Jovens transformam beco em horta vertical. Plantio das mudas será feito neste sábado

Com garrafas pet em mãos, crianças e adolescentes da Estrutural constroem pequenos vasos que comportarão flores e hortaliças a serem instalados a partir deste sábado (5) nas paredes do Beco da Esperança — entre os Conjuntos 5 e 3 da Quadra 3 da região administrativa. A ação, intitulada Horta no Beco, é liderada por jovens entusiastas da mudança da realidade do local e conta com o apoio do governo e da comunidade, que abraçaram a ideia de ter uma passagem, limpa, segura e, agora, cheia de verde, em uma horta vertical.
No lado de fora da sede do Coletivo da Cidade — associação social sem fins lucrativos conveniada à Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos —, um grupo faz furos para drenar a água pelas garrafas, enche-as com brita, acomoda o tecido que servirá como filtro e prepara a terra para receber as plantas. Dentro, em uma grande sala, outro decora os futuros vasos com fitas coloridas, desenhos e pinturas. “Essa é minha parte preferida”, declara a estudante do 6º ano Bruna Pereira, de 11 anos, uma das 200 pessoas atendidas diariamente pela entidade.
Antes de ser batizado de Beco da Esperança, o lugar era ponto de usuários de drogas, transbordo de lixo e fonte de preocupação para moradores vizinhos. Em setembro, foi revitalizado durante a Virada do Cerrado, programa continuado de educação ambiental e mobilização social da Secretaria do Meio Ambiente que começou naquele mês. A iniciativa partiu do Coletivo da Cidade e do projeto Observatório da Criança e do Adolescente e do Grupo de Trabalho pela Agricultura Urbana do DF, da entidade social Movimento Nossa Brasília.
“Antes, ninguém gostava de passar aqui, havia bichos mortos, muito lixo e um clima de insegurança”, conta a educadora do Coletivo da Cidade Dyarley Viana. Ela afirma que o maior fluxo de transeuntes é de mulheres, crianças e adolescentes atendidos em espaços sociais, como escolas e a própria associação.
Na época, foram plantadas 25 mudas doadas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) retirou o lixo e servidores da Administração Regional da Estrutural participaram do mutirão. Poucas semanas depois, o espaço entre muros continuou limpo, mas todas as plantas foram levadas. “As crianças ficaram arrasadas”, lembra Dyarley.
Força-tarefa
O esforço coletivo para revitalizar o beco terá novamente o apoio dos parceiros do primeiro mutirão. A Novacap doou 6 metros cúbicos de material orgânico com terra para a adubação, 200 mudas das chamadas ervas perenes, como zínias e tagetes coloridas, que têm alta durabilidade.
Durante a semana, a Gerência de Educação Ambiental do SLU passou de porta em porta para conscientizar os vizinhos da importância de manter a passagem limpa e livre de entulhos. No sábado (5), técnicos da autarquia ajudarão no plantio da horta vertical e na mobilização da comunidade para participar da iniciativa.
A estudante Natália dos Santos, de 16 anos, acompanhou todo o processo, desde maio, e garante que o lugar está irreconhecível. “Antes tínhamos medo de passar por lá, mas agora tem chão, pinturas, só faltam a horta e a iluminação”, pontua a moradora do Setor de Chácaras Santa Luzia. A concretagem ficou a cargo da Novacap, que investiu R$ 3,5 mil em pavimentação.
Na terça-feira (1º), o administrador regional da Estrutural, Evanildo Macedo, pediu à Companhia Energética de Brasília (CEB) orçamento para instalar duas luminárias. Segundo Macedo, desde que o beco passou a ser limpo com a ajuda dos 50 garis que fazem a varredura cotidiana nas redondezas, os moradores têm respeitado mais a área. Por isso, acredita o administrador, é preciso estimular e apoiar esse tipo de ação.
Planos futuros
Para 2016, o objetivo é transformar o local em um ponto de cultura. “Já fizemos oficinas de grafite, e a ideia é fazer outras e dar vida ao beco, ocupá-lo com arte”, adianta Dyarley, do Coletivo da Cidade. Outro projeto da associação social é criar um grupo de agricultura da Estrutural. “Queremos incentivar a cultura do cultivo consciente na comunidade.”
Horta no Beco — plantio e instalação de mudas
Em 5 de dezembro de 2015 (sábado)
Às 9 horas
Estrutural — Quadra 3, entre os Conjuntos 5 e 3
Gabriela Moll, da Agência Brasília

Auxílio mensal de R$ 150
Novos beneficiários do DF Social têm até 27 de abril para abrir conta no BRB

A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) selecionou 1.801 novas famílias beneficiárias do programa DF Social para abrir conta no Banco de Brasília (BRB) e ter acesso ao auxílio mensal de R$ 150. Para garantir o recebimento do próximo pagamento, é necessário que o cidadão tenha a conta social (não se trata de uma conta bancária comum) aberta até as 18h do próximo domingo (27).
Aqueles que não fizerem o procedimento no prazo estabelecido terão que aguardar nova rodada de contemplação. A abertura da conta social deve ser feita pelo aplicativo BRB Mobile. Basta seguir o passo a passo neste link.
Para saber se foi contemplado, o cidadão deve fazer a consulta no site GDF Social e confirmar se está entre os beneficiários. No portal, em Consulta DF Social, é necessário informar o CPF e a data de nascimento do responsável familiar, conforme declarado no Cadastro Único. Após esse procedimento, aparece mensagem na tela informando se a pessoa está ou não na lista de contemplados.
“Recebemos muitas mensagens de que as pessoas abriram as contas e não receberam o valor, mas ao investigar caso a caso, geralmente a pessoa não foi contemplada ou abriu a conta errada ou fora do prazo. Então, é importante que, antes de tudo, o cidadão verifique se foi contemplado. Depois disso, abra a conta correta e dentro do prazo”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. A abertura de contas dentro de um prazo específico é necessária para que o BRB confeccione o cartão e encaminhe à agência para busca posterior.
O DF Social é o programa de transferência de renda do Governo do Distrito Federal (GDF) que concede R$ 150 mensais destinado às famílias de baixa renda residentes no Distrito Federal. Têm direito ao benefício os grupos com renda per capita de até meio salário mínimo inscritos no Cadastro Único, entre outros critérios. A contemplação é feita por meio de seleção automática, cruzando critérios do programa com os cadastros únicos.
Terça-feira, 22 de abril
Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

As agências do trabalhador do DF oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.
A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.
O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.
Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.
Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
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