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Reforço no abastecimento de água

Sistema Produtor Corumbá 4 está com 47% das obras concluídas

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As obras das estações de captação e de tratamento de água do Sistema Produtor Corumbá 4 estão 47% concluídas. A expectativa é que a construção esteja pronta em 2017, e que em 2018 o reservatório abasteça 1,3 milhão de pessoas em residências do Distrito Federal e de Goiás. O empreendimento é uma parceria da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) com a Saneamento de Goiás (Saneago).

Com o novo sistema, o abastecimento de água em Brasília estará reforçado inclusive durante o período de seca. O reservatório terá capacidade para tratar 2,8 metros cúbicos de água por segundo. Segundo o engenheiro e técnico em saneamento da Caesb Marcos Pessoa, a represa do Rio Descoberto, responsável por 65% do abastecimento do DF, tem vazão de 5,5 metros cúbicos por segundo.

O engenheiro conta que a nova estação pode ser ampliada conforme a necessidade de abastecimento, podendo chegar a 8,4 metros cúbicos por segundo, o que elevaria a capacidade para cerca de 3 milhões de pessoas nas duas unidades da Federação. “Estimamos que em 2050 a população terá aumentado. Por isso, a ampliação (projetada) das estações chega a três vezes.”

Cerca de 250 funcionários trabalham na construção de Corumbá 4. A parte estrutural já tem 60% das edificações concluídas. Para concluir o sistema, faltam as obras para redistribuição de água tratada para o DF e Goiás. No estado vizinho, o reservatório de Corumbá 4 deverá abastecer os municípios de Cidade Ocidental, Luziânia, Novo Gama e Valparaíso de Goiás.

A construção de Corumbá está avaliada em R$ 275 milhões para o Distrito Federal. Para que seja concretizada, a obra conta com financiamento da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil.

Financiamento do Banco do Brasil possibilita obras de cinco órgãos em Brasília

Com empréstimo do Banco do Brasil, o governo de Brasília consegue dar andamento a várias obras de infraestrutura. O financiamento foi firmado em janeiro de 2015 e dois repasses do dinheiro foram feitos até agora. A primeira parcela, de R$ 260 milhões, ocorreu em março do ano passado, e a segunda, de R$ 190 milhões, em dezembro. Ainda falta a última parcela, de R$ 50 milhões, fechando o valor total em R$ 500 milhões.

Os recursos têm sido usados para construções em execução pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab); pela Caesb; pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap); pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) e pela Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos.

O dinheiro é recebido pela Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão, que destina a cada órgão o valor necessário às obras de acordo com um cronograma. As etapas de liberação de recursos são chamadas de tranches. A primeira foi totalmente repassada e já teve a prestação de contas. A segunda tem sido liberada conforme o planejamento de execução.

Além de investir em Corumbá 4, a Caesb faz o sistema de esgotamento em Águas Lindas (GO). O recurso do financiamento também será usado para ampliação de esgotamento em São Sebastião e no Setor de Mansões Nova Colina, em Sobradinho. Na primeira tranche, a companhia recebeu R$ 43.472.379,90.

A Codhab recebeu R$ 26.060.840,31, investidos em interceptor de esgoto sanitário no Paranoá Parque, em obras de infraestrutura de drenagem fluvial e de pavimentação asfáltica e em remanejamento de linhas de água e de esgoto na Expansão do Riacho Fundo II.

Ainda houve obras de extensão de rede de energia elétrica no Varjão, em Samambaia e no Riacho Fundo. Outras obras também estão em execução pela companhia.

As obras da Novacap ainda estão em execução. Com R$ 146.046.463,81 do primeiro repasse, a empresa pública desenvolve programas de asfaltamento, recuperação do viaduto sul da Rodoviária do Plano Piloto e complementação da drenagem pluvial de viaduto em Ceilândia, entre outros.

A nova pavimentação viária foi o principal destino dos R$ 28.758.051,74 recebidos da primeira tranche pelo DER-DF. Em Brazlândia, 3,7 quilômetros foram asfaltados e ainda implementada a ciclovia, no trecho que dá acesso ao Núcleo Rural Padre Lúcio, próximo à divisa de Goiás. Em São Sebastião, 4,2 quilômetros de pista duplicada foram feitos com o serviço de sinalização.

Governo começará a pagar o financiamento em janeiro de 2020

Também na cota do DER estão incluídas pavimentação, terraplanagem, drenagem de áreas rurais e urbanas e sinalização nas vias nos 68,8 quilômetros que ligam Planaltina à Asa Norte. Os trechos também receberam terminais, estações de embarque e desembarque.

Com o repasse de R$ 15.662.264,24, a Secretaria de Infraestrutura fez a pavimentação asfáltica, passeios e meios-fios em Ceilândia, no Plano Piloto e em Sobradinho. Também houve investimento para a via de acesso ao Núcleo Rural Sobradinho dos Melos, no Paranoá; construção de estacionamento público, drenagem pluvial e paisagismo no Setor Bancário Norte; limpeza e assentamento de placas de concreto, alambrado e plantio de mudas na margem da BR-060 em Samambaia; construção de praça e calçada em Santa Maria.

A segunda tranche não foi totalmente liberada. Segundo a Secretaria de Planejamento, a Caesb receberá R$ 41.291.297,44; a Codhab, R$ 21.937.159,79; o DER, R$ 55.896.916,68; a Novacap, R$ 53.384.626,09 e a Secretaria de Infraestrutura, R$ 17.515.000. Os órgãos deverão continuar investindo em infraestrutura para a capital. O governo de Brasília tem cinco anos para começar a pagar o financiamento do Banco do Brasil. A primeira parcela está prevista para janeiro de 2020.

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Maio Laranja

Sejus-DF intensifica combate ao abuso sexual contra crianças e adolescentes

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Ao Vivo de Brasília
Maio Laranja Sejus-DF
Foto/Imagem: Jhonatan Vieira/Sejus-DF

Com um esforço contínuo na promoção de políticas públicas de proteção, a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) realiza, ao longo de maio, uma série de ações da campanha Maio Laranja, dedicada ao combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes. As atividades são conduzidas pela Subsecretaria de Políticas para Crianças e Adolescentes (Subpca), e abrangem escolas, espaços públicos e equipamentos da rede de proteção social do DF.

Um dos principais eventos da programação é o encontro “Proteger é nosso dever: Cuidar, nossa missão”, que será realizado no dia 22, às 18h30, no Cine Brasília, com a expectativa de reunir mais de 600 pessoas, entre autoridades, conselheiros tutelares, profissionais da rede e representantes da sociedade civil. Na ocasião, será exibido o premiado longa-metragem “Manas”, da cineasta Marianna Brennand. O filme aborda de forma sensível e impactante a realidade de meninas em situação de vulnerabilidade social no agreste pernambucano, com foco em temas como violência, sororidade e resistência. Após a sessão, haverá um cine-debate com a presença da diretora e mediação da secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani.

A campanha Maio Laranja também prevê a realização ao longo do mês de palestras educativas, promovidas pelo Centro Integrado 18 de Maio – unidade referência no atendimento às vítimas de violência sexual infantojuvenil, vinculada à Sejus. As atividades acontecerão em 12 escolas de diversas regiões administrativas do DF, com o objetivo de orientar estudantes, professores e famílias sobre os sinais da violência e os caminhos de denúncia e acolhimento.

Mobilização nas ruas reforça a conscientização

No dia 15 de maio, será realizado o Dia D de combate ao abuso sexual infantojuvenil, com ações intensificadas em todo o DF, incluindo blitze educativas em pontos estratégicos e no posto da PRF em Santa Maria, em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF). Por todo o mês de maio, outras abordagens também estão previstas nas ruas para reforçar a divulgação dos canais de denúncia e dos serviços oferecidos pela Sejus.

“A violência sexual contra crianças e adolescentes é uma das formas mais cruéis de violação de direitos, e precisamos enfrentá-la com firmeza e empatia. O Maio Laranja é um momento de intensificarmos esse combate, mas esse é um trabalho que realizamos o ano inteiro. Proteger a infância é responsabilidade de todos”, afirma a secretária Marcela Passamani.

Proteção integral como política permanente

A atuação da Sejus em defesa dos direitos da infância vai além da campanha Maio Laranja. O Centro Integrado 18 de Maio, localizado na Asa Sul, na SQS 307, é um dos pilares dessa política. No local, crianças e adolescentes vítimas de violência sexual recebem atendimento humanizado, com escuta especializada, apoio psicológico, social e orientação jurídica, sempre com foco na redução de danos e na proteção integral.

Outro instrumento essencial é o Cisdeca – Canal de Comunicação e Apoio ao Sistema de Garantia de Direitos –, que atua como elo entre os conselhos tutelares, o Ministério Público, o Judiciário e os serviços públicos. O contato pode ser feito em qualquer dia e horário pelo telefone 125, de forma gratuita.

A Sejus também investe na capacitação permanente de conselheiros tutelares e demais profissionais da rede, garantindo preparo técnico e suporte institucional para atuar em situações de risco. Atualmente, o DF conta com 44 conselhos tutelares, cuja gestão administrativa é de responsabilidade da Secretaria.

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Até 9 de junho

Inscrições abertas para o 58º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

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Ao Vivo de Brasília
Festival de Brasília do Cinema Brasileiro 2025
Foto/Imagem: Geovana Albuquerque/Agência Brasília

Na edição comemorativa de 60 anos do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, criado em 1965 por Paulo Emílio Salles Gomes, a mais tradicional e longeva mostra cinematográfica do país volta a ser realizada em setembro, com formato ampliado: serão nove dias de programação, com a inclusão de um longa-metragem a mais na Mostra Competitiva Nacional e na Mostra Brasília.

O anúncio das novidades para o 58º Festival de Brasília foi feito nesta terça-feira (6), durante coletiva de imprensa no hall do Cine Brasília, ocasião que também marcou a abertura das inscrições de curtas e longas-metragens nacionais para a seleção oficial do evento. Os interessados podem se inscrever pelo site oficial do Festival até 9 de junho.

A edição de 60 anos celebra a resiliência do festival, que se mantém como referência nacional, segundo o secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal e presidente do evento, Claudio Abrantes. “Nem a ditadura nem a pandemia conseguiram parar o Festival”, destacou, ao lembrar que as edições de 1972, 1973 e 1974 não foram realizadas por conta do regime militar.

Uma das principais mudanças nesta edição é o retorno ao mês de setembro. “É o período em que o Festival sempre aconteceu, com ipês floridos e sem chuvas. Do ponto de vista técnico, temos certeza de que o evento retoma o protagonismo que nunca deveria ter perdido entre os grandes festivais do país”, afirmou Abrantes.

Para Sara Rocha, coordenadora-geral do Festival, essa retomada só foi possível graças ao edital trianual que garantiu orçamento para as edições de 2024, 2025 e 2026: “O retorno a setembro é fundamental para o posicionamento estratégico do Festival no calendário nacional, e foi viabilizado pelo trabalho continuado ao longo desses três anos”.

Neste ano, o evento terá nove dias de duração, abrangendo dois fins de semana. Com isso, haverá mais exibições, oficinas e atividades culturais em diversas regiões do Distrito Federal, além das sessões no Cine Brasília.

Desde o ano passado, o Banco de Brasília (BRB) é o patrocinador master do Festival, o que também possibilitou a ampliação de formato e estrutura. “Foi o maior investimento já feito pelo banco no Festival, com foco na valorização das produções cinematográficas”, afirmou o gerente de patrocínios do BRB, João Eduardo Silveira.

Mostra Brasília

A Mostra Brasília também será ampliada, com mais dias de competição, maior número de filmes e aumento no valor dos prêmios. Serão exibidos dez curtas e cinco longas no decorrer de cinco dias. O valor total dos prêmios passa de R$ 240 mil para R$ 298 mil. O edital específico será lançado ainda nesta semana, mas as inscrições já estão abertas no site oficial do Festival.

Além das exibições e mostras paralelas, o 58º Festival de Brasília contará com a sétima edição do Ambiente de Mercado, voltado para pitchings e rodadas de negócios, com a presença de players nacionais e internacionais do setor audiovisual. Também será realizada, pelo segundo ano consecutivo, a Conferência Nacional do Audiovisual – fórum de debates sobre políticas públicas para o setor, com participação do público.

A programação completa do Festival será divulgada em 20 de agosto.

Cine Brasília

A estrutura do Cine Brasília será novamente ampliada para a edição de 2025, com pelo menos uma nova sala para exibições paralelas, além de espaços para oficinas e debates. O anexo previsto no projeto original de Oscar Niemeyer, que deve consolidar essa expansão de forma permanente, está em fase de viabilização. O edital para a construção será lançado nas próximas semanas.

“Essa área externa já é muito utilizada, mas agora é hora de consolidar esse espaço com salas menores de cinema e uma cinemateca que abrigue acervos de grandes nomes do cinema brasiliense, como o homenageado da sala, Vladimir Carvalho”, reforçou Claudio Abrantes. Ele também anunciou o lançamento de licitação para aquisição de um projetor 4K para o Cine Brasília.

Mostra 60 Anos do Festival

Como parte das comemorações pelos 60 anos do Festival, o Cine Brasília realiza, desta terça (6) até domingo (11), sempre às 18h, a mostra especial 1 Filme por Década, com entrada franca.

A seleção reúne seis filmes emblemáticos premiados com o Troféu Candango de Melhor Filme. Veja abaixo.

  • Todas as Mulheres do Mundo(1966), de Domingos de Oliveira
  • Nunca Fomos tão Felizes (1984), de Murilo Salles
  • Que Bom te Ver Viva (1989), de Lúcia Murat
  • Amarelo Manga (2002), de Cláudio Assis
  • É Proibido Fumar (2009), de Anna Muylaert
  • Temporada (2018), de André Novais de Oliveira
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