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Comprar ou alugar?

Qual o melhor investimento no atual momento imobiliário?

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Foto/Imagem: Reprodução/Google Imagens


Muitos brasileiros ainda vivem um grande dilema quando o assunto é a casa própria: alugar ou investir na compra do imóvel, qual a melhor alternativa? Segundo pesquisa realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), já são quase 143 milhões de brasileiros que possuem casas próprias, enquanto 32 milhões ainda vivem de aluguel. Realizar o sonho da casa própria pode parecer o cenário ideal, mas muitas vezes as opiniões acabam divergindo. Famílias formadas e mais estruturadas sempre têm em seus planos ter um imóvel para chamar de seu. Por outro lado, pessoas mais jovens preferem o aluguel por não quererem ficar presos a um endereço só por muito tempo.



Antes de tomar qualquer decisão é preciso analisar com cuidado os mínimos detalhes. Como, por exemplo, considerar a parte das receitas mensais que podem ser gastas, seja com o pagamento do aluguel ou como o valor das parcelas de um financiamento. Entre os especialistas, há uma concordância de que o ideal é que essa despesa não ultrapasse 30% da renda mensal, assim o pagamento não compromete o orçamento familiar e pessoal. Vale lembrar que nesse valor já devem estar inclusos os custos de taxas condominiais, IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), portaria e outros itens.

Independente de qual for o caso, o controller da Silveira Imóveis, Saulo Reis, explica que o principal fator a ser analisado é o cenário econômico na época da aquisição. “No último ano, as taxas de juros se mantiveram elevadas, o que desmotivava a intenção de comprar um imóvel. Porém, no segundo trimestre desse ano, aconteceu a queda da taxa Selic e a ampliação da oferta de crédito para esta modalidade. Com isso, as vantagens de comprar passaram a ser novamente uma realidade”, explica. Além disso, a curva de oferta e demanda se mostrou prejudicada com a recessão, ou seja, existem mais imóveis à disposição do mercado do que ele pode suportar, o que diminui o valor do m². Assim, o aluguel ficou mais barato e o custo médio para aquisição também.

O que vale mais a pena?

Como em qualquer situação, as duas opções têm ônus e bônus. “Na compra, ao mesmo tempo que você passa a não ter mais despesas com moradia, assumindo parcelas de financiamento. Porém é um investimento com baixa liquidez e traz riscos de descapitalização em tempos de crise”, relata Saulo. O aluguel se torna vantajoso por não trazer esse risco, além de não demandar investimento em melhorias e infraestrutura. Por outro lado, existe a desvantagem de, no caso de um imóvel para morar, o mesmo não poder ser adequado ao gosto do locatário.

No atual cenário imobiliário, alguns dados indicam que a maior parte das famílias da capital federal têm preferido alugar. “O volume de locações está em ascendência, cresceu 1,36% desde o primeiro trimestre deste ano. Isso significa que algumas famílias acabam optando por pagar aluguéis mais baratos e não colocar as reservas em risco. Porém Saulo explica que, no fim das contas, cada caso é um caso. “No Brasil, ambos os cenários estão promissores. O mais importante é fazer as contas e medir o grau de risco de cada pessoa ou família”, finaliza.

Atualizado em 08/10/2018 – 17:59.

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