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O alerta

Proteste: mau uso causa 1,2 mil explosões de panelas de pressão por ano no Brasil

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panela de pressão
Foto/Imagem: Pixabay


Levantamento da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) revelou que, a cada ano, ocorrem aproximadamente 1.2 mil explosões de panelas de pressão no Brasil. Em alguns casos, esses acidentes resultam em danos sérios, como destruição de móveis e eletrodomésticos, incêndios e ferimentos graves, com risco até de fatalidades.

Grande parte desses incidentes é atribuída ao uso incorreto do equipamento, incluindo a obstrução da válvula de pressão. Para reduzir esses riscos, a legislação brasileira exige que panelas de pressão tenham o selo de certificação do Inmetro, conforme Portaria Inmetro 419/2012. “O consumidor deve sempre verificar o selo do Inmetro e do Organismo de Certificação do Produto (OCP) antes de adquirir uma panela de pressão”, orienta Patrícia Falcão Bauer, conselheira da Associação Brasileira de Avaliação da Conformidade (Abrac).

Além disso, a Portaria Inmetro 398/2012 define os requisitos de segurança que panelas metálicas devem atender, de acordo com a norma ABNT NBR 11823. Esses testes incluem inspeções na borracha de vedação, válvula de segurança e orientações de uso, todas voltadas para proteger o consumidor.

“A maioria dos acidentes ocorre por mau uso, como exceder o nível máximo de líquido ou negligenciar a manutenção das válvulas de segurança e das vedações”, destaca a conselheira da entidade. Por isso, é altamente recomendável que os consumidores adquiram apenas produtos certificados e sigam à risca as instruções de uso para evitar acidentes.

Cuidados com panelas de pressão elétrica

As panelas de pressão elétricas também vêm ganhando popularidade, mas exigem cuidados de segurança semelhantes. A capacidade máxima de 2/3 do volume total (ou metade para alimentos que expandem) deve ser respeitada. Antes de cada uso, é importante verificar se as válvulas e a vedação estão limpas e desobstruídas. Posicione a panela em uma superfície estável, longe de crianças e animais, e, para abrir, libere a pressão adequadamente conforme o manual do produto.

“É essencial também usar apenas peças originais para manutenções, o que garante a segurança do usuário e aumenta a durabilidade do aparelho”, conclui Patrícia Falcão Bauer.

Sobre a Abrac

Fundada em 2009, a Associação Brasileira de Avaliação da Conformidade (Abrac) reúne os principais laboratórios e certificadoras acreditadas ao Inmetro e que são responsáveis pela avaliação da conformidade de produtos, sistemas que são oferecidos aos cidadãos. A avaliação da conformidade, operada pelos entes acima citados, tem por objetivo informar e proteger o consumidor, em particular quanto à saúde, segurança e meio ambiente; propiciar a concorrência justa; estimular a melhoria contínua da qualidade; facilitar o comércio internacional; e fortalecer o mercado interno, atuando em conjunto com os órgãos reguladores das atividades em âmbito nacional.

Painel de Monitoramento das Arboviroses

Brasil registra mais de 6,5 milhões de casos prováveis de dengue em 2024

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dengue Brasil
Foto/Imagem: Paulo Pinto/Agência Brasil

Dados do Painel de Monitoramento das Arboviroses indicam que o país contabiliza 6.590.575 casos prováveis de dengue ao longo de 2024. Pelo menos 5.872 mortes pela doença foram confirmadas e 1.136 seguem em investigação. O coeficiente de incidência brasileiro é de 3.245 casos de dengue para cada 100 mil habitantes.

O estado de São Paulo lidera o ranking em números absolutos, com 2,1 milhões de casos prováveis. Em seguida estão Minas Gerais (1,6 milhão), Paraná (653,8 mil) e Santa Catarina (348,5 mil). Já em relação ao coeficiente de incidência, o Distrito Federal aparece em primeiro lugar (9.876), seguido por Minas Gerais (8.233), Paraná (5.713) e São Paulo (4.841).

Monitoramento

O Ministério da Saúde informou ter intensificado ações de vigilância e controle de arboviroses em estados onde há aumento expressivo de casos. “Depois de Mato Grosso, chegou a vez de a pasta visitar Minas Gerais, e a previsão é que o trabalho chegue ao Espírito Santo na próxima semana, estado onde doenças como febre amarela e Oropouche preocupam as autoridades sanitárias.”

Em nota, o ministério destacou que o objetivo das ações é atualizar informações epidemiológicas, revisar estratégias de prevenção e controle e alinhar esforços com estados e municípios numa tentativa de conter a expansão das arboviroses.

“Os três estados enfrentam desafios específicos. Em Mato Grosso, os casos de chikungunya estão em alta, enquanto no Espírito Santo a arbovirose emergente febre do Oropouche teve aumento.”

“Minas Gerais, por sua vez, enfrenta o risco de aumento da febre amarela, com necessidade de ampliar a cobertura vacinal e reforçar a vigilância em primatas não humanos, que funcionam como sentinelas da circulação viral.”

Além do levantamento epidemiológico, a previsão é que as equipes técnicas atualizem dados sobre coberturas vacinais, estoques de vacinas e insumos laboratoriais, além de revisar métodos de análise de risco e identificar áreas prioritárias para ações de prevenção e controle.

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Conta de luz

Bandeira tarifaria em dezembro de 2024 será verde, diz Aneel

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bandeira tarifária dezembro 2024 - energia elétrica - Aneel
Foto/Imagem: Freepik

A bandeira tarifária para o mês de dezembro de 2024 será verde, sem cobrança extra na conta de luz. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a mudança foi possível graças à “expressiva melhora das condições de geração de energia” no país.

“Nas últimas semanas, o período chuvoso mais intenso favoreceu a geração de energia hidrelétrica, com custo de geração inferior ao de fontes termelétricas – acionada mais frequentemente quando os níveis dos reservatórios estão baixos”, explica a Aneel.

Neste ano, a falta de chuva fez com que a Aneel acionasse a bandeira tarifária vermelha patamar 1 em setembro e a vermelha patamar 2 em outubro. Em novembro, foi acionada a bandeira tarifária amarela, com cobrança adicional na conta de luz de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos.

Criado em 2015 pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias reflete os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias, considerando fatores como a disponibilidade de recursos hídricos, o avanço das fontes renováveis, bem como o acionamento de fontes de geração mais caras como as termelétricas.

As cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração, sendo a bandeira vermelha a que tem custo maior, e a verde, sem custo extra.

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