Terracap replanta 1 milhão de árvores; agência já repôs três vezes a flora eliminada

Para garantir a recuperação da flora nativa em porções do território degradadas pela extração de matéria-prima, a Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) faz a compensação florestal em pontos específicos de Brasília. O plantio em grandes quantidades (antes eram pequenas e em espaços menores) começou em 2013, durante o período chuvoso. Desde então, após ter retirado cerca de 300 mil plantas deáreas públicas, a empresa já plantou 1 milhão de novas árvores.
Onde funcionava a antiga Rodoferroviária de Brasília — entre a Via Estrutural e a Cidade do Automóvel —, colocaram-se mais de 300 mil mudas do Cerrado. São 180 hectares, dos quais 100 reflorestados. As plantas vieram de São Paulo e de Minas Gerais, e o custo para o governo foi de R$ 5 milhões. Com o início das chuvas em 2015, a Terracap pretende incluir ali mais 100 mil mudas até janeiro.
O espaço pertence ao Exército Brasileiro, mas um acordo técnico entre os governos federal e local permitiu a continuação do plano de reflorestamento. Dessa região, em 1960, foram tirados os recursos naturais para a construção de parte da DF-003, conhecida como Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia).
Entre as cerca de 45 espécies encontradas estão acácias, aroeiras, ipês, ingás e jacarandás. Com o replantio, antigos moradores voltaram ao habitat. “São carcarás, cascavéis, antas, corujas, garças, pica-paus”, enumera o chefe da Gerência de Meio Ambiente da Terracap, Albatênio Granja.
Os locais que devem receber as novas árvores são sugeridos pela Terracap ao Instituto Brasília Ambiental (Ibram). No Parque da Península, no Lago Sul, por exemplo, o objetivo da agência é plantar 120 mil mudas, se o órgão ambiental autorizar. Depois, técnicos da empresa devem fazer a manutenção delas por dois anos. Em 2014, também foram colocadas cerca de 600 mil mudas na Floresta Nacional de Brasília.
Lodo
Desde 2004, parte do lodo de esgoto produzido pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) é usada em ações de recuperação de áreas degradadas, como onde ocorre o projeto da Terracap. “São pelo menos 12 regiões recuperadas ou em recuperação em todo o DF”, afirma Leiliane Saraiva Oliveira, coordenadora de Operações da Unidade de Gerenciamento de Lodo de Esgoto da Caesb.
O resíduo — que chega a 320 toneladas por dia — é o principal produzido durante o processo de tratamento de esgotos sanitários. “Apresenta elevado teor de matéria orgânica e nutrientes”, explica Leiliane. Como as áreas florestais não têm caráter alimentício, esse lodo apresenta baixo risco em relação a metais e outros organismos tóxicos.
Por isso, segundo a coordenadora, reusar o lodo como fertilizante e condicionador de solos em repovoamentos florestais é uma alternativa vantajosa do ponto de vista econômico e ambiental. A prática permite, ao mesmo tempo, a destinação final adequada do lodo de esgoto e a recuperação de solos degradados.
Além da autorização ambiental referente ao projeto da antiga rodoferroviária, a Caesb tem outra correspondente à recuperação da Cascalheira Rajadinha, em Planaltina. A companhia também faz o levantamento de outras áreas passíveis de recuperação.
Legislação
No DF, proprietários ou empresas que extraem espécies de árvores nativas devem replantar 30 árvores para cada uma erradicada e fazer a manutenção das mudas por dois anos. A base legal para a cobrança está prevista no Decreto n° 23.585, de fevereiro de 2003.
A compensação florestal é parte do licenciamento das áreas e funciona como contrapartida paga pelo empreendedor por conta dos impactos ambientais causados. Desde 2012, o Ibram exige objetividade e rapidez nas compensações. No mesmo ano, o instituto, por meio da Instrução nº 50, estabeleceu critérios para análise da possibilidade de converter parte do plantio de mudas em prestação de serviços, doação de equipamentos ou execução de obras.
Gabriela Moll, da Agência Brasília

A partir de 11 de maio
Funcionamento do Metrô-DF será ampliado até 21h30 aos domingos

O governador Ibaneis Rocha anunciou a ampliação do horário de funcionamento da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) aos domingos. A partir de 11 de maio, a população poderá usufruir do transporte público das 7h às 21h30 nestes dias, enquanto atualmente o horário era das 7h às 19h.
Aumentar o horário de funcionamento das 19h para as 21h30 é uma sensibilidade do Governo do Distrito Federal (GDF) com a população e os trabalhadores, explica o governador Ibaneis Rocha: “Em conversa com o Handerson Cabral [presidente do Metrô-DF], alteramos esse horário para que os trens do metrô, a partir deste domingo das mães, passem a circular até 21h30, atendendo essa proposta das pessoas que precisam utilizar o transporte público [até mais tarde] também aos domingos”.
Com a determinação do governador, o novo horário de funcionamento do Metrô-DF passa a ser o seguinte:
– De segunda a sábado: das 5h30 às 23h30
– Aos domingos: das 7h às 21h30
– Feriados: das 7h às 19h
Inscrições até 04 de maio
IGESDF abre novo processo seletivo para enfermeiros; confira os cargos

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGESDF) responsável pela gestão do Hospital de Base (HBDF), Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Hospital Cidade do Sol (HSol) e pelas 13 Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) abriu inscrições para processo seletivo de cadastro reserva em dois cargos: Técnico em Enfermagem – UTI Pediátrica e Enfermeiro Administrativo – Educação Permanente. As oportunidades são destinadas a profissionais com formação específica e experiência comprovada na área.
Para a função de Técnico em Enfermagem – UTI Pediátrica, a carga horária mínima semanal é de 36 horas, com remuneração bruta de R$ 2.818,34. Entre os benefícios oferecidos estão auxílio transporte, alimentação (conforme Acordo Coletivo de Trabalho), clube de benefícios, abono semestral e folga no aniversário.
Já para a vaga de Enfermeiro Administrativo – Educação Permanente, a carga horária mínima é de 40 horas semanais, e a remuneração bruta é de R$ 5.187,84. Os benefícios são os mesmos ofertados para ambas as funções.
Requisitos
Entre as exigências para Técnico em Enfermagem estão diploma reconhecido pelo MEC, registro no COREN/DF, experiência mínima de seis meses em UTI Pediátrica e Unidade de Cuidados Paliativos, além de cursos específicos para cuidados de pacientes pediátricos críticos e paliativos.
Para a vaga de Enfermeiro Administrativo, é necessário possuir diploma de Enfermagem, pós-graduação em área da saúde, registro no COREN/DF e experiência de seis meses na área assistencial e na educação em saúde. Requisitos desejáveis incluem residência na área de saúde, experiência em simulação realística e atuação em Pediatria ou Oncologia.
Inscrições
As inscrições para ambos os cargos serão realizadas no período de 28 de abril de 2025 até 04 de maio de 2025. Os interessados devem acessar os editais e realizar a inscrição no site oficial do processo seletivo do IGESDF.
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