Marlana Silva
Exposição “Humanos” ocupa o restaurante Carpe Diem do Brasília Shopping

A artista plástica Marlana Silva apresenta a exposição “Humanos”, na galeria do restaurante Carpe Diem do Brasília Shopping, a partir de 30 de setembro.
A mostra vai proporcionar ao visitante uma viagem psico-áudio-visual, onde cada quadro poderá ser apreciado com uma música específica escolhida pela artista. O público poderá conferir os trabalhos até 14 de outubro de 2016.
A exposição tem como foco a condição humana, com toda sua beleza suas dores, vitórias, idiossincrasias, sentimentos e emoções. Celebrando a diversidade humana, em 14 obras, todas em óleo sobre tela. Influenciadas pelas obras de Salvador Dalí no seu surrealismo e na estética pelas pinturas renascentistas. Retratando em alguns quadros a interpretação de ensaios dos fotógrafos Haris Nukem e Lia de Paula, com quem a artista se identifica no caráter intenso, subversivo e poético.
A exposição situa-se num período pós-niilista e pós-abstracionista, buscando dessa vez (contrapondo os movimentos anteriores) formas definidas, figurativas, tendendo ao realismo, que indicam a necessidade do homem de expressar emoções e sentimentos, utilizando-se de reproduções quase fiéis da realidade, diferentes do caráter subjetivo predominante no período anterior. As mensagens são claras e buscam a forma como estrutura organizadora do caos.
A artista trás à tona também, dentre outras coisas a sua percepção, vivência e elaboração de fatos históricos, expondo seus sentimentos em relação a momentos importantes como as manifestações pelo impeachment da ex-presidente, a guerra da Síria e as olimpíadas de 2016.
Em 14 quadros de tamanhos variados, uma experiência única de contato com os mais variados sentimentos e emoções. Marlana se utiliza de imagens fortes intensificadas pela sensação de vulnerabilidade e fragilidade da nudez. Como pano de fundo o observador estará sendo estimulado auditivamente, por obras clássicas de Beethoven, Bach, Mozart, Puccini, Chopin, Tchaikovsky e Vivaldi, além de outras mais atuais, capazes de suscitar de forma inigualável as emoções mais recônditas.
A artista coloca em pauta o movimento atual de ressignificação das questões de gênero, preferencia sexual e das diferenças individuais, enaltecendo sua beleza e legitimidade. Foi capaz de captar algumas facetas do ser humano nessa nova era onde os conceitos pré-concebidos, rótulos e tentativas de estabelecimento de normas restritivas, já estão perdendo suas forças. Dando lugar ao novo, à diversidade, ao respeito e à aceitação.
A exposição “Humanos” te leva numa viagem emocionante através do inconsciente coletivo, passando pela vivência e percepção do observador, convergindo em direção às experiências mais intimas da artista.
Breve histórico da artista
Nascida em Brasília, Marlana Silva teve a oportunidade de morar em locais como: Salvador, Feira de Santana, Rio de janeiro, Ohio (EUA), Belo Horizonte e finalmente retornou a Brasília onde permanece até os dias de hoje. Todas as experiências e desafios ajudaram a construir sua personalidade marcante, intensa e passional, influenciando diretamente no seu estilo de trabalho.
Arteterapeuta e psicóloga, amplamente influenciada pelas teorias Jungianas. Participou da exposição Brasília 50 dimensões em dois momentos, o primeiro em setembro de 2008 e o outro em outubro de 2009. O projeto foi lançado em comemoração aos 50 anos de Brasília, no Espaço Renato Russo, na 508 sul. A idéia era que artistas de diferentes áreas – dança, teatro, artes visuais, design, música e moda – deixassem suas visões sobra a cidade com a ajuda dos próprios moradores. A artista produzia suas obras, in loco, abordando os observadores e criando obras inspiradas nas conversas estabelecidas por alguns minutos com cada um que teve a oportunidade de fazer parte da empreitada. Uma das obras dessa exposição encontra-se presente na atual: “Geração”.
A mesma fez parte da equipe do “Projeto Aconchego” de adoção tardia, que promove e auxilia a vinculação das crianças com seus pais adotivos. Esse trabalho baseava-se em técnicas de arte terapia e análises Junguianas. Tomou como referencia os trabalhos de Nise da Silveira, no hospital de saúde mental Pedro II (RJ), que inspiraram a exposição “imagens do inconsciente”, de obras dos seus pacientes. O trabalho com o grupo de crianças gerou muitas obras que podem ser vistas na sede do Projeto Aconchego e em sua dissertação na qual descrevia todo o processo utilizado, análises feitas e conclusões atingidas através da utilização da arte como instrumento terapêutico e catártico.
É Graduada em psicologia pela UNIP (Universidade Paulista); Pós-graduada em arteterapia pela FACIS (Faculdade de Ciências da Saúde de São Paulo); Com experiência de mais de 10 anos de clínica psicológica, como psicoterapeuta sistêmica familiar.
Exposição “Humanos” de Marlana Silva
Composta por 14 obras
Abertura para o público: 30 de setembro (sexta-feira), às 19h
Local: Restaurante Carpe Diem do Brasília Shopping
Visitação: de segunda a sábado, das 11h às 23h e domingo, das 12h às 22h
Entrada franca
Classificação livre

Até 9 de junho
Inscrições abertas para o 58º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

Na edição comemorativa de 60 anos do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, criado em 1965 por Paulo Emílio Salles Gomes, a mais tradicional e longeva mostra cinematográfica do país volta a ser realizada em setembro, com formato ampliado: serão nove dias de programação, com a inclusão de um longa-metragem a mais na Mostra Competitiva Nacional e na Mostra Brasília.
O anúncio das novidades para o 58º Festival de Brasília foi feito nesta terça-feira (6), durante coletiva de imprensa no hall do Cine Brasília, ocasião que também marcou a abertura das inscrições de curtas e longas-metragens nacionais para a seleção oficial do evento. Os interessados podem se inscrever pelo site oficial do Festival até 9 de junho.
A edição de 60 anos celebra a resiliência do festival, que se mantém como referência nacional, segundo o secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal e presidente do evento, Claudio Abrantes. “Nem a ditadura nem a pandemia conseguiram parar o Festival”, destacou, ao lembrar que as edições de 1972, 1973 e 1974 não foram realizadas por conta do regime militar.
Uma das principais mudanças nesta edição é o retorno ao mês de setembro. “É o período em que o Festival sempre aconteceu, com ipês floridos e sem chuvas. Do ponto de vista técnico, temos certeza de que o evento retoma o protagonismo que nunca deveria ter perdido entre os grandes festivais do país”, afirmou Abrantes.
Para Sara Rocha, coordenadora-geral do Festival, essa retomada só foi possível graças ao edital trianual que garantiu orçamento para as edições de 2024, 2025 e 2026: “O retorno a setembro é fundamental para o posicionamento estratégico do Festival no calendário nacional, e foi viabilizado pelo trabalho continuado ao longo desses três anos”.
Neste ano, o evento terá nove dias de duração, abrangendo dois fins de semana. Com isso, haverá mais exibições, oficinas e atividades culturais em diversas regiões do Distrito Federal, além das sessões no Cine Brasília.
Desde o ano passado, o Banco de Brasília (BRB) é o patrocinador master do Festival, o que também possibilitou a ampliação de formato e estrutura. “Foi o maior investimento já feito pelo banco no Festival, com foco na valorização das produções cinematográficas”, afirmou o gerente de patrocínios do BRB, João Eduardo Silveira.
Mostra Brasília
A Mostra Brasília também será ampliada, com mais dias de competição, maior número de filmes e aumento no valor dos prêmios. Serão exibidos dez curtas e cinco longas no decorrer de cinco dias. O valor total dos prêmios passa de R$ 240 mil para R$ 298 mil. O edital específico será lançado ainda nesta semana, mas as inscrições já estão abertas no site oficial do Festival.
Além das exibições e mostras paralelas, o 58º Festival de Brasília contará com a sétima edição do Ambiente de Mercado, voltado para pitchings e rodadas de negócios, com a presença de players nacionais e internacionais do setor audiovisual. Também será realizada, pelo segundo ano consecutivo, a Conferência Nacional do Audiovisual – fórum de debates sobre políticas públicas para o setor, com participação do público.
A programação completa do Festival será divulgada em 20 de agosto.
Cine Brasília
A estrutura do Cine Brasília será novamente ampliada para a edição de 2025, com pelo menos uma nova sala para exibições paralelas, além de espaços para oficinas e debates. O anexo previsto no projeto original de Oscar Niemeyer, que deve consolidar essa expansão de forma permanente, está em fase de viabilização. O edital para a construção será lançado nas próximas semanas.
“Essa área externa já é muito utilizada, mas agora é hora de consolidar esse espaço com salas menores de cinema e uma cinemateca que abrigue acervos de grandes nomes do cinema brasiliense, como o homenageado da sala, Vladimir Carvalho”, reforçou Claudio Abrantes. Ele também anunciou o lançamento de licitação para aquisição de um projetor 4K para o Cine Brasília.
Mostra 60 Anos do Festival
Como parte das comemorações pelos 60 anos do Festival, o Cine Brasília realiza, desta terça (6) até domingo (11), sempre às 18h, a mostra especial 1 Filme por Década, com entrada franca.
A seleção reúne seis filmes emblemáticos premiados com o Troféu Candango de Melhor Filme. Veja abaixo.
- Todas as Mulheres do Mundo(1966), de Domingos de Oliveira
- Nunca Fomos tão Felizes (1984), de Murilo Salles
- Que Bom te Ver Viva (1989), de Lúcia Murat
- Amarelo Manga (2002), de Cláudio Assis
- É Proibido Fumar (2009), de Anna Muylaert
- Temporada (2018), de André Novais de Oliveira
Transporte público
Mulheres com medida protetiva no DF terão acesso ao Passe Livre

Mulheres com medida protetiva e em situação de acolhimento terão direito ao Passe Livre no transporte público do Distrito Federal. O anúncio foi feito pelo governador Ibaneis Rocha durante a inauguração do Centro de Referência da Mulher Brasileira, no Recanto das Emas. A medida tem como objetivo facilitar o acesso delas aos serviços da Secretaria da Mulher e a esses centros, especialmente em momentos de vulnerabilidade.
“Determinei que todas as mulheres cadastradas com medidas protetivas, que precisarem do acolhimento da Secretaria da Mulher e das casas da Mulher Brasileira, terão direito ao Passe Livre no transporte público do Distrito Federal”, afirmou o governador. “É uma forma de garantir que essas mulheres possam acessar os serviços em um momento que pode ser de reconstrução de suas vidas.”
Além do Passe Livre, a iniciativa prevê o fortalecimento da articulação entre os serviços oferecidos, ampliando a proteção e a autonomia de quem está em situação de violência.
Ibaneis também destacou o papel da bancada federal na viabilização de recursos para obras de acolhimento às mulheres. Segundo ele, parte das verbas para as novas unidades veio de emendas parlamentares, complementadas por orçamento do próprio Governo do Distrito Federal (GDF).
“Não deixamos nenhuma obra parar. Quando os recursos federais não foram suficientes, colocamos dinheiro do nosso orçamento, porque sabemos da importância desses espaços de acolhimento e encaminhamento para as mulheres”, disse o governador, ao agradecer o apoio de senadores e deputados. “O ideal é termos uma Casa da Mulher Brasileira em cada uma das 35 regiões administrativas do DF. Lugares como Sol Nascente e Ceilândia ainda sofrem com altos índices de violência. Precisamos estar mais próximos dessas mulheres”, defendeu Ibaneis.
O modelo atual das casas, segundo o governador, segue um conceito mais descentralizado e acessível. “A proposta é que as unidades estejam próximas de onde as mulheres vivem, para que o acolhimento ocorra no momento em que elas mais precisam, com acesso a psicólogas, orientação jurídica, benefícios como o aluguel social e encaminhamento para o mercado de trabalho.”
Segundo a vice-governadora Celina Leão, a medida é essencial para que os direitos das mulheres possam ser exercidos de forma plena. “Essa determinação do governador Ibaneis é fundamental para garantir que as mulheres possam acessar serviços públicos que são essenciais, especialmente, em momentos de dor e vulnerabilidade. É mais um passo que damos para proteger as nossas mulheres, que precisam contar com o apoio do poder público para saírem de situações de violência”, afirmou Celina.
“Trata-se de uma medida do governador Ibaneis Rocha de grande importância para o atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica, garantindo a elas o acesso ao transporte público coletivo em todas as linhas de ônibus e metrô do DF, de forma que possam se deslocar mais facilmente para acessar os serviços públicos de saúde, segurança e assistência que precisarem buscar”, afirma o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves.
De acordo com a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, a medida vai garantir o acesso continuado aos tratamentos ofertados pelas unidades do Distrito Federal: “O atendimento psicossocial oferecido nas nossas unidades não acontece em um dia, ele tem uma sequência ao longo das semanas. Muitas mulheres falavam que não tinham dinheiro para pagar a passagem para dar andamento, porque o tratamento é de no mínimo 12 encontros, então era uma demanda que a gente estava identificando que prejudicava nos atendimentos. Elas começavam participando e depois acabavam abandonando por essa questão. Essa nova medida vem para solucionar esse problema”.
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