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Arborização

Novacap plantará 150 mil árvores de diversas espécies até março

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Desde novembro, todas as manhãs, funcionários da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) vão ao Viveiro II da empresa, no Setor de Oficinas Norte, carregar um caminhão truck — com capacidade para transportar de 10 a 14 toneladas de material — com cerca de 500 mudas para plantio. Até agora 76.480 delas foram plantadas em 15 regiões administrativas: Brazlândia, Ceilândia, Itapoã, Jardim Botânico, Lago Norte, Lago Sul, Plano Piloto, Paranoá, Park Way, Recanto das Emas, Riacho Fundo II, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião e Taguatinga e também em parques e rodovias distritais e federais de Brasília.



O trabalho integra o programa de arborização 2015-2016. Criado em 1970, tem o objetivo de manter ativas as áreas verdes do Plano Piloto, além de incrementar a paisagem e melhorar a qualidade de vida no Distrito Federal.

A meta da empresa é plantar mais 80 mil árvores nas outras regiões até março. O chefe do Departamento de Parques e Jardins da Novacap, Rômulo Ervilha, explica que 75% das espécies são nativas do Cerrado. No viveiro são cultivados diversos tipos, como copaíba, ipê, pequi, quaresmeira, cagaita, ingá, jenipapo, amora, jabuticaba e mangueira. Diariamente até quatro caminhões levam as mudas para locais como parques, bosques, vias públicas e estacionamentos.

A escolha da destinação sempre começa com um levantamento em maio para identificar os lugares que receberão as árvores. “Averiguamos se o espaço é apropriado para o plantio, se foram construídas novas vias, se existe necessidade de plantar devido a um déficit”, exemplificou Ervilha. “As administrações também requisitam o serviço.”

Perfurador de solo
Na manhã do dia 3 deste mês, a operação ocorreu na Vila Planalto, no Plano Piloto, no Lago Norte e em Santa Maria. Para o chefe da Divisão de Implantação de Áreas Verdes da Novacap, Raimundo Cordeiro, a arborização melhora a qualidade de vida com um ar mais puro. “É uma série de vantagens”, resumiu. “Enriquece o microclima da região, traz sombreamento e proporciona cobertura vegetal sobre o solo.”

As equipes, formadas por seis pessoas, chegam aos locais e encontram prontos os buracos — com cerca de 60 centímetros de diâmetro e 60 centímetros de profundidade — cavados por um perfurador de solo. “Se for uma área urbanizada, o ideal é que a distância entre eles obedeça 10 metros, mas se for reflorestamento é mais próximo, 5 metros”, esclareceu o técnico agrícola da Novacap Cirilo Fonseca.

Próximo a cada planta colocada na terra é necessário um tutor, que são pedaços de madeira fixados para ampará-las no solo. As mudas demoram em média, dependendo da espécie, dez anos para alcançar a fase adulta.

O programa de arborização é sempre executado no período chuvoso — de outubro a fevereiro. Dependendo da estiagem pode se prolongar e ir até março, como ocorrerá neste ano, considerando-se a previsão meteorológica. “Podemos até plantar na seca, mas teríamos que irrigar no mínimo duas vezes por semana e são muitas plantas, mais de cem mil”, afirmou Cordeiro. Segundo ele, o período chuvoso é ideal porque a chuva se encarrega de molhar as mudas no solo: “A probabilidade de elas morrerem é muito pequena”.

Atualizado em 08/02/2016 – 13:02.

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