Dorie Zattoni
Veterinária alerta para prevenção do câncer de próstata em pets
Segundo o Conselho Federal de Medicina Veterinária, o câncer de próstata acomete cerca de 4% dos cães com mais de sete anos; se o pet não for castrado, esse número salta para 80%. Gatos também podem ser vítimas da doença.
Durante o Novembro Azul, campanha de conscientização que promove a prevenção do câncer de próstata em homens, a veterinária Dorie Zattoni, da Brazilian Pet Foods, alerta para a importância do diagnóstico precoce da doença em cachorros e gatos, sobretudo aqueles com idade mais avançada. “Eles estão suscetíveis a desenvolver a neoplasia. A detecção precoce da doença nesses animais pode ser decisiva para a qualidade e a longevidade de vida deles”, afirma a especialista.
Segundo ela, este tipo de câncer de próstata pode afetar tanto animais castrados quanto não castrados, embora seja mais comum entre os não castrados. “Assim como nos humanos, a doença nos pets pode ser silenciosa. Por isso, é fundamental acompanhar a saúde do animal e realizar exames de rotina, como o ultrassom abdominal e o toque retal”, diz ela.
Entre os principais sinais destacados por Dorie estão dificuldade para urinar, sangue na urina, perda de peso, dores na região lombar e letargia. Ela ressalta que o diagnóstico precoce aumenta as chances de tratamento eficaz e também alivia o desconforto e o sofrimento dos animais. A veterinária diz ainda que, em casos avançados, o câncer de próstata pode se espalhar para outros órgãos, como ossos e linfonodos, complicando ainda mais o quadro.
“A conscientização sobre o câncer de próstata em pets durante o Novembro Azul salva vidas e fortalece o vínculo entre tutores e bichinhos”, lembra Dorie. “Queremos alertar os tutores para a necessidade de estarem atentos à saúde do animal, além de enfatizar que exames regulares podem fazer toda a diferença”, finaliza.
Painel de Monitoramento das Arboviroses
Brasil registra mais de 6,5 milhões de casos prováveis de dengue em 2024
Dados do Painel de Monitoramento das Arboviroses indicam que o país contabiliza 6.590.575 casos prováveis de dengue ao longo de 2024. Pelo menos 5.872 mortes pela doença foram confirmadas e 1.136 seguem em investigação. O coeficiente de incidência brasileiro é de 3.245 casos de dengue para cada 100 mil habitantes.
O estado de São Paulo lidera o ranking em números absolutos, com 2,1 milhões de casos prováveis. Em seguida estão Minas Gerais (1,6 milhão), Paraná (653,8 mil) e Santa Catarina (348,5 mil). Já em relação ao coeficiente de incidência, o Distrito Federal aparece em primeiro lugar (9.876), seguido por Minas Gerais (8.233), Paraná (5.713) e São Paulo (4.841).
Monitoramento
O Ministério da Saúde informou ter intensificado ações de vigilância e controle de arboviroses em estados onde há aumento expressivo de casos. “Depois de Mato Grosso, chegou a vez de a pasta visitar Minas Gerais, e a previsão é que o trabalho chegue ao Espírito Santo na próxima semana, estado onde doenças como febre amarela e Oropouche preocupam as autoridades sanitárias.”
Em nota, o ministério destacou que o objetivo das ações é atualizar informações epidemiológicas, revisar estratégias de prevenção e controle e alinhar esforços com estados e municípios numa tentativa de conter a expansão das arboviroses.
“Os três estados enfrentam desafios específicos. Em Mato Grosso, os casos de chikungunya estão em alta, enquanto no Espírito Santo a arbovirose emergente febre do Oropouche teve aumento.”
“Minas Gerais, por sua vez, enfrenta o risco de aumento da febre amarela, com necessidade de ampliar a cobertura vacinal e reforçar a vigilância em primatas não humanos, que funcionam como sentinelas da circulação viral.”
Além do levantamento epidemiológico, a previsão é que as equipes técnicas atualizem dados sobre coberturas vacinais, estoques de vacinas e insumos laboratoriais, além de revisar métodos de análise de risco e identificar áreas prioritárias para ações de prevenção e controle.
Conta de luz
Bandeira tarifaria em dezembro de 2024 será verde, diz Aneel
A bandeira tarifária para o mês de dezembro de 2024 será verde, sem cobrança extra na conta de luz. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a mudança foi possível graças à “expressiva melhora das condições de geração de energia” no país.
“Nas últimas semanas, o período chuvoso mais intenso favoreceu a geração de energia hidrelétrica, com custo de geração inferior ao de fontes termelétricas – acionada mais frequentemente quando os níveis dos reservatórios estão baixos”, explica a Aneel.
Neste ano, a falta de chuva fez com que a Aneel acionasse a bandeira tarifária vermelha patamar 1 em setembro e a vermelha patamar 2 em outubro. Em novembro, foi acionada a bandeira tarifária amarela, com cobrança adicional na conta de luz de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos.
Criado em 2015 pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias reflete os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias, considerando fatores como a disponibilidade de recursos hídricos, o avanço das fontes renováveis, bem como o acionamento de fontes de geração mais caras como as termelétricas.
As cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração, sendo a bandeira vermelha a que tem custo maior, e a verde, sem custo extra.
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