita Beneditto, que participa com apoio da iniciativa privada. No Museu Nacional, também serão cinco atrações: quatro artistas locais e Baby do Brasil. No total, a pasta investirá R$ 650 mil em 16 atividades.
Chamamento público da Secretaria de Cultura para festas de fim de ano
Inscrições: de 25 de novembro (quarta-feira) até 4 de dezembro (sexta-feira)
Previsão de resultado das seleções: entre 9 (quarta-feira) e 10 (quinta-feira) de dezembro para as cantatas e concertos nas regiões administrativas de Brasília, e entre 16 (quarta-feira) e 18 (sexta-feira) de dezembro para os shows de réveillon
Início das apresentações: 11 de dezembro (sexta-feira)
Acesse os editais.

Auxílio mensal de R$ 150
Novos beneficiários do DF Social têm até 25/02 para abrir conta no BRB

A Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes-DF) selecionou 815 novas famílias beneficiárias do programa DF Social para abrirem a conta no Banco de Brasília (BRB) e terem acesso ao auxílio mensal de R$ 150. Para garantir o recebimento do próximo pagamento, é necessário que o cidadão tenha a conta social (não se trata de uma conta bancária comum) aberta até as 18h do dia 25 de fevereiro. Aqueles que não fizerem o procedimento no prazo estabelecido terão que aguardar nova rodada de contemplação.
A abertura da conta social deve ser realizada pelo aplicativo BRB Mobile. Basta seguir o passo a passo deste link.
Para saber se foi contemplado, o cidadão deve fazer a consulta no site GDF Social. No portal, em “Consulta DF Social”, é necessário informar CPF e data de nascimento do responsável financeiro, conforme declarado no Cadastro Único. Após esse procedimento, aparecerá mensagem na tela informando se a pessoa está ou não na lista de contemplados.
“O DF Social é um dos benefícios deste GDF que contribui para o combate à pobreza das famílias que mais precisam. Por isso, é fundamental que o cidadão acesse o site, verifique se foi contemplado e abra sua conta social para receber o valor já a partir de março”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra.
O DF Social é o programa de transferência de renda do Governo do Distrito Federal (GDF) que concede R$ 150 mensais às famílias de baixa renda residentes no Distrito Federal. Têm direito ao benefício os grupos com renda per capita de até meio salário mínimo inscritos no Cadastro Único. Para participar do programa, não é necessário solicitar a inclusão nas unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras). A seleção ocorre automaticamente, conforme priorização dos públicos descritos em lei e disponibilidade orçamentária.
Especialistas alertam
Consumo de chás sem orientação pode ser prejudicial à saúde

O consumo de chás é uma prática milenar, iniciada na China e disseminada por diversos países, inclusive no Brasil. Por aqui, os “chazinhos” são tradicionalmente indicados para tratar diversas condições de saúde e aliviar o estresse. Porém, o uso excessivo ou sem orientação de um profissional de saúde pode ter efeitos adversos, incluindo toxicidade para o organismo, como alerta a nutricionista da Gerência de Apoio à Saúde da Família (Gasf) da Secretaria de Saúde (SES-DF), Alana Siqueira. “O consumo indiscriminado de chás pode trazer sérios riscos à saúde, como agravamento de ansiedade, toxicidade, estresse, alterações na pressão arterial, impacto na fertilidade, gastrite, entre outros problemas”, explica.
De acordo com o farmacêutico da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 de Santa Maria, Felipe Melo, embora sejam naturais, os chás possuem contraindicações e podem interferir na eficácia de certos medicamentos. “Algumas plantas medicinais bastante conhecidas como o boldo e a erva de São João, por exemplo, podem prejudicar o efeito de anti-hipertensivos, antimicrobianos e sedativos. Isso porque o boldo pode aumentar o risco de hipotensão – pressão baixa – se consumido com o anti-hipertensivo. Já o chá de erva de São João, pode influenciar no metabolismo de antibióticos e de sedativos, podendo causar intoxicação”, alerta.
Para ele, o melhor é ter cautela e sempre perguntar ao profissional de saúde se o consumo de chás é seguro associado ao remédio receitado.
Intoxicação e danos ao fígado
O fígado é o principal órgão afetado pelo uso indiscriminado de infusões com plantas medicinais. A médica gastrohepatologista Daniela Carvalho, do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), explica que o consumo inadequado de chás pode desencadear reações hepáticas graves. “Os efeitos variam de inflamação e colestase – redução do fluxo biliar – a necrose hepática. Em casos mais severos, pode ser necessário um transplante de fígado”, diz.
Entre os sintomas indicativos de hepatotoxicidade estão dor abdominal, urina escura e icterícia – amarelamento da pele e dos olhos. “Esses sinais não devem ser ignorados e precisam de atenção médica imediata”, orienta a especialista.
Apesar dos inúmeros benefícios associados ao chá verde, a médica ressalta que seu consumo exagerado pode levar ao desenvolvimento de hepatite. “O chá verde, especialmente em altas doses ou em forma de cápsulas, tem sido relacionado a casos de hepatotoxicidade, como inflamação hepática do tipo hepatocelular”, explica. Segundo Daniela, a ingestão de ervas medicinais sem a devida orientação é uma das principais causas de lesão hepática induzida por substâncias.
Orientações
Na Farmácia Viva do Centro de Referência em Práticas Integrativas em Saúde (Cerpis) de Planaltina, os farmacêuticos orientam pacientes com prescrição para o uso de plantas medicinais. “Durante o atendimento, verificamos se o paciente conhece o fármaco e o motivo da prescrição. Após entender a necessidade, fornecemos a planta medicinal”, explica a farmacêutica e fitoterapeuta, Isabele Aguiar, que atua na chefia da Farmácia Viva.
Algumas plantas medicinais como capim-santo, erva-cidreira e manjericão são disponibilizadas sob demanda espontânea, necessitando que o usuário as solicite na Farmácia Viva. Por lá, a comunidade tem orientação em saúde sobre os métodos de preparo de chás e as quantidades seguras de consumo.
“Aqui, também fazemos medicamentos fitoterápicos e temos o atendimento direto para a comunidade, com orientação e disponibilização das plantas “in natura” para as preparações caseiras de infusão, decocção ou a maceração – diferentes formas de utilizar as plantas”, conclui.
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