Cobasi
Saiba como combater a infestação de pulgas em animais de estimação
As pulgas, pequenos parasitas incômodos para nossos queridos animais de estimação, são uma preocupação frequente para muitos tutores. A infestação de pulgas é comum em gatos e cães, sendo que a pulga do gato (Ctenocephalides felis) afeta ambos os animais, enquanto a pulga do cão (Ctenocephalides canis) afeta apenas cães. O que torna desagradável é a coceira originada pela saliva do parasita devido à sua composição, que desencadeia a produção de antígenos que irritam a pele do animal.
Para ajudar a entender e combater este problema, Lysandra Barbieri, Médica Veterinária e Analista de Educação Corporativa da Cobasi, traz informações essenciais sobre o ciclo de vida das pulgas, os períodos propícios para infestação e as melhores formas de prevenção e tratamento.
Ciclo de Vida das Pulgas
As pulgas têm um ciclo de vida que ocorre tanto no animal quanto no ambiente onde ela vive. Esse ciclo é composto por várias fases:
Ovos: as pulgas adultas que parasitam o animal depositam até 50 ovos por dia no hospedeiro. À medida que o animal de move, os ovos caem no ambiente.
Larvas: os ovos eclodem e dão origem às larvas, que se alimentam das fezes das pulgas adultas e de restos de pele e pelo dos animais. Larvas preferencialmente se desenvolvem em locais como tapetes e caminhas.
Pupa: as larvas se desenvolvem em uma espécie de “casulo” resistente, a pupa, que pode sobreviver por até 6 meses no ambiente. Em condições favoráveis, as pupas se transformam em pulgas adultas.
Adultas: as pulgas adultas parasitam o animal, se alimentando e colocando novos ovos reiniciando o ciclo, que dura cerca de 21 dias.
Para que o ciclo aconteça e as pulgas se reproduzam, a temperatura precisa estar entre 25 e 35°C e a umidade acima de 70%. Portanto, a infestação pode ocorrer em qualquer época do ano que apresente essas condições.
Tratamentos e precauções
O tratamento eficaz em ambientes internos para bloquear este processo envolve a prevenção do animal e o controle do local com produtos específicos. Como o ciclo da pulga é composto por várias fases, o tempo mínimo ideal para tratar e controlar tanto o animal quanto o ambiente é de 3 meses. Pulgas também podem se proliferar em jardins, quintais e áreas externas. A eliminação nesses locais é mais desafiadora, sendo crucial a prevenção frequente, não apenas quando o animal apresenta coceira ou pulgas adultas.
A melhor forma de prevenir que os pets tenham pulgas é o uso contínuo de medicamentos adequados. Os produtos podem incluir coleiras, pipetas, comprimidos ou sprays, escolhidos de acordo com as necessidades do animal e sob orientação do médico veterinário.
Os medicamentos para animais combaterão as pulgas adultas no animal. Isso, indiretamente, pode ajudar a controlar o ambiente, impedindo que as pulgas coloquem ovos ou coloquem ovos imaturos que não se desenvolverão. No entanto, produtos destinados ao ambiente não devem ser aplicados diretamente nos pets.
Diferenças entre Principais Medicamentos
Coleiras: proteção prolongada, até 8 meses, por repelência.
Pipetas: proteção por até 30 dias, influenciada pela frequência de banhos.
Comprimidos: proteção por até 3 meses, não afetada por banhos, requer picada para a ingestão do princípio ativo.
É essencial considerar as vantagens e riscos de efeitos colaterais ao escolher o medicamento, seja por praticidade, preço ou aplicação. A escolha pode ser orientada pelo médico veterinário, levando em conta a situação específica do animal.
Para mais informações, acesse o site da Cobasi e contate um médico veterinário.
Painel de Monitoramento das Arboviroses
Brasil registra mais de 6,5 milhões de casos prováveis de dengue em 2024
Dados do Painel de Monitoramento das Arboviroses indicam que o país contabiliza 6.590.575 casos prováveis de dengue ao longo de 2024. Pelo menos 5.872 mortes pela doença foram confirmadas e 1.136 seguem em investigação. O coeficiente de incidência brasileiro é de 3.245 casos de dengue para cada 100 mil habitantes.
O estado de São Paulo lidera o ranking em números absolutos, com 2,1 milhões de casos prováveis. Em seguida estão Minas Gerais (1,6 milhão), Paraná (653,8 mil) e Santa Catarina (348,5 mil). Já em relação ao coeficiente de incidência, o Distrito Federal aparece em primeiro lugar (9.876), seguido por Minas Gerais (8.233), Paraná (5.713) e São Paulo (4.841).
Monitoramento
O Ministério da Saúde informou ter intensificado ações de vigilância e controle de arboviroses em estados onde há aumento expressivo de casos. “Depois de Mato Grosso, chegou a vez de a pasta visitar Minas Gerais, e a previsão é que o trabalho chegue ao Espírito Santo na próxima semana, estado onde doenças como febre amarela e Oropouche preocupam as autoridades sanitárias.”
Em nota, o ministério destacou que o objetivo das ações é atualizar informações epidemiológicas, revisar estratégias de prevenção e controle e alinhar esforços com estados e municípios numa tentativa de conter a expansão das arboviroses.
“Os três estados enfrentam desafios específicos. Em Mato Grosso, os casos de chikungunya estão em alta, enquanto no Espírito Santo a arbovirose emergente febre do Oropouche teve aumento.”
“Minas Gerais, por sua vez, enfrenta o risco de aumento da febre amarela, com necessidade de ampliar a cobertura vacinal e reforçar a vigilância em primatas não humanos, que funcionam como sentinelas da circulação viral.”
Além do levantamento epidemiológico, a previsão é que as equipes técnicas atualizem dados sobre coberturas vacinais, estoques de vacinas e insumos laboratoriais, além de revisar métodos de análise de risco e identificar áreas prioritárias para ações de prevenção e controle.
Conta de luz
Bandeira tarifaria em dezembro de 2024 será verde, diz Aneel
A bandeira tarifária para o mês de dezembro de 2024 será verde, sem cobrança extra na conta de luz. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a mudança foi possível graças à “expressiva melhora das condições de geração de energia” no país.
“Nas últimas semanas, o período chuvoso mais intenso favoreceu a geração de energia hidrelétrica, com custo de geração inferior ao de fontes termelétricas – acionada mais frequentemente quando os níveis dos reservatórios estão baixos”, explica a Aneel.
Neste ano, a falta de chuva fez com que a Aneel acionasse a bandeira tarifária vermelha patamar 1 em setembro e a vermelha patamar 2 em outubro. Em novembro, foi acionada a bandeira tarifária amarela, com cobrança adicional na conta de luz de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos.
Criado em 2015 pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias reflete os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias, considerando fatores como a disponibilidade de recursos hídricos, o avanço das fontes renováveis, bem como o acionamento de fontes de geração mais caras como as termelétricas.
As cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração, sendo a bandeira vermelha a que tem custo maior, e a verde, sem custo extra.
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