Prevenção continua
Saiba o que muda e o que não muda após a vacinação contra a Covid-19
Não há o que discutir: o ano de 2020 foi marcado pela pandemia do novo coronavírus e a espera por uma vacina. Agora, com a imunização começando a ser aplicada em larga escala, muitas pessoas estão começando a respirar mais tranquilas. Porém, é muito importante entender que a vacina não é um milagre.
À medida que o número de pessoas vacinadas aumentarem, nossa rotina começará a ser alterada. Mas esse é um processo lento e gradual. A seguir, saiba o que muda e o que não muda com a vacinação. Confira conosco!
MUDA: a situação do sistema de saúde
O principal objetivo da vacina, ao menos nesse primeiro momento, é evitar as internações e mortes ocasionadas pelo novo coronavírus. Você já deve ter ouvido falar que a vacina tem eficácia geral de 50% contra a contaminação e 100% para casos graves e mortes, certo? Pois bem: isso significa que aproximadamente metade das pessoas que se vacinaram não vão pegar o novo coronavírus. Porém, nenhuma das que contraírem a doença desenvolverá sintomas graves.
É por esse motivo que as primeiras pessoas a serem vacinadas (além dos profissionais de saúde) são as que pertencem aos grupos de risco. O sistema de saúde está sobrecarregado, e não há insumos ou estrutura para atender a todos os casos graves que chegam aos hospitais no momento; embora a situação em Manaus seja um extremo, ela é também um reflexo de um problema enfrentado no país inteiro.
A vacinação, portanto, irá oferecer um respiro ao sistema. Com a diminuição dos casos graves, as UTIs e leitos não ficarão tão lotadas, e será possível atender os casos de quem ainda não foi imunizado com mais tranquilidade.
NÃO MUDA: as medidas de segurança
Quem está esperando a vacina para jogar fora as máscaras e as garrafinhas de álcool em gel pode esquecer. Em curto prazo, a chegada da vacina não muda nada nos cuidados de prevenção que tem sido recomendados. Ainda precisamos utilizar a máscara, praticar o distanciamento social e higienizar as mãos e superfícies com álcool.
Há alguns motivos para isso. Primeiramente, a vacinação é gradual. Alguns grupos etários só serão vacinados no segundo semestre, portanto ainda estão passíveis de contaminação. Além disso, estima-se que por enquanto não há vacina suficiente nem para os grupos prioritários, então é preciso esperar. Enquanto boa parte da população não estiver vacinada, não é possível abandonar os cuidados, se não o aumento de casos será incontrolável.
Outra questão a ser considerada é a janela imunológica. Em outras palavras, tomar a vacina hoje não significa que você está imune amanhã. A imunização leva um tempo para ser processado pelo organismo, e durante esse tempo você está tão vulnerável quanto uma pessoa que ainda não se vacinou.
Portanto, a palavra de ordem para esse ano deve ser a calma. Aos poucos todos se vacinarão e, ao atingir uma imunização de rebanho, é possível pensar em voltar à ‘vida normal’. Porém, por enquanto o ideal é manter os cuidados da mesma forma e evitar sair de casa, especialmente em lugares onde haja aglomeração.
Atualizado em 03/02/2021 – 09:29.
-
Dra. Michelle Zicker
Hepatite A pode ser prevenida com vacina e hábitos de higiene
-
Explorando sabores
Conheça 3 opções de restaurantes em Brasília para a criançada
-
Concurso 2712
Mega-Sena pode pagar prêmio de R$ 56 milhões neste sábado (13)
-
Portal de Imóveis BRB
Banco de Brasília lança plataforma 100% digital para compra de imóveis
-
Dra. Bruna Carone
Câncer de esôfago: tabaco e álcool são fatores de risco, alerta oncologista
-
Em 2024
Energia solar fotovoltaica no Centro-Oeste supera marco histórico
-
Dias 20 e 21 de abril
Conjunto Nacional oferece transfer e estacionamento a R$ 10 nos 64 anos de BSB
-
Segunda, 15 de abril
Semana começa com 492 oportunidades de emprego no Distrito Federal