Impacto na nossa rotina
Saiba como a instabilidade do dólar afeta diretamente a vida dos Brasileiros

A recente instabilidade da moeda norte-americana trouxe consigo diversos questionamentos a respeito de seu funcionamento e seu devido impacto na economia e na vida dos brasileiros. Muitos ainda ficam confusos e sem saber ao certo como o dólar pode afetar suas vidas e sua rotina diária.
De fato, a alta do dólar pode trazer sérias consequências mesmo para nós brasileiros, que vivemos nosso cotidiano, em sua grande maioria, na base da nossa moeda local: o Real. Nesse sentido, se você quer saber como a moeda norte-americana interfere na economia brasileira, confira a seguir como o dólar afeta a vida dos Brasileiros.
Desestabilidade do Real
Uma das primeiras afetadas pela alta do dólar é, sem dúvida, a moeda brasileira. Com o dólar em alta, nosso Real fica pouco competitivo no mercado e perde muito a valorização perante as outras moedas do mundo, principalmente a dos países sul-americanos, como é o caso dos pesos chileno e argentino, dos bolivianos na Bolívia e do novo sol no Peru.
Inflação
Consequentemente, com a desvalorização do Real, o que se percebe com as variações do dólar é um acentuado aumento na inflação, como se tem presenciado nos últimos meses.
Isso é o que se chama de efeito dominó, tendo em vista que boa parte das matérias primas de consumo geral do brasileiro é cotado em dólar, como os derivados do petróleo, como gasolina, gás, óleos, alimentos base como o trigo e todos os seus derivados, como pães, macarrão, massas, entre outros.
Tudo isso acarreta uma inflação que despenca diretamente no bolso do brasileiro que necessita desses itens básicos, não só para se locomover e ganhar dinheiro, como também para suprir suas necessidades fisiológicas como a alimentação.
Viagens ao exterior mais caras
A alta do dólar não só encarece produtos básicos de sobrevivência, como também impede, ou pelo menos delimita, as viagens ao exterior, pois não só as passagens de avião ficam mais caras, como também o consumidor vê seu poder de compra drasticamente reduzido quando chega ao destino final e passa por casas cambiais para trocar sua moeda pela moeda local.
Produtos nacionais com alto valor
Mesmo os produtos produzidos no Brasil podem ter seus preços atrelados ao dólar e com isso uma hipervalorização com a sua alta. É o caso da soja, da carne, do açúcar, do milho, entre outros.
Mesmo sendo produtos brasileiros, quando há uma variação brusca na moeda norte-americana, fica muito mais vantajoso para o produtor exportar do que abastecer o mercado interno, e quando ele escolhe essa segunda opção, não deixa de cobrar mais caro, pois está mantendo no país um produto no qual teria muito mais lucro se vendesse para fora.
Alguém ganha com o dólar alto?
Por incrível que pareça, sim. Apesar o consumidor final sofrer mais com a inflação, a balança comercial, as empresas exportadoras, o turismo doméstico e as empresas voltadas para o comércio interno presenciam uma baixa competitividade e, consequentemente, um aumento em seus lucros graças a alta do dólar.

Caderneta atualizada
Saúde nas Escolas busca ampliar vacinação entre crianças e adolescentes

Para promover a saúde e prevenir doenças, escolas públicas de todo o país se mobilizaram, nesta segunda quinzena de abril, para atualizar a caderneta de vacinação dos estudantes atendidos pelo Programa Saúde nas Escolas (PSE). A ação envolve mais de 27 milhões de alunos de cerca de 110 mil escolas em 5.544 municípios. No Distrito Federal, mais de 365 mil estudantes de 9 a 14 anos da rede pública foram beneficiados, e a campanha de intensificação na capital federal seguirá até novembro.
A diretora de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante, da Secretaria de Educação (SEEDF), Larisse Cavalcante, destaca que a adesão ao Programa Saúde na Escola para o ciclo 2025/2026 foi a maior da história do DF, com um aumento de 25% em relação ao biênio anterior. “A expectativa é fortalecer o planejamento conjunto entre a UBS [Unidade Básica de Saúde] e a unidade escolar de cada território, com o objetivo de ampliar a cobertura vacinal. Dessa forma, as escolas estarão engajadas em desenvolver a temática da vacinação como um conteúdo transversal a várias disciplinas, contribuindo para o combate à desinformação e a orientação sobre sua importância”, afirma.
Dados da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) mostram que, entre 10 e 22 de março — período em que a vacinação foi antecipada —, foram aplicadas 1.764 doses de vacinas nas escolas. Desse total, 1.313 doses (74,4%) foram administradas em crianças e adolescentes de até 18 anos. Ao todo, 1.191 pessoas foram vacinadas, sendo 852 delas crianças e adolescentes nessa faixa etária. A estratégia de vacinação escolar não possui meta definida.
“A vacinação nas escolas ocorre de maneira articulada entre equipes de saúde e educação, seguindo etapas que envolvem planejamento, mobilização familiar, execução e monitoramento dos resultados”, explica a coordenadora de Atenção Primária à Saúde da SES-DF, Sandra Araújo. Segundo ela, esta ação desempenha um papel fundamental na ampliação da cobertura vacinal entre crianças e adolescentes, por isso, a mobilização das famílias e o acompanhamento sistemático das ações fortalecem o vínculo entre os serviços públicos e a comunidade escolar, com o intuito de promover a conscientização coletiva sobre a importância da imunização.
Como funciona?
O trabalho de vacinação nas escolas segue um fluxo organizado. Primeiro, são identificadas as escolas prioritárias, selecionadas com base em critérios como a cobertura vacinal da região, o tamanho da instituição, a vulnerabilidade social e a adesão ao Programa Saúde na Escola. Em seguida, ocorre a articulação prévia com as escolas: as equipes das unidades básicas de saúde (UBSs) entram em contato com a direção para alinhar datas, espaço físico e o fluxo de atendimento.
Após essa etapa, é feito o agendamento das ações de vacinação, que acontecem em ciclos ao longo do ano, com foco na atualização da caderneta vacinal e na aplicação de doses de campanhas específicas, como as de HPV, meningite e gripe. As famílias também são mobilizadas, com o apoio das escolas, que reforçam a importância da vacinação e orientam sobre o envio da caderneta e do termo de autorização assinado. Na fase de execução, as equipes da UBS se deslocam até as escolas com os insumos, vacinas e equipamentos de segurança.
Após a vacinação, os dados são registrados nos sistemas oficiais. Por fim, é feito o monitoramento dos resultados, e, caso haja alta recusa ou ausência significativa, as equipes podem retornar em outra data ou convocar os estudantes para vacinação nas UBSs.
Programa Saúde nas Escolas
O programa, que já existe há 18 anos, visa estreitar os laços entre as unidades de saúde e de educação por meio de ações educativas, como campanhas de vacinação, escovação dentária, atividades de combate à dengue, palestras e outras atividades, sempre com uma linguagem adequada à faixa etária dos alunos. As ações são promovidas pelas secretarias de Educação e de Saúde, contribuindo para a formação integral e para a ampliação do acesso aos serviços de saúde pública.
Até o momento, o Distrito Federal possui 632 colégios inscritos no Programa Saúde na Escola, uma iniciativa conjunta dos ministérios da Educação e da Saúde para a promoção e prevenção em saúde.
Conta de luz mais cara
Aneel anuncia bandeira tarifária amarela para o mês de maio de 2025

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que a bandeira tarifária para maio de 2025 será amarela. Isso significa que os consumidores de energia elétrica terão custo de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos. O anúncio ocorreu devido a redução das chuvas em razão da transição do período chuvoso para o período seco do ano. As previsões de chuvas e vazões nas regiões dos reservatórios para os próximos meses ficaram abaixo da média.
Desde dezembro de 2024, a bandeira tarifária permanecia verde, refletindo as condições favoráveis de geração de energia no País. Com o fim do período chuvoso, a previsão de geração de energia proveniente de hidroelétrica piorou, o que nos próximos meses poderá demandar maior acionamento de usinas termelétricas, que possuem energia mais cara.
Implementado pela Aneel em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias é uma ferramenta essencial de transparência, permitindo que os consumidores acompanhem, mês a mês, as condições de geração de energia no País.
Com o acionamento da bandeira amarela em maio de 2025, a Aneel reforça que é crucial manter bons hábitos de consumo para evitar desperdícios e contribuir para a sustentabilidade do setor elétrico.
Saiba mais sobre as bandeiras tarifárias
Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.
Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos de R$ 1,885 (bandeira amarela), R$ 4,463 (bandeira vermelha patamar 1) e R$ 7,877 (bandeira vermelha patamar 2) a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. De setembro de 2021 a 15 de abril de 2022, vigorou uma bandeira de escassez hídrica de R$ 14,20 extras a cada 100 kWh.
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