Investimento de R$ 18 milhões
Ceasa ganhará novos pavilhões para atendimento ao público

Importante ponto logístico de distribuição de produtos hortigranjeiros do DF, a Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa) coloca em prática um plano de expansão que promete abrir mercado para outros produtos. A novidade é que até o mês de outubro o espaço pretende inaugurar três pavilhões com 23 boxes de 14 metros de altura e 300 metros quadrados, cada. Além de aumentar a capacidade de armazenamento dentro do local, possibilitando incrementar o leque já amplo de mercadorias ofertadas, a expectativa é de que o novo empreendimento gere cerca de 200 empregos diretos. O processo licitatório de ocupação das unidades deve ocorrer em setembro.
“Esse projeto faz parte de um planejamento de muitos anos da Ceasa, nascendo da necessidade de ampliar seus espaços de comercialização”, explica Wilder da Silva Santos, presidente da Ceasa. “Há uma demanda muito grande no mercado de espaços de comercialização, ainda temos mais espaços aqui para construir novos boxes”, continua o gestor.
As obras dos três grandes galpões estão em fase adiantada, com cerca de 30 homens trabalhando no local. O asfalto que dará acesso às grandes estruturas, e que ocupa uma área de 5.466 m², já está quase finalizado, assim como o sistema de esgoto e drenagem. Na parte da alvenaria, tanto a área externa e interna dos três blocos estão na fase final de reboco e até o fim de semana será concluída a infraestrutura do telhado.
A nova área deve começar a operar já no final deste ano. O investimento do projeto é de R$ 18 milhões, recursos vindos da própria receita da empresa em cobranças com aluguéis de espaço. A construção dos três empreendimentos, segundo o presidente Wilder Santos, vai melhorar a logística na Ceasa quanto à carga e descarga dos produtos. Com 14 metros de altura, os três prédios vão dar mais agilidade nas operações do dia a dia. E evitar desperdício de alimentos.
“Esse tipo de estrutura permite receber e estocar produtos de forma vertical, paletizado (em cima de plataformas de madeira). É um novo jeito de armazenar produtos, tudo por meio de empilhadeira”, detalha. “Não vai mais ter aquela coisa de ficar passando mercadoria de uma caixa para outra. Quando você faz a carga e descarga dessa maneira acaba estragando o produto”, observa.
Segunda pista
Outra novidade é a construção de uma segunda pista dentro da central de abastecimento para melhorar o fluxo de veículos na saída. A via, localizada atrás da Ceasa, conduzirá os motoristas diretamente à Estrutural e deve ser executada a partir de setembro. O projeto já está no Departamento de Estradas e Rodagem (DER-DF). “É para melhorar a mobilidade aqui dentro, evitando congestionamento”, reforça o gerente de engenharia e infraestrutura, Hugo Matsuoka.
Com a experiência de quem frequenta a Ceasa há 25 anos, sendo dez deles como permissionário do espaço, Isaias José da Silva, dono de uma empresa na área de frigorífico, vê com bons olhos o projeto de expansão do lugar. “É muito bom, principalmente porque a ideia é trazer novos atacados para cá. Não é só ficar restrito a hortifrúti”, avalia.
Revitalização
Com o plano de expansão, a Ceasa, por meio de sua Seção de Manutenção, realizou neste primeiro semestre de 2019, um trabalho de revitalização do local, chamando a atenção dos locatários e visitantes. As ações de reparos e prevenção vão desde reformas nos forros de alguns dos pavilhões, passando pela conservação da rede elétrica, com a troca em 100% da iluminação do prédio, à limpeza total das canaletas que recebem águas pluviais. Também foram reformados quatro banheiros públicos e as rampas de acesso ao mercado, além de limpezas das bocas de lobo e consertos de encanações. “Temos como meta atender os permissionários e o público em geral, garantindo, dessa forma, um ambiente de qualidade”, comentou o chefe da manutenção da Ceasa, Márcio José.
Criada em 1971, a Ceasa nasceu da necessidade de se ter um local para que os produtores da cidade comercializassem seus produtos, atendendo de forma abrangente, a procura da comunidade por alimentos de qualidade a preços acessíveis, tanto no atacado, quanto no varejo. Atualmente, são 280 boxes, sendo 161 permissionários, alguns deles ocupando mais de uma unidade. Às segundas e quintas-feiras são os dois principais dias de comercialização no atacado, com cerca de 540 produtores trabalhando no local. No sábado, das 4h30 às 14h, quase 200 varejistas expõem seus produtos para a comunidade.

Até 9 de junho
Inscrições abertas para o 58º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

Na edição comemorativa de 60 anos do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, criado em 1965 por Paulo Emílio Salles Gomes, a mais tradicional e longeva mostra cinematográfica do país volta a ser realizada em setembro, com formato ampliado: serão nove dias de programação, com a inclusão de um longa-metragem a mais na Mostra Competitiva Nacional e na Mostra Brasília.
O anúncio das novidades para o 58º Festival de Brasília foi feito nesta terça-feira (6), durante coletiva de imprensa no hall do Cine Brasília, ocasião que também marcou a abertura das inscrições de curtas e longas-metragens nacionais para a seleção oficial do evento. Os interessados podem se inscrever pelo site oficial do Festival até 9 de junho.
A edição de 60 anos celebra a resiliência do festival, que se mantém como referência nacional, segundo o secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal e presidente do evento, Claudio Abrantes. “Nem a ditadura nem a pandemia conseguiram parar o Festival”, destacou, ao lembrar que as edições de 1972, 1973 e 1974 não foram realizadas por conta do regime militar.
Uma das principais mudanças nesta edição é o retorno ao mês de setembro. “É o período em que o Festival sempre aconteceu, com ipês floridos e sem chuvas. Do ponto de vista técnico, temos certeza de que o evento retoma o protagonismo que nunca deveria ter perdido entre os grandes festivais do país”, afirmou Abrantes.
Para Sara Rocha, coordenadora-geral do Festival, essa retomada só foi possível graças ao edital trianual que garantiu orçamento para as edições de 2024, 2025 e 2026: “O retorno a setembro é fundamental para o posicionamento estratégico do Festival no calendário nacional, e foi viabilizado pelo trabalho continuado ao longo desses três anos”.
Neste ano, o evento terá nove dias de duração, abrangendo dois fins de semana. Com isso, haverá mais exibições, oficinas e atividades culturais em diversas regiões do Distrito Federal, além das sessões no Cine Brasília.
Desde o ano passado, o Banco de Brasília (BRB) é o patrocinador master do Festival, o que também possibilitou a ampliação de formato e estrutura. “Foi o maior investimento já feito pelo banco no Festival, com foco na valorização das produções cinematográficas”, afirmou o gerente de patrocínios do BRB, João Eduardo Silveira.
Mostra Brasília
A Mostra Brasília também será ampliada, com mais dias de competição, maior número de filmes e aumento no valor dos prêmios. Serão exibidos dez curtas e cinco longas no decorrer de cinco dias. O valor total dos prêmios passa de R$ 240 mil para R$ 298 mil. O edital específico será lançado ainda nesta semana, mas as inscrições já estão abertas no site oficial do Festival.
Além das exibições e mostras paralelas, o 58º Festival de Brasília contará com a sétima edição do Ambiente de Mercado, voltado para pitchings e rodadas de negócios, com a presença de players nacionais e internacionais do setor audiovisual. Também será realizada, pelo segundo ano consecutivo, a Conferência Nacional do Audiovisual – fórum de debates sobre políticas públicas para o setor, com participação do público.
A programação completa do Festival será divulgada em 20 de agosto.
Cine Brasília
A estrutura do Cine Brasília será novamente ampliada para a edição de 2025, com pelo menos uma nova sala para exibições paralelas, além de espaços para oficinas e debates. O anexo previsto no projeto original de Oscar Niemeyer, que deve consolidar essa expansão de forma permanente, está em fase de viabilização. O edital para a construção será lançado nas próximas semanas.
“Essa área externa já é muito utilizada, mas agora é hora de consolidar esse espaço com salas menores de cinema e uma cinemateca que abrigue acervos de grandes nomes do cinema brasiliense, como o homenageado da sala, Vladimir Carvalho”, reforçou Claudio Abrantes. Ele também anunciou o lançamento de licitação para aquisição de um projetor 4K para o Cine Brasília.
Mostra 60 Anos do Festival
Como parte das comemorações pelos 60 anos do Festival, o Cine Brasília realiza, desta terça (6) até domingo (11), sempre às 18h, a mostra especial 1 Filme por Década, com entrada franca.
A seleção reúne seis filmes emblemáticos premiados com o Troféu Candango de Melhor Filme. Veja abaixo.
- Todas as Mulheres do Mundo(1966), de Domingos de Oliveira
- Nunca Fomos tão Felizes (1984), de Murilo Salles
- Que Bom te Ver Viva (1989), de Lúcia Murat
- Amarelo Manga (2002), de Cláudio Assis
- É Proibido Fumar (2009), de Anna Muylaert
- Temporada (2018), de André Novais de Oliveira
Transporte público
Mulheres com medida protetiva no DF terão acesso ao Passe Livre

Mulheres com medida protetiva e em situação de acolhimento terão direito ao Passe Livre no transporte público do Distrito Federal. O anúncio foi feito pelo governador Ibaneis Rocha durante a inauguração do Centro de Referência da Mulher Brasileira, no Recanto das Emas. A medida tem como objetivo facilitar o acesso delas aos serviços da Secretaria da Mulher e a esses centros, especialmente em momentos de vulnerabilidade.
“Determinei que todas as mulheres cadastradas com medidas protetivas, que precisarem do acolhimento da Secretaria da Mulher e das casas da Mulher Brasileira, terão direito ao Passe Livre no transporte público do Distrito Federal”, afirmou o governador. “É uma forma de garantir que essas mulheres possam acessar os serviços em um momento que pode ser de reconstrução de suas vidas.”
Além do Passe Livre, a iniciativa prevê o fortalecimento da articulação entre os serviços oferecidos, ampliando a proteção e a autonomia de quem está em situação de violência.
Ibaneis também destacou o papel da bancada federal na viabilização de recursos para obras de acolhimento às mulheres. Segundo ele, parte das verbas para as novas unidades veio de emendas parlamentares, complementadas por orçamento do próprio Governo do Distrito Federal (GDF).
“Não deixamos nenhuma obra parar. Quando os recursos federais não foram suficientes, colocamos dinheiro do nosso orçamento, porque sabemos da importância desses espaços de acolhimento e encaminhamento para as mulheres”, disse o governador, ao agradecer o apoio de senadores e deputados. “O ideal é termos uma Casa da Mulher Brasileira em cada uma das 35 regiões administrativas do DF. Lugares como Sol Nascente e Ceilândia ainda sofrem com altos índices de violência. Precisamos estar mais próximos dessas mulheres”, defendeu Ibaneis.
O modelo atual das casas, segundo o governador, segue um conceito mais descentralizado e acessível. “A proposta é que as unidades estejam próximas de onde as mulheres vivem, para que o acolhimento ocorra no momento em que elas mais precisam, com acesso a psicólogas, orientação jurídica, benefícios como o aluguel social e encaminhamento para o mercado de trabalho.”
Segundo a vice-governadora Celina Leão, a medida é essencial para que os direitos das mulheres possam ser exercidos de forma plena. “Essa determinação do governador Ibaneis é fundamental para garantir que as mulheres possam acessar serviços públicos que são essenciais, especialmente, em momentos de dor e vulnerabilidade. É mais um passo que damos para proteger as nossas mulheres, que precisam contar com o apoio do poder público para saírem de situações de violência”, afirmou Celina.
“Trata-se de uma medida do governador Ibaneis Rocha de grande importância para o atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica, garantindo a elas o acesso ao transporte público coletivo em todas as linhas de ônibus e metrô do DF, de forma que possam se deslocar mais facilmente para acessar os serviços públicos de saúde, segurança e assistência que precisarem buscar”, afirma o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves.
De acordo com a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, a medida vai garantir o acesso continuado aos tratamentos ofertados pelas unidades do Distrito Federal: “O atendimento psicossocial oferecido nas nossas unidades não acontece em um dia, ele tem uma sequência ao longo das semanas. Muitas mulheres falavam que não tinham dinheiro para pagar a passagem para dar andamento, porque o tratamento é de no mínimo 12 encontros, então era uma demanda que a gente estava identificando que prejudicava nos atendimentos. Elas começavam participando e depois acabavam abandonando por essa questão. Essa nova medida vem para solucionar esse problema”.
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