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Índice Geral de Cursos

Univates tem o melhor conceito de graduação entre 91 universidades

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Foto/Imagem: Lucas George Wendt
Nicole Morás

O Ministério da Educação (MEC) divulgou nesta sexta-feira, 23, o Índice Geral de Cursos (IGC) que avalia a qualidade das Instituições de Educação Superior no país e que aponta a Universidade do Vale do Taquari – Univates como a Universidade privada com o melhor conceito de graduação do Brasil entre as 91 universidades não públicas avaliadas. Na região Sul e no Rio Grande do Sul, a Univates ficou classificada como a terceira melhor universidade privada, em relação ao IGC.

No país, a Universidade figura como a sexta melhor universidade não pública. No IGC, a Instituição manteve a nota 4, considerada de excelência pelo MEC (numa escala de 1 a 5). Pouco mais de 20% das instituições do País alcançaram este índice de excelência (notas 4 e 5), ficando a maioria (63%) com conceito satisfatório (nota 3).

Para a reitora da Univates, professora Evania Schneider, o resultado é um reconhecimento ao trabalho conjunto de professores, estudantes e da Instituição na construção do conhecimento e na formação não apenas de profissionais, mas de cidadãos. “Neste último ciclo avaliativo, a Univates alcançou o melhor índice desde o início da avaliação em 2007 e esse desempenho vem sendo crescente nos últimos anos. Isso reforça que temos desenvolvido um excelente trabalho que integra o Ensino, a Pesquisa e a Extensão e impacta na qualidade das comunidades nas quais estamos inseridas”, avalia ela.

A vice-reitora e pró-reitora de Ensino, professora Fernanda Pinheiro destaca que o resultado alcançado chancela a qualidade dos cursos de graduação da Univates, a partir de critérios oficiais estabelecidos pelo Ministério da Educação. “Para quem busca um curso superior, é um indicativo importante na escolha da instituição de ensino. Se a Univates tem o melhor conceito de graduação entre as universidades privadas do país, se nossos cursos estão entre os melhores do Estado e do país, é porque currículo, aulas, professores, estrutura e experiências que são realizadas durante o percurso formativo de nossos estudantes contribuem de diferentes formas e em diferentes momentos para isso”, afirma Fernanda.

Ao todo, os resultados foram calculados para 2.070 instituições públicas e privadas do Brasil. Os dados do IGC divulgados nesta sexta-feira são referentes aos cursos avaliados no triênio 2017 a 2019. Também foram consideradas informações dos programas de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado). O pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, professor Carlos Cândido da Silva Cyrne, acrescenta que a avaliação reitera o compromisso da Universidade com a pesquisa de qualidade que é difundida por todo o Brasil.

Melhores cursos do país

Além do IGC, que é o indicador de qualidade do Ministério da Educação para as instituições de Ensino Superior, o MEC também divulga o resultado por curso por meio do Conceito Preliminar de Curso (CPC). O CPC apresenta dados de abrangência nacional, de forma que é possível estabelecer análises segmentadas. Os dados mais recentes são de dezembro de 2020 e também referentes aos cursos avaliados em 2019. Eles indicam que, entre as universidades avaliadas, os cursos de Educação Física (bacharelado), Farmácia e Nutrição da Univates foram considerados pelo CPC como os melhores cursos de todo o Brasil nas suas áreas.

Entre todos os cursos avaliados no Rio Grande do Sul, dos dez melhores cursos de instituições privadas, quatro são da Univates: Educação Física, Engenharia de Produção, Farmácia e Nutrição.

Foram mais de oito mil cursos avaliados no Brasil, e o bacharelado em Educação Física está entre o seleto grupo dos 10 cursos com nota mais alta no País. Já o curso de Farmácia figura entre os 10 cursos que alcançaram a nota mais alta no Estado.

Os cursos de Engenharia de Produção e Nutrição também figuram entre os 10 cursos com notas mais altas entre as instituições privadas do Rio Grande do Sul.

Todos os cursos da Univates avaliados em 2019 tiveram Conceito CPC 4 ou 5, que em uma escala de 1 a 5, indica conceito de excelência.

Cursos avaliados (todos presenciais) e conceitos:

  • Educação Física (bacharelado) – 5
  • Farmácia – 5
  • Nutrição – 5
  • Engenharia de Produção – 5
  • Engenharia de Controle e Automação – 5
  • Enfermagem – 4
  • Estética e Cosmética – 4
  • Biomedicina – 4
  • Fisioterapia – 4
  • Engenharia Mecânica – 4
  • Medicina – 4
  • Odontologia – 4
  • Engenharia Química – 4
  • Engenharia Civil – 4
  • Engenharia Ambiental – 4
  • Engenharia de Alimentos – 4
  • Engenharia Elétrica – 4
  • Arquitetura e Urbanismo – 4
  • Engenharia da Computação – 4

Saiba mais

O Índice Geral de Cursos (IGC) é o indicador de qualidade do MEC que avalia a qualidade das Instituições Como indicador de qualidade, o IGC integra o conjunto de procedimentos e instrumentos diversificados que avalia as instituições de ensino, de acordo com o que prevê a Lei do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). No cálculo do IGC 2019, além do CPC, também foram consideradas informações dos programas de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado).

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Caderneta atualizada

Saúde nas Escolas busca ampliar vacinação entre crianças e adolescentes

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Ao Vivo de Brasília
Vacinação Saúde nas Escolas
Foto/Imagem: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF

Para promover a saúde e prevenir doenças, escolas públicas de todo o país se mobilizaram, nesta segunda quinzena de abril, para atualizar a caderneta de vacinação dos estudantes atendidos pelo Programa Saúde nas Escolas (PSE). A ação envolve mais de 27 milhões de alunos de cerca de 110 mil escolas em 5.544 municípios. No Distrito Federal, mais de 365 mil estudantes de 9 a 14 anos da rede pública foram beneficiados, e a campanha de intensificação na capital federal seguirá até novembro.

A diretora de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante, da Secretaria de Educação (SEEDF), Larisse Cavalcante, destaca que a adesão ao Programa Saúde na Escola para o ciclo 2025/2026 foi a maior da história do DF, com um aumento de 25% em relação ao biênio anterior. “A expectativa é fortalecer o planejamento conjunto entre a UBS [Unidade Básica de Saúde] e a unidade escolar de cada território, com o objetivo de ampliar a cobertura vacinal. Dessa forma, as escolas estarão engajadas em desenvolver a temática da vacinação como um conteúdo transversal a várias disciplinas, contribuindo para o combate à desinformação e a orientação sobre sua importância”, afirma.

Dados da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) mostram que, entre 10 e 22 de março — período em que a vacinação foi antecipada —, foram aplicadas 1.764 doses de vacinas nas escolas. Desse total, 1.313 doses (74,4%) foram administradas em crianças e adolescentes de até 18 anos. Ao todo, 1.191 pessoas foram vacinadas, sendo 852 delas crianças e adolescentes nessa faixa etária. A estratégia de vacinação escolar não possui meta definida.

“A vacinação nas escolas ocorre de maneira articulada entre equipes de saúde e educação, seguindo etapas que envolvem planejamento, mobilização familiar, execução e monitoramento dos resultados”, explica a coordenadora de Atenção Primária à Saúde da SES-DF, Sandra Araújo. Segundo ela, esta ação desempenha um papel fundamental na ampliação da cobertura vacinal entre crianças e adolescentes, por isso, a mobilização das famílias e o acompanhamento sistemático das ações fortalecem o vínculo entre os serviços públicos e a comunidade escolar, com o intuito de promover a conscientização coletiva sobre a importância da imunização.

Como funciona?

O trabalho de vacinação nas escolas segue um fluxo organizado. Primeiro, são identificadas as escolas prioritárias, selecionadas com base em critérios como a cobertura vacinal da região, o tamanho da instituição, a vulnerabilidade social e a adesão ao Programa Saúde na Escola. Em seguida, ocorre a articulação prévia com as escolas: as equipes das unidades básicas de saúde (UBSs) entram em contato com a direção para alinhar datas, espaço físico e o fluxo de atendimento.

Após essa etapa, é feito o agendamento das ações de vacinação, que acontecem em ciclos ao longo do ano, com foco na atualização da caderneta vacinal e na aplicação de doses de campanhas específicas, como as de HPV, meningite e gripe. As famílias também são mobilizadas, com o apoio das escolas, que reforçam a importância da vacinação e orientam sobre o envio da caderneta e do termo de autorização assinado. Na fase de execução, as equipes da UBS se deslocam até as escolas com os insumos, vacinas e equipamentos de segurança.

Após a vacinação, os dados são registrados nos sistemas oficiais. Por fim, é feito o monitoramento dos resultados, e, caso haja alta recusa ou ausência significativa, as equipes podem retornar em outra data ou convocar os estudantes para vacinação nas UBSs.

Programa Saúde nas Escolas

O programa, que já existe há 18 anos, visa estreitar os laços entre as unidades de saúde e de educação por meio de ações educativas, como campanhas de vacinação, escovação dentária, atividades de combate à dengue, palestras e outras atividades, sempre com uma linguagem adequada à faixa etária dos alunos. As ações são promovidas pelas secretarias de Educação e de Saúde, contribuindo para a formação integral e para a ampliação do acesso aos serviços de saúde pública.

Até o momento, o Distrito Federal possui 632 colégios inscritos no Programa Saúde na Escola, uma iniciativa conjunta dos ministérios da Educação e da Saúde para a promoção e prevenção em saúde.

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Conta de luz mais cara

Aneel anuncia bandeira tarifária amarela para o mês de maio de 2025

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Ao Vivo de Brasília
Bandeira tarifária maio 2025
Foto/Imagem: Freepik

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que a bandeira tarifária para maio de 2025 será amarela. Isso significa que os consumidores de energia elétrica terão custo de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos. O anúncio ocorreu devido a redução das chuvas em razão da transição do período chuvoso para o período seco do ano. As previsões de chuvas e vazões nas regiões dos reservatórios para os próximos meses ficaram abaixo da média.

Desde dezembro de 2024, a bandeira tarifária permanecia verde, refletindo as condições favoráveis de geração de energia no País. Com o fim do período chuvoso, a previsão de geração de energia proveniente de hidroelétrica piorou, o que nos próximos meses poderá demandar maior acionamento de usinas termelétricas, que possuem energia mais cara.

Implementado pela Aneel em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias é uma ferramenta essencial de transparência, permitindo que os consumidores acompanhem, mês a mês, as condições de geração de energia no País.

Com o acionamento da bandeira amarela em maio de 2025, a Aneel reforça que é crucial manter bons hábitos de consumo para evitar desperdícios e contribuir para a sustentabilidade do setor elétrico.

Saiba mais sobre as bandeiras tarifárias

Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.

Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos de R$ 1,885 (bandeira amarela), R$ 4,463 (bandeira vermelha patamar 1) e R$ 7,877 (bandeira vermelha patamar 2) a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. De setembro de 2021 a 15 de abril de 2022, vigorou uma bandeira de escassez hídrica de R$ 14,20 extras a cada 100 kWh.

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