Pior que guerra
Mortes por Covid-19 no Brasil passam de 257 mil e casos somam 10,6 milhões

O número de pessoas que morreram por complicações da Covid-19 no Brasil subiu para 257.361. Em 24 horas, foram registradas mais 1.641 mortes.
Já o total de pessoas infectadas pelo novo coronavírus desde o início da pandemia chegou a 10.587.001. Em 24 horas, foram confirmados pelas autoridades sanitárias 59.925 novos casos.
Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite desta terça-feira (2). O balanço é produzido a partir de informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.
Há, ao todo, 862.392 pessoas com casos ativos da doença em acompanhamento por profissionais de saúde e 9.527.173 pacientes se recuperaram.
São Paulo
Desde ontem, o estado de São Paulo registrou 468 mortes provocadas pelo novo coronavírus, o maior número já registrado desde o início da pandemia. O estado soma 60.014 mortes por covid-19.
Essa foi a segunda vez, somente este ano, que o balanço ultrapassa a marca de 400 mortes por dia. Isso havia ocorrido no dia 9 de fevereiro, com 424 mortes. O maior número de mortes, até então, havia sido no dia 13 de agosto, quando foram registradas 455 óbitos.
Em entrevista a jornalistas nesta terça-feira, o governador de São Paulo, João Doria, admitiu que essa é a pior semana desde o primeiro caso registrado da doença. “Entramos na pior semana da covid-19 da história da pandemia, desde 26 de fevereiro [de 2020]. Isso não apenas em São Paulo, os demais estados também, eu tenho falado com governadores de outros estados. Há uma preocupação generalizada dos secretários de saúde”, disse o governador. Doria disse que não descarta nenhuma medida, inclusive um lockdown, para tentar conter o vírus.
Além do recorde de mortes, o estado de São Paulo registra, esta semana, um outro recorde: o de pessoas internadas em estado grave. O número de pessoas internadas em unidades de terapia intensiva (UTI) ultrapassou a marca de 7 mil, registro mais alto já registrado desde então. Só hoje, 7.410 pessoas estavam internadas em estado grave. No pico da doença, em julho do ano passado, o recorde de pessoas internadas era de 6.250. As taxas de ocupação dos leitos de UTI estão atualmente em 75,5% na Grande São Paulo e em 74,3% no estado e vêm crescendo também. Há uma semana, no dia 23 de fevereiro, as taxas estavam em cerca de 68%.
A maior parte desses pacientes em estado grave são atualmente jovens, segundo o Centro de Contingência do Coronavírus. “Nós tínhamos 80% dos pacientes, na primeira onda, que eram idosos e pessoas portadoras de doenças crônicas e obesas. O que temos visto hoje são pacientes mais jovens, cerca de 60% [do total de internados], na faixa de 30 a 50 anos, muitos dos quais sem qualquer doença prévia. São exatamente as pessoas que se sentem à vontade de sair e que acham que só vão perder olfato e paladar e que acabam perdendo a vida”, disse ontem o secretário da saúde Jean Gorinchteyn. “E o tempo que essas pessoas estão ficando nas unidades de terapia intensiva são também maiores. Antes a média era de 7 a 10 dias de internação. Hoje é de 14 a 17 dias, no mínimo”, acrescentou.
Estados
Liderados por São Paulo, os estados na lista de estados com mais mortes são Rio de Janeiro (33.176), Minas Gerais (18.645) e Rio Grande do Sul (12.654). As unidades da Federação com menos óbitos são Acre (1.020), Roraima (1.114), Amapá (1.144) e Tocantins (1.539).
Em número de casos, São Paulo também lidera (2.054.867), seguido por Minas Gerais (887.080), Bahia (689.454), Santa Catarina (681.391) e Paraná (656.410).

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