H1N1
Saúde do Distrito Federal em alerta para prevenção contra a gripe

A saúde do Distrito Federal está em alerta para se prevenir contra o H1N1. De janeiro a 31 de março, foram confirmados 15 casos de gripe provocada pelo vírus. Sete pacientes apresentaram a doença na forma menos grave e os outros oito — em quem se identificou síndrome respiratória aguda grave — precisaram ser internados. Dentre os casos graves, uma idosa de 80 anos morreu em 13 de fevereiro.
Especialistas da Saúde mostraram os números oficiais, em coletiva na sede da pasta, na tarde desta segunda-feira (4). Eles destacaram que a cidade, no momento, está em alerta para prevenção. Não se trata, portanto, de alerta epidemiológico.
“O alerta é primeiro para os profissionais de saúde, para que, identificados os sintomas da influenza [conhecida como gripe], se tenha o tratamento adequado”, explicou a diretora de Vigilância Epidemiológica e Imunização, da Subsecretaria de Vigilância à Saúde, Cristina Segatto. “O outro alerta é o individual, para prevenir, auxiliando a população para evitar a transmissão.” Estudos comparativos com anos anteriores estão em andamento para avaliar a situação do DF.
Nenhum registro de gripe por H1N1 foi contabilizado em Brasília no ano passado. Em 2014, houve 21 casos, com cinco óbitos. De janeiro a março do mesmo ano, somaram-se quatro pacientes com o vírus, sem ocorrência de morte.
Situação nacional
O subsecretário de Vigilância à Saúde, Tiago Coelho, pontuou que, neste ano, registrou-se em todo o País antecipação na incidência do H1N1, com aumento de casos entre 2015 e 2016, em diferentes unidades da Federação, como Goiás e São Paulo. “O período chuvoso chegou mais cedo e as pessoas tendem a circular mais em espaços fechados, o que facilita a disseminação do vírus”, apontou Coelho como uma das hipóteses para a situação. A outra probabilidade é o contato de brasileiros com o vírus em viagens ao exterior.
Dos oito pacientes do DF que tiveram gripe por H1N1 em que se identificou situação grave, três são menores de 5 anos e quatro têm de 15 a 59 anos. A senhora que morreu em 13 de fevereiro morava em Águas Claras e estava internada em um hospital da rede privada. A Secretaria de Saúde foi notificada em 31 de março. Todos os casos registrados são de residentes do DF, mas os especialistas ressaltam que a transmissão está relacionada aos ambientes por onde o infectado passou, e não pelo local de residência.
Sintomas e prevenção
A influenza — ou gripe, como é conhecida — é uma doença viral, altamente transmissível. Ela afeta, principalmente, nariz, garganta, boca, brônquios e, ocasionalmente, pulmões. Os sintomas mais comuns são febre acima de 37,8 graus, calafrios, mal-estar, dores no corpo, dor de garganta, prostração, coriza e tosse seca.
A infecção dura cerca de uma semana e a transmissão ocorre entre as pessoas por meio das vias respiratórias. Por isso, o subsecretário reforça que prevenir é a medida mais efetiva para controlar a doença. Nas medidas estão, por exemplo: higienizar bem as mãos, evitar levá-las à boca, nariz e olhos, evitar aglomeração e uso de lenços descartáveis, e procurar o médico se apresentar os sintomas.
Vacina
A campanha nacional de vacinação contra gripe está marcada para 30 de abril. Na rede pública, a vacina é aplicada gratuitamente naqueles que apresentam maior risco de desenvolver complicações devido à influenza. São eles: pessoas com mais de 60 anos, crianças de 6 meses a menores de 5 anos, profissionais de saúde, povos indígenas, gestantes, puérperas até 45 dias após o parto, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e portadores de doenças crônicas não transmissíveis ou de outras condições clínicas especiais.
O público-alvo é definido por protocolo do Ministério da Saúde, também responsável por distribuir as doses da vacina, assim como a medicação para combate à doença, o remédio antiviral Oseltamivir, que se chama Tamiflu comercialmente.
Ainda nesta semana, Brasília começa a receber a primeira remessa do ministério. Até a data de início da campanha, a Secretaria de Saúde espera ter, conforme informado pela pasta federal, 50% de todo o quantitativo previsto — cerca de 300 mil doses.
À medida que as doses da vacina forem repassadas, o governo local vai estudar a possibilidade de antecipar a campanha para parte do público. Por ora, está mantido 30 de abril como o início da vacinação.
O estoque de Tamiflu do DF está regular, segundo o diretor de Assistência Farmacêutica, da Coordenação de Atenção Especializada à Saúde, da Subsecretaria de Atenção Integral à Saúde, Emmanuel Carneiro. “É o suficiente para fazer o atendimento para o período de sazonalidade pelo qual estamos passando. Temos em torno de 15 mil comprimidos [o que corresponde a 500 caixas]”, afirmou. Ele explicou que, no cenário ideal, o remédio deve ser administrado nas primeiras 48 horas dos sintomas e que a necessidade de uso é avaliada pelo médico.
Dezesseis unidades de saúde pública oferecem o Tamiflu também para pacientes da rede privada:
- Centro de Saúde nº 11 de Brasilia
- Centro de Saúde nº 6 de Brasília (Adolescentro)
- Centro de Saúde nº 1 de Brazlândia
- Centro de Saúde nº 1 de Ceilândia
- Centro de Saúde nº 8 do Gama
- Centro de Saúde nº 1 do Guará
- Centro de Saúde nº 2 do Núcleo Bandeirante
- Centro de Saúde nº 1 do Paranoá
- Centro de Saúde nº 1 de Planaltina
- Centro de Saúde nº 2 do Recanto das Emas
- Centro de Saúde nº 4 de Samambaia
- Centro de Saúde nº 2 de Santa Maria
- Centro de Saúde nº 1 de São Sebastiao
- Centro de Saúde nº 1 de Sobradinho
- Centro de Saúde nº 4 de Taguatinga
- Farmácia ambulatorial do Hospital de Base
É necessário ter a receita médica em duas vias, documento de identificação e o cartão nacional de saúde (que pode ser emitido quando se for retirar o remédio).

Até 9 de junho
Inscrições abertas para o 58º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

Na edição comemorativa de 60 anos do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, criado em 1965 por Paulo Emílio Salles Gomes, a mais tradicional e longeva mostra cinematográfica do país volta a ser realizada em setembro, com formato ampliado: serão nove dias de programação, com a inclusão de um longa-metragem a mais na Mostra Competitiva Nacional e na Mostra Brasília.
O anúncio das novidades para o 58º Festival de Brasília foi feito nesta terça-feira (6), durante coletiva de imprensa no hall do Cine Brasília, ocasião que também marcou a abertura das inscrições de curtas e longas-metragens nacionais para a seleção oficial do evento. Os interessados podem se inscrever pelo site oficial do Festival até 9 de junho.
A edição de 60 anos celebra a resiliência do festival, que se mantém como referência nacional, segundo o secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal e presidente do evento, Claudio Abrantes. “Nem a ditadura nem a pandemia conseguiram parar o Festival”, destacou, ao lembrar que as edições de 1972, 1973 e 1974 não foram realizadas por conta do regime militar.
Uma das principais mudanças nesta edição é o retorno ao mês de setembro. “É o período em que o Festival sempre aconteceu, com ipês floridos e sem chuvas. Do ponto de vista técnico, temos certeza de que o evento retoma o protagonismo que nunca deveria ter perdido entre os grandes festivais do país”, afirmou Abrantes.
Para Sara Rocha, coordenadora-geral do Festival, essa retomada só foi possível graças ao edital trianual que garantiu orçamento para as edições de 2024, 2025 e 2026: “O retorno a setembro é fundamental para o posicionamento estratégico do Festival no calendário nacional, e foi viabilizado pelo trabalho continuado ao longo desses três anos”.
Neste ano, o evento terá nove dias de duração, abrangendo dois fins de semana. Com isso, haverá mais exibições, oficinas e atividades culturais em diversas regiões do Distrito Federal, além das sessões no Cine Brasília.
Desde o ano passado, o Banco de Brasília (BRB) é o patrocinador master do Festival, o que também possibilitou a ampliação de formato e estrutura. “Foi o maior investimento já feito pelo banco no Festival, com foco na valorização das produções cinematográficas”, afirmou o gerente de patrocínios do BRB, João Eduardo Silveira.
Mostra Brasília
A Mostra Brasília também será ampliada, com mais dias de competição, maior número de filmes e aumento no valor dos prêmios. Serão exibidos dez curtas e cinco longas no decorrer de cinco dias. O valor total dos prêmios passa de R$ 240 mil para R$ 298 mil. O edital específico será lançado ainda nesta semana, mas as inscrições já estão abertas no site oficial do Festival.
Além das exibições e mostras paralelas, o 58º Festival de Brasília contará com a sétima edição do Ambiente de Mercado, voltado para pitchings e rodadas de negócios, com a presença de players nacionais e internacionais do setor audiovisual. Também será realizada, pelo segundo ano consecutivo, a Conferência Nacional do Audiovisual – fórum de debates sobre políticas públicas para o setor, com participação do público.
A programação completa do Festival será divulgada em 20 de agosto.
Cine Brasília
A estrutura do Cine Brasília será novamente ampliada para a edição de 2025, com pelo menos uma nova sala para exibições paralelas, além de espaços para oficinas e debates. O anexo previsto no projeto original de Oscar Niemeyer, que deve consolidar essa expansão de forma permanente, está em fase de viabilização. O edital para a construção será lançado nas próximas semanas.
“Essa área externa já é muito utilizada, mas agora é hora de consolidar esse espaço com salas menores de cinema e uma cinemateca que abrigue acervos de grandes nomes do cinema brasiliense, como o homenageado da sala, Vladimir Carvalho”, reforçou Claudio Abrantes. Ele também anunciou o lançamento de licitação para aquisição de um projetor 4K para o Cine Brasília.
Mostra 60 Anos do Festival
Como parte das comemorações pelos 60 anos do Festival, o Cine Brasília realiza, desta terça (6) até domingo (11), sempre às 18h, a mostra especial 1 Filme por Década, com entrada franca.
A seleção reúne seis filmes emblemáticos premiados com o Troféu Candango de Melhor Filme. Veja abaixo.
- Todas as Mulheres do Mundo(1966), de Domingos de Oliveira
- Nunca Fomos tão Felizes (1984), de Murilo Salles
- Que Bom te Ver Viva (1989), de Lúcia Murat
- Amarelo Manga (2002), de Cláudio Assis
- É Proibido Fumar (2009), de Anna Muylaert
- Temporada (2018), de André Novais de Oliveira
Transporte público
Mulheres com medida protetiva no DF terão acesso ao Passe Livre

Mulheres com medida protetiva e em situação de acolhimento terão direito ao Passe Livre no transporte público do Distrito Federal. O anúncio foi feito pelo governador Ibaneis Rocha durante a inauguração do Centro de Referência da Mulher Brasileira, no Recanto das Emas. A medida tem como objetivo facilitar o acesso delas aos serviços da Secretaria da Mulher e a esses centros, especialmente em momentos de vulnerabilidade.
“Determinei que todas as mulheres cadastradas com medidas protetivas, que precisarem do acolhimento da Secretaria da Mulher e das casas da Mulher Brasileira, terão direito ao Passe Livre no transporte público do Distrito Federal”, afirmou o governador. “É uma forma de garantir que essas mulheres possam acessar os serviços em um momento que pode ser de reconstrução de suas vidas.”
Além do Passe Livre, a iniciativa prevê o fortalecimento da articulação entre os serviços oferecidos, ampliando a proteção e a autonomia de quem está em situação de violência.
Ibaneis também destacou o papel da bancada federal na viabilização de recursos para obras de acolhimento às mulheres. Segundo ele, parte das verbas para as novas unidades veio de emendas parlamentares, complementadas por orçamento do próprio Governo do Distrito Federal (GDF).
“Não deixamos nenhuma obra parar. Quando os recursos federais não foram suficientes, colocamos dinheiro do nosso orçamento, porque sabemos da importância desses espaços de acolhimento e encaminhamento para as mulheres”, disse o governador, ao agradecer o apoio de senadores e deputados. “O ideal é termos uma Casa da Mulher Brasileira em cada uma das 35 regiões administrativas do DF. Lugares como Sol Nascente e Ceilândia ainda sofrem com altos índices de violência. Precisamos estar mais próximos dessas mulheres”, defendeu Ibaneis.
O modelo atual das casas, segundo o governador, segue um conceito mais descentralizado e acessível. “A proposta é que as unidades estejam próximas de onde as mulheres vivem, para que o acolhimento ocorra no momento em que elas mais precisam, com acesso a psicólogas, orientação jurídica, benefícios como o aluguel social e encaminhamento para o mercado de trabalho.”
Segundo a vice-governadora Celina Leão, a medida é essencial para que os direitos das mulheres possam ser exercidos de forma plena. “Essa determinação do governador Ibaneis é fundamental para garantir que as mulheres possam acessar serviços públicos que são essenciais, especialmente, em momentos de dor e vulnerabilidade. É mais um passo que damos para proteger as nossas mulheres, que precisam contar com o apoio do poder público para saírem de situações de violência”, afirmou Celina.
“Trata-se de uma medida do governador Ibaneis Rocha de grande importância para o atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica, garantindo a elas o acesso ao transporte público coletivo em todas as linhas de ônibus e metrô do DF, de forma que possam se deslocar mais facilmente para acessar os serviços públicos de saúde, segurança e assistência que precisarem buscar”, afirma o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves.
De acordo com a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, a medida vai garantir o acesso continuado aos tratamentos ofertados pelas unidades do Distrito Federal: “O atendimento psicossocial oferecido nas nossas unidades não acontece em um dia, ele tem uma sequência ao longo das semanas. Muitas mulheres falavam que não tinham dinheiro para pagar a passagem para dar andamento, porque o tratamento é de no mínimo 12 encontros, então era uma demanda que a gente estava identificando que prejudicava nos atendimentos. Elas começavam participando e depois acabavam abandonando por essa questão. Essa nova medida vem para solucionar esse problema”.
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