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Confira datas e locais

Xô, Aedes! GDF intensifica combate à dengue com fumacê nas cidades

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Fumacê combate à dengue
Foto/Imagem: Tony Winston/Agência Saúde-DF


O combate à dengue segue intenso pelo Governo do Distrito Federal (GDF) nesta segunda quinzena de janeiro. A aplicação do fumacê, uma das estratégias para reduzir a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, vai passar por 11 regiões administrativas: Recanto das Emas, Santa Maria, Gama, Brazlândia, Taguatinga, Ceilândia, Plano Piloto (Asa Sul), Cruzeiro, Lago Sul, Sudoeste e Samambaia.

A aplicação do inseticida de ultrabaixo volume (UBV) está sujeita às condições meteorológicas e não é feita quando está chovendo. Além disso, os técnicos vão às ruas preferencialmente das 4h às 6h e das 17h às 19h, conforme explica o diretor de Vigilância Ambiental do DF (Dival), Jadir Costa Filho. ‌A data e os endereços da aplicação podem ser conferidos abaixo.

Recanto das Emas
→ Segunda (15): quadras 12, 113, 115 300, 307, 308, 309, 311, 405, 511 e 801

Santa Maria
→ Terça (16):  QRs 117, 209, 210, 213, 308, 310, 313 e 418

Gama
→ Terça (16) e quinta (18): Quadra 5 do Setor Oeste; Residencial Paraíso; quadras 2, 8, 12 e 50 do Setor Leste; quadras 41, 42 e 43 do Setor Leste e Quadra 1 do Setor Sul

Brazlândia
→ Quarta (17): quadras 1 a 6 do Setor Norte; quadras 1 a 6 do Setor Veredas; quadras 33, 34, 35, 36 45, 46, 56 e 57 da Vila São José; quadras 7, 9, 11, 12, 13 e 21 do Setor Tradicional; quadras 1, 2 e 4 do Setor Sul; quadras 3 e 6 do Setor Tradicional

Taguatinga
→ Quarta (17): quadras  QNL 19, 23, 24 e 30; QNMs 34 e 40; Setor de Oficinas

Ceilândia
→ Quinta (18):  QNOs 3, 5, 7, 9 e 18; QNP 22, Vila Pelezinho e Chácara Nossa Senhora Aparecida

Asa Sul
→ Sexta (19): quadras 105, 109, 115, 204, 213, 304, 412, 414, 707 e 714

Cruzeiro
→ Sexta (19): Quadra 10 e quadras 3, 4, 7 e 8 do Cruzeiro Velho

Lago Sul
→ Sexta (19):  QL 20 e QIs 13, 23, 26 e 29

Sudoeste
→ Sexta (19): Quadra 102

Samambaia
→ Sábado (20): QRs 114, 318, 408, 410, 501, 502, 504, 506, 601 e 611.

Boletim epidemiológico

O primeiro boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde divulgado em 2024 apontou um aumento de 207% nos casos de dengue, o que reforçou a atenção da pasta sobre a doença. Foram notificados 2.054 casos prováveis entre 31 de dezembro de 2023 e 6 de janeiro deste ano, contra 669 casos de 31 de dezembro de 2022 a 6 de janeiro de 2023.

A Secretaria de Saúde (SES-DF) é a responsável pelo cronograma e aplicação do produto, considerado o último recurso no combate à dengue. Jadir Costa Filho explica:  “Ele funciona como uma espécie de bala de prata, serve para conter o foco, funciona como um bloqueio. A aplicação é feita de acordo com dados do boletim epidemiológico; são critérios técnicos”.

Para a população, é recomendável que, ao perceber a presença do veículo de aplicação do fumacê na rua, abra portas e janelas para o produto entrar. Isso torna o inseticida mais eficiente, uma vez que os mosquitos gostam de ambientes escuros, de sombra, e 94% das larvas são encontradas nos imóveis.

“O principal cuidado continua sendo a pessoa cuidar do jardim, do quintal, não deixar os recipientes acumular água”, ressalta o diretor da Dival. “Se cada um cuidar do seu espaço, vamos conseguir vencer a dengue.”

Entre janeiro e junho

Sazonalidade das doenças respiratórias alerta para cuidados com as crianças

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Ao Vivo de Brasília
doenças respiratórias
Foto/Imagem: Freepik

A sazonalidade das doenças respiratórias normalmente ocorre no Brasil entre janeiro e junho, acometendo, principalmente, crianças, idosos e pessoas com a imunidade mais baixa. A bronquiolite viral aguda (BVA) é a principal preocupação da área pediátrica, pois atinge crianças de até dois anos e é responsável pela maioria das internações deste período.

A bronquiolite viral aguda é uma infecção viral que acomete a parte mais delicada do pulmão dos bebês, os bronquíolos. Essas estruturas do organismo são a continuidade dos brônquios, que distribuem o ar para dentro dos pulmões.

O infectologista pediátrico do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Pedro Ribeiro Bianchini, lembra que é possível ter uma variação nos vírus circulantes, mas os principais são o vírus sincicial respiratório (VSR), o coronavírus SARS-CoV-2, rinovírus e metapneumovírus, além do vírus da influenza.

Sintomas

“Esses vírus têm uma distinção clínica muito difícil, pois apresentam sintomas semelhantes, e só é possível identificá-los com a realização de exames específicos, mas a condução clínica é semelhante, e em sua maioria sintomática, com medicação para febre e limpeza nasal”, orienta o médico. “A necessidade de outras medicações e até de internação e outros procedimentos, eventualmente necessários, é determinada apenas pelo pediatra, durante a avaliação clínica.”

Tratando-se de doença causada por vírus respiratórios, o quadro começa com um resfriado, obstrução nasal, coriza clara, tosse, febre, recusa nas mamadas e irritabilidade de intensidade variável.  Em um ou dois dias, esses sintomas evoluem para tosse mais intensa, dificuldade para respirar, respiração rápida e sibilância (chiado/chio de peito). Por vezes, pode haver sinais e sintomas mais graves, como sonolência, gemência, cianose (arroxeamento dos lábios e extremidades) e pausas respiratórias.

A orientação é que a família fique atenta aos sinais, principalmente nos bebês; e, em caso de evolução dos sintomas, busque imediatamente atendimento médico. “A criança pequena tem o seu sistema imunológico ainda em processo de amadurecimento, o que torna essa faixa etária, principalmente as crianças abaixo de 6 anos, mais predispostas ao adoecimento”, ressalta Bianchini.

Volta às aulas

O fato de a transmissão dos vírus respiratórios ser facilitada pela aglomeração de pessoas faz com que o retorno às aulas seja um momento de maior proliferação de doenças respiratórias, pois as crianças se juntam em um mesmo ambiente.

“As principais medidas para diminuir a chance de adoecimento incluem a atualização do cartão vacinal, e ressalto também a importância das vacinas contra covid-19 e coqueluche”, afirma o infectologista pediátrico. O profissional recomenda manter o hábito de fazer a higienização nasal diária e incentivar a criança a lavar as mãos com frequência, além de proporcionar uma alimentação equilibrada, sono saudável e fazer um acompanhamento regular com o pediatra.

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WhatsApp

GDF envia mensagens para incentivar vacinação contra o HPV

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Ao Vivo de Brasília
Vacina Papilomavírus Humano (HPV)
Foto/Imagem: Freepik

O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde (SES-DF), em parceria com a Secretaria de Economia (SEEC-DF), iniciou, neste mês, o envio de mensagens pelo aplicativo WhatsApp para lembrar pais e responsáveis sobre a vacinação contra o papilomavírus humano (HPV). O intuito é aumentar a proteção entre meninos e meninas de 9 a 14 anos, principal público.

O índice de cobertura vacinal de HPV no DF ainda não atingiu a meta de 90%, estipulada pelo Ministério da Saúde, principalmente ao observar o público masculino. O último levantamento da SES-DF indica que, em 2024, o percentual estava em 81,5% entre meninas e em 62,9% entre meninos. A meta é aumentar esses números e garantir que mais jovens fiquem protegidos.

A SES-DF lembra aos usuários que as mensagens enviadas não pedem informações pessoais, sigilosas ou restritas. No texto, será perguntado se o portador do número é responsável pelo jovem. Em caso positivo, a próxima pergunta aparece querendo saber se há uma previsão de levar a criança para vacinar.

“Trata-se de um serviço gratuito. Isso quer dizer que não há qualquer pedido de pagamento ou taxa. O foco das mensagens é unicamente lembrar, conscientizar e incentivar os responsáveis sobre a vacinação da criança ou do adolescente”, alerta a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio.

Na capital federal, a dose está disponível para jovens entre 9 e 14 anos, em mais de cem pontos de vacinação espalhados pelas regiões de saúde. A lista de locais pode ser conferida neste link.

Cobertura

A escolha por priorizar a dose contra o HPV é fundamentada em dados históricos de cobertura vacinal. A expectativa é atingir toda a população adolescente do DF considerada como público-alvo. O imunizante é uma medida preventiva, pois auxilia na redução de incidência de cânceres relacionados ao vírus.

“O HPV é o sexto imunobiológico considerado pela campanha de mensagens que o GDF implementou – uma abordagem alinhada às recomendações do Ministério da Saúde, que tem investido em canais digitais para disseminar informações sobre imunização e saúde pública”, explica a gerente de Qualidade na Atenção Primária da SES-DF, Lídia Glasielle de Oliveira Silva.

Sobre a doença

O papilomavírus humano infecta tanto a pele quanto a mucosa oral, genital e anal. Apesar de muitos casos serem assintomáticos, o HPV pode apresentar verrugas ou lesões. Estas, por sua vez, são capazes de evoluírem para um câncer, como o de colo do útero, vulva, vagina, ânus, pênis e orofaringe (parte da garganta que fica atrás da boca).

Embora a principal forma de transmissão ocorra por via sexual, com penetração desprotegida, ela também é possível por contato direto entre os órgãos genitais, sem penetração. Os sintomas podem incluir verrugas genitais, lesões precursoras de câncer, infecções respiratórias, coceira ou irritação, e dor associada às verrugas.

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