Festas gratuitas
Réveillon em Brasília terá shows, oficinas e feira criativa

As festas gratuitas de ano-novo em Brasília serão marcadas por atividades culturais. Da noite de 31 de dezembro até a madrugada de 1º de janeiro, os palcos do Museu Nacional (Conjunto Cultural da República, Esplanada dos Ministérios) e da Praça dos Orixás (Setor de Clubes Sul), a Prainha, recebem atrações musicais de estilos variados. Oficinas, espetáculos circenses e feira criativa também fazem parte da programação que fecha 2016.
Estreante nas festividades do réveillon de Brasília, o músico Fabinho Samba apresenta-se no palco da Prainha na madrugada de 1º de janeiro de 2017, a partir da 1h25. O local é tradicionalmente reservado para cortejos de praticantes de religiões de matriz africana na virada do ano.
No repertório do show O Samba Pede Passagem, Fabinho levará ao público clássicos, como Ary Barroso e Caetano Veloso, e composições de raiz africana. Acompanhado por sete músicos, o artista também executa peças autorais, entre elas, Samba na Curimba.
“Tracei várias metas ao levar o samba pelo DF neste ano. Essa seleção é uma ótima forma de fechar essa trajetória”, comemora o morador de Ceilândia, de 35 anos. O brasiliense é um dos seis representantes locais selecionados pelo chamamento público da Secretaria de Cultura para animar as celebrações.
Outros quatro brasilienses escolhidos por meio de concorrência pública da Cultura garantirão o festejo na Prainha. A cantora Thabata Lorena abre o evento às 19h05, seguida pelo Grupo Cultura Obará. Ambos levam ao público músicas inspiradas na ancestralidade africana. Antes da virada do ano, haverá um intervalo para cerimônias religiosas. À 0h30 do primeiro dia de 2017, a sambista Renata Jambeiro apresenta o show Baile Fogaréu.
Fabinho Samba dá continuidade à programação à 1h25, seguido pelo músico Máximo Mansur, baiano radicado em Brasília desde 1998, que sobe ao palco às 2h20 com obras musicais que enaltecem a cultura afro-brasileira.
Programação no Museu da República
No Museu da República, às 18h45, toca a banda Zaktar, outra selecionada pelo chamamento público da Secretaria de Cultura. Às 19h45, os brasilienses da Móveis Coloniais de Acaju fazem o show de despedida da banda nascida na capital federal. Entre uma atração e outra, quem embala a noite é o DJ Ocimar, outro representante do cenário musical da cidade.
A cantora Flora Matos, que iniciou a carreira em Brasília e vive na capital paulista, entra no palco às 21 horas. Os sambistas cariocas do Fundo de Quintal começam a tocar às 22h15. As apresentações desses artistas serão intercaladas pela DJ Donna.
O rapper Criolo, de São Paulo, fará a contagem regressiva antes dos fogos de artifício que vão celebrar a chegada de 2017. Ele toca das 23h35 à 0h45. O encerramento será no ritmo do funk carioca, sob o comando da MC Carol, de Niterói (RJ), que entra no palco à 1 hora.
De acordo com a Cultura, o custo com a festa ficará em R$ 937.459,69 — R$ 565.259,69 de investimento em estrutura, R$ 303 mil para cachês dos músicos e R$ 69,2 mil para artistas locais.
Outras atividades na praça do Museu Nacional
Dois espetáculos circenses também integram a série de atividades para o público que for ao museu. Na sexta-feira (30), o grupo Pilombetagem apresenta o Palhaço Peteleco, às 11h10, e, ao meio-dia, a trupe ministra uma oficina de malabares. O Circo Rebote, do grupo Atalapa, terá sessões às 11h10 e às 16h10 do sábado (31).
Ainda na sexta-feira, interessados poderão participar da Oficina de Skate, ministrada por Gabriel Zago das 10 às 11 horas. No sábado (31), o DJ Hool Ramos comanda a Oficina de DJ, das 10 às 11 horas, e das 15 às 16 horas. Todos os artistas foram selecionados pelo chamamento da Cultura.
Feira Criativa do Réveillon 2017
No sábado (31), último dia de 2016, o Museu Nacional vai abrigar ainda a Feira Criativa do Réveillon 2017, das 10 às 22 horas. A iniciativa, lançada pela Secretaria Adjunta de Turismo, da pasta do Esporte, Turismo e Lazer, em parceria com a Secretaria de Cultura, selecionou nove expositores. São produtores de objetos de design (decoração, joias), vestuário, obras de arte, artesanato, além de autores independentes de literatura.

Até 9 de junho
Inscrições abertas para o 58º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

Na edição comemorativa de 60 anos do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, criado em 1965 por Paulo Emílio Salles Gomes, a mais tradicional e longeva mostra cinematográfica do país volta a ser realizada em setembro, com formato ampliado: serão nove dias de programação, com a inclusão de um longa-metragem a mais na Mostra Competitiva Nacional e na Mostra Brasília.
O anúncio das novidades para o 58º Festival de Brasília foi feito nesta terça-feira (6), durante coletiva de imprensa no hall do Cine Brasília, ocasião que também marcou a abertura das inscrições de curtas e longas-metragens nacionais para a seleção oficial do evento. Os interessados podem se inscrever pelo site oficial do Festival até 9 de junho.
A edição de 60 anos celebra a resiliência do festival, que se mantém como referência nacional, segundo o secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal e presidente do evento, Claudio Abrantes. “Nem a ditadura nem a pandemia conseguiram parar o Festival”, destacou, ao lembrar que as edições de 1972, 1973 e 1974 não foram realizadas por conta do regime militar.
Uma das principais mudanças nesta edição é o retorno ao mês de setembro. “É o período em que o Festival sempre aconteceu, com ipês floridos e sem chuvas. Do ponto de vista técnico, temos certeza de que o evento retoma o protagonismo que nunca deveria ter perdido entre os grandes festivais do país”, afirmou Abrantes.
Para Sara Rocha, coordenadora-geral do Festival, essa retomada só foi possível graças ao edital trianual que garantiu orçamento para as edições de 2024, 2025 e 2026: “O retorno a setembro é fundamental para o posicionamento estratégico do Festival no calendário nacional, e foi viabilizado pelo trabalho continuado ao longo desses três anos”.
Neste ano, o evento terá nove dias de duração, abrangendo dois fins de semana. Com isso, haverá mais exibições, oficinas e atividades culturais em diversas regiões do Distrito Federal, além das sessões no Cine Brasília.
Desde o ano passado, o Banco de Brasília (BRB) é o patrocinador master do Festival, o que também possibilitou a ampliação de formato e estrutura. “Foi o maior investimento já feito pelo banco no Festival, com foco na valorização das produções cinematográficas”, afirmou o gerente de patrocínios do BRB, João Eduardo Silveira.
Mostra Brasília
A Mostra Brasília também será ampliada, com mais dias de competição, maior número de filmes e aumento no valor dos prêmios. Serão exibidos dez curtas e cinco longas no decorrer de cinco dias. O valor total dos prêmios passa de R$ 240 mil para R$ 298 mil. O edital específico será lançado ainda nesta semana, mas as inscrições já estão abertas no site oficial do Festival.
Além das exibições e mostras paralelas, o 58º Festival de Brasília contará com a sétima edição do Ambiente de Mercado, voltado para pitchings e rodadas de negócios, com a presença de players nacionais e internacionais do setor audiovisual. Também será realizada, pelo segundo ano consecutivo, a Conferência Nacional do Audiovisual – fórum de debates sobre políticas públicas para o setor, com participação do público.
A programação completa do Festival será divulgada em 20 de agosto.
Cine Brasília
A estrutura do Cine Brasília será novamente ampliada para a edição de 2025, com pelo menos uma nova sala para exibições paralelas, além de espaços para oficinas e debates. O anexo previsto no projeto original de Oscar Niemeyer, que deve consolidar essa expansão de forma permanente, está em fase de viabilização. O edital para a construção será lançado nas próximas semanas.
“Essa área externa já é muito utilizada, mas agora é hora de consolidar esse espaço com salas menores de cinema e uma cinemateca que abrigue acervos de grandes nomes do cinema brasiliense, como o homenageado da sala, Vladimir Carvalho”, reforçou Claudio Abrantes. Ele também anunciou o lançamento de licitação para aquisição de um projetor 4K para o Cine Brasília.
Mostra 60 Anos do Festival
Como parte das comemorações pelos 60 anos do Festival, o Cine Brasília realiza, desta terça (6) até domingo (11), sempre às 18h, a mostra especial 1 Filme por Década, com entrada franca.
A seleção reúne seis filmes emblemáticos premiados com o Troféu Candango de Melhor Filme. Veja abaixo.
- Todas as Mulheres do Mundo(1966), de Domingos de Oliveira
- Nunca Fomos tão Felizes (1984), de Murilo Salles
- Que Bom te Ver Viva (1989), de Lúcia Murat
- Amarelo Manga (2002), de Cláudio Assis
- É Proibido Fumar (2009), de Anna Muylaert
- Temporada (2018), de André Novais de Oliveira
Transporte público
Mulheres com medida protetiva no DF terão acesso ao Passe Livre

Mulheres com medida protetiva e em situação de acolhimento terão direito ao Passe Livre no transporte público do Distrito Federal. O anúncio foi feito pelo governador Ibaneis Rocha durante a inauguração do Centro de Referência da Mulher Brasileira, no Recanto das Emas. A medida tem como objetivo facilitar o acesso delas aos serviços da Secretaria da Mulher e a esses centros, especialmente em momentos de vulnerabilidade.
“Determinei que todas as mulheres cadastradas com medidas protetivas, que precisarem do acolhimento da Secretaria da Mulher e das casas da Mulher Brasileira, terão direito ao Passe Livre no transporte público do Distrito Federal”, afirmou o governador. “É uma forma de garantir que essas mulheres possam acessar os serviços em um momento que pode ser de reconstrução de suas vidas.”
Além do Passe Livre, a iniciativa prevê o fortalecimento da articulação entre os serviços oferecidos, ampliando a proteção e a autonomia de quem está em situação de violência.
Ibaneis também destacou o papel da bancada federal na viabilização de recursos para obras de acolhimento às mulheres. Segundo ele, parte das verbas para as novas unidades veio de emendas parlamentares, complementadas por orçamento do próprio Governo do Distrito Federal (GDF).
“Não deixamos nenhuma obra parar. Quando os recursos federais não foram suficientes, colocamos dinheiro do nosso orçamento, porque sabemos da importância desses espaços de acolhimento e encaminhamento para as mulheres”, disse o governador, ao agradecer o apoio de senadores e deputados. “O ideal é termos uma Casa da Mulher Brasileira em cada uma das 35 regiões administrativas do DF. Lugares como Sol Nascente e Ceilândia ainda sofrem com altos índices de violência. Precisamos estar mais próximos dessas mulheres”, defendeu Ibaneis.
O modelo atual das casas, segundo o governador, segue um conceito mais descentralizado e acessível. “A proposta é que as unidades estejam próximas de onde as mulheres vivem, para que o acolhimento ocorra no momento em que elas mais precisam, com acesso a psicólogas, orientação jurídica, benefícios como o aluguel social e encaminhamento para o mercado de trabalho.”
Segundo a vice-governadora Celina Leão, a medida é essencial para que os direitos das mulheres possam ser exercidos de forma plena. “Essa determinação do governador Ibaneis é fundamental para garantir que as mulheres possam acessar serviços públicos que são essenciais, especialmente, em momentos de dor e vulnerabilidade. É mais um passo que damos para proteger as nossas mulheres, que precisam contar com o apoio do poder público para saírem de situações de violência”, afirmou Celina.
“Trata-se de uma medida do governador Ibaneis Rocha de grande importância para o atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica, garantindo a elas o acesso ao transporte público coletivo em todas as linhas de ônibus e metrô do DF, de forma que possam se deslocar mais facilmente para acessar os serviços públicos de saúde, segurança e assistência que precisarem buscar”, afirma o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves.
De acordo com a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, a medida vai garantir o acesso continuado aos tratamentos ofertados pelas unidades do Distrito Federal: “O atendimento psicossocial oferecido nas nossas unidades não acontece em um dia, ele tem uma sequência ao longo das semanas. Muitas mulheres falavam que não tinham dinheiro para pagar a passagem para dar andamento, porque o tratamento é de no mínimo 12 encontros, então era uma demanda que a gente estava identificando que prejudicava nos atendimentos. Elas começavam participando e depois acabavam abandonando por essa questão. Essa nova medida vem para solucionar esse problema”.
-
Economia
Juros do cartão de crédito rotativo avançam e chegam a 445% ao ano
-
Se beber, não dirija!
Maio Amarelo 2025: Detran-DF intensifica fiscalização para evitar acidentes no trânsito
-
Exame Nacional do Ensino Médio
Enem 2025: prazo para pedir isenção de taxa termina nesta sexta (2)
-
Segurança Pública
Sol Nascente vai ganhar delegacia e batalhão da Polícia Militar
-
Loterias Caixa
Mega-Sena 2858 pode pagar prêmio de R$ 11 milhões neste sábado (3)
-
Acumulou!
Mega-Sena 2859 pode pagar prêmio de R$ 20 milhões nesta terça-feira (6)
-
Formalizando a união
Abertas as inscrições para a 2ª edição do Casamento Comunitário 2025
-
#VacinaDF
Covid-19: saiba quem pode se imunizar na rede pública de saúde do Distrito Federal