Distrito Federal
Final de semana terá vacinação e atendimento a pacientes com dengue

Quem precisa colocar a caderneta de vacinação em dia poderá ser atendido em 18 locais diferentes neste sábado (27). Equipes da Secretaria de Saúde (SES-DF) atuam em 15 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e em ações extramuros no Shopping Popular de Ceilândia, Administração Regional de Planaltina e Centro de Ensino Fundamental 3 de Sobradinho.
O atendimento será voltado a todas as faixas etárias, seguindo o calendário de vacinação e os públicos prioritários das campanhas de dengue e de gripe (influenza). A lista completa dos locais, com endereços, horários e vacinas disponíveis em cada ponto está disponível no site da pasta. Orienta-se levar documento de identificação e os registros de vacinas recebidas anteriormente. Não haverá vacinação no domingo (28).
Atendimento para dengue
Quem estiver com sintomas de dengue também terá várias opções de atendimento ao longo do fim de semana. As tendas de acolhimento localizadas no Guará, no Gama e no Paranoá funcionam 24 horas, de forma ininterrupta, inclusive aos domingo. Já as unidades de Planaltina, Ceilândia, Taguatinga, Vicente Pires, Samambaia e Plano Piloto atendem das 7h às 19h, diariamente. A lista completa com horários e endereços também está disponível no site da secretaria.
Além disso, a população do DF tem à disposição UBSs com horário ampliado no fim de semana. Já as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e os hospitais mantêm assistência 24h.

Autocuidado
Mês da mulher destaca a importância da radiologia para a saúde delas

O mês de março é um período que incentiva e promove a saúde das mulheres, reforçando o compromisso com o autocuidado na prevenção e diagnóstico de doenças mais comuns entre o sexo feminino. Apesar dos cuidados diários, algumas doenças, como o câncer de mama ou de ovário, não são visíveis a olho nu. E podem se desenvolver silenciosamente, sem sintomas perceptíveis nos estágios iniciais. É nesse momento que as técnicas radiológicas se tornam grandes aliadas, possibilitando diagnósticos precoces e tratamentos eficazes.
A professora Kezia Balena, coordenadora do Curso de Tecnologia em Radiologia da Estácio de Brasília, compartilha sua visão como mulher e profissional sobre a importância dos exames de imagem para a saúde feminina ao longo da vida: “Como mulher, sei que nosso corpo passa por diversas transformações ao longo dos anos, e os exames de imagem são aliados importantes em cada fase desse processo. Na fase adulta, quando muitas de nós estamos construindo carreiras e, talvez, uma família, os exames de imagem tornam-se ainda mais essenciais. A mamografia, por exemplo, passa a ser parte da nossa rotina de cuidados a partir dos 40 anos, ou antes, dependendo da nossa história familiar. Durante a gravidez, as ultrassonografias nos permitem acompanhar o desenvolvimento do bebê e garantir que tudo esteja correndo bem.”
“Na menopausa, os exames de imagem continuam fundamentais, ajudando a monitorar a saúde óssea por meio da densitometria, além de manter a vigilância contra o câncer de mama e outros problemas que podem surgir nesta fase. Em todas essas etapas, os exames de imagem nos proporcionam tranquilidade quando está tudo bem e a chance de agir rapidamente quando algo não está”, explica.
Segundo dados do Ministério da Saúde, são registrados mais de 73 mil novos casos anuais de câncer de mama e mais de 17 mil novos casos de câncer do colo do útero. Diante desse cenário, o Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia alerta que, para um diagnóstico precoce e correto, além do monitoramento das doenças, a qualificação e capacitação dos profissionais das técnicas radiológicas se tornam indispensáveis.
A professora também destaca exames essenciais que as mulheres devem realizar para manter a saúde em dia: “A mamografia é um dos mais importantes, sendo o principal método para a detecção precoce do câncer de mama, capaz de identificar lesões pequenas, antes mesmo de serem percebidas no autoexame. O ultrassom das mamas complementa a mamografia e é especialmente útil para mulheres jovens com mamas densas, onde a mamografia pode apresentar limitações. Juntos, esses exames formam uma rede de proteção, permitindo que cuidemos da nossa saúde de forma abrangente. A ultrassonografia transvaginal é outro exame essencial, pois permite visualizar detalhadamente o útero, os ovários e as estruturas adjacentes, ajudando a diagnosticar condições como miomas, cistos ovarianos, endometriose e até mesmo cânceres ginecológicos em estágio inicial.”
Papilomavírus humano
Câncer do colo do útero atinge 15 em cada 100 mulheres no Brasil

O câncer do colo do útero está entre os quatro mais incidentes no mundo, acometendo cerca de 15 a cada 100 mulheres no Brasil. Apesar do número alarmante, ele é um dos cânceres mais preveníveis, pois se desenvolve majoritariamente a partir do papilomavírus humano (HPV), transmitido, principalmente, por meio das relações sexuais.
Para que as futuras gerações atuem preventivamente e vivam livres dessa neoplasia, a Organização Mundial da Saúde (OMS) passou a liderar iniciativas que eliminem a doença globalmente até 2030. Sabe-se que, a cada 10 pessoas sexualmente ativas, oito delas já tiveram contato com o HPV, entretanto, apenas duas ou três vão persistir com o vírus e podem evoluir com alguma alteração.
“Atualmente, há dois tipos de vacinas disponíveis no país: a HPV4 e a HPV9, que previnem quatro e nove subtipos de vírus, respectivamente. A HPV9 passa a ser recomendada pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) como preferencial por aumentar a proteção contra as doenças associadas ao vírus. Ela é efetiva na redução de casos de cânceres do colo do útero, vulva, vagina, ânus, pênis, orofaringe e de verrugas genitais em ambos os gêneros, de 9 a 45 anos”, afirma a Dra. Michelle Samora, oncologista do Hcor.
Entretanto, a maioria dos casos de câncer do colo do útero é encontrada em populações com baixa situação socioeconômica, de acordo com a OMS. Por consequência, as pessoas têm falta de acesso às vacinas anti-HPV e serviços de saúde e tratamentos específicos.
“Enquanto a recomendação da OMS é que 90% da população de até 15 anos seja imunizada, aqui no Brasil registramos 75,81% nas meninas e 52,16% nos meninos. É necessário que existam mais ações de conscientização sobre a vacina, pois ela não instiga que as pessoas comecem a vida sexual mais cedo, mas ajuda a proteger quando decidirem iniciá-la.”
A Dra. Michelle reforça ainda que o diagnóstico precoce faz toda a diferença. Algumas lesões precursoras do câncer do colo do útero ou mesmo tumores iniciais, que não apresentam sintomas, são detectadas nos exames de rotina. “Quanto mais cedo o diagnóstico for realizado, mais eficaz é o tratamento e menores serão as sequelas”, finaliza a especialista.
-
#VacinaDF
Calendário de vacinação de rotina é maior aliado na prevenção de doenças
-
Ainda dá tempo
Trainee Obramax 2025: inscrições terminam neste domingo (16)
-
Loterias Caixa
Mega-Sena 2840 pode pagar prêmio de R$ 21 milhões neste sábado (15)
-
Boletim InfoGripe
Seis estados e o DF têm alta de síndrome respiratória grave em crianças
-
Receita Federal
Imposto de Renda 2025: veja regras e cronograma da declaração
-
13 de março
Dia Mundial do Rim alerta: cuidado com a saúde renal deve começar na infância
-
Sociedade Brasileira de Dermatologia
SBD faz alerta sobre os perigos do bronzeamento artificial
-
Autocuidado
Mês da mulher destaca a importância da radiologia para a saúde delas