Oportunidades gratuitas
Programa Território Criativo incentiva o crescimento de empreendedores

Marcus Castro, Edição
O programa Território Criativo vai oferecer acesso gratuito a conteúdos, ferramentas e consultoria para empreendedores e estabelecimentos desenvolverem seu potencial criativo e de negócios no Distrito Federal.
O projeto de implementação do programa foi lançado nesta quarta-feira (30) pela Secretaria de Cultura do DF, em parceria com o Instituto Bem Cultural. Estão previstas quase duas mil horas de capacitação e consultorias, oferecidas por uma equipe multidisciplinar com atuação no Brasil e em outros países.
O time é formado por técnicos especializados em levar inspiração ao empreendedorismo de base e em despertar o olhar para as oportunidades da economia criativa. A curadoria dos conteúdos é coordenada pela especialista Ana Carla Fonseca, que já realizou projetos em 30 países.
Completam o time de consultores dez especialistas em diferentes áreas, como gestão, desenvolvimento de pessoas, design estratégico, prototipagem de ideias e projetos e legislação com foco em propriedade intelectual e direito autoral.
Para o secretário de Cultura, Guilherme Reis, o potencial do DF é grande, mas precisa de incentivo para gerar oportunidades. “Por isso criamos o Território Criativo, que fomenta o empreendedorismo na região de forma inclusiva e potencializa negócios para o desenvolvimento sustentável”, afirma.
A secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão, Leany Lemos, acredita que essa via é fundamental para a sustentabilidade. “A gente tem uma visão de futuro na qual a cultura surge como um pilar muito importante para a economia e para o desenvolvimento social”, observa.
Para Leany, que representou o governador Rodrigo Rollemberg no evento, Brasília é “uma cidade vocacionada para a economia criativa e a inovação tecnológica”.
Roseane Braga, presidente do Instituto Bem Cultural, parceiro na gestão do programa, reafirmou o compromisso com as diretrizes do Território Criativo. “Estamos buscando dinamização e empoderamento deste setor em um momento muito difícil do País”, garante.
As atividades do Território Criativo terão início imediato com um circuito de encontros de formação em 14 regiões administrativas do DF. A primeira fase, entre setembro e dezembro de 2017, será voltada para empreendedores em atividade e aqueles interessados em atuar na área.
Vale para profissionais de segmentos diversos que usam a criatividade como diferencial, sejam desenvolvedores de tecnologia, pesquisadores, publicitários, comunicadores, editores, artistas, designers, artesãos, produtores e articuladores das áreas artística e cultural.
“Falamos de economia a partir de políticas públicas de cultura, e queremos promover também a inclusão das comunidades culturais historicamente excluídas”, explica o assessor especial para a Economia Criativa da Secretaria de Cultura, Gustavo Vidigal.
A segunda fase do programa, que se estende de janeiro a março de 2018, terá foco específico em empreendimentos com atuação nos setores de música, audiovisual e design.
Serão selecionados, por meio de convocatória, até 15 empreendimentos (cinco por setor) para um ciclo de aceleração em conteúdos mais avançados, além de mentoria com agentes de referência nos segmentos mobilizados.
DF se destaca no PIB criativo nacional
Os negócios relacionados à criatividade geraram uma riqueza de R$ 155,6 bilhões para o País, de acordo com a quinta edição do Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil, feito Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), com dados consolidados de 2015.
Os números mostram que Brasília tem grande potencial e ocupa o terceiro lugar do ranking do chamado PIB criativo, atrás apenas de São Paulo e Rio. Na comparação com a pesquisa anterior, o DF apresentou uma elevação de 20,4% no número de postos de trabalho da área.
A remuneração média mensal desses profissionais no DF é a segunda maior do País, abaixo apenas da de São Paulo.
O Território Criativo tem sede no anexo térreo da Biblioteca Nacional de Brasília, com sala de atendimento para consultorias e mentorias individuais ou de pequenos grupos, local de treinamento e área de coworking (compartilhamento de espaço de trabalho).
O espaço vai funcionar regularmente de segunda a sexta-feira, das 9h às 19h, e tem como proposta ser um ponto de encontro e conexões de boas práticas para o empreendedorismo cultural do DF.
O plano de implantação desenvolve três eixos programáticos:
- Atividades artísticas
- Ações formativas
- Residência de projetos
A primeira atividade após o lançamento será uma reunião de ocupação, nesta quinta-feira (31), das 15 às 17 horas.
O projeto conta com a gestão da Secretaria de Cultura do DF, em articulação com os especialistas do Instituto Bem Cultural, consultores externos e organizações parceiras, como o Sebrae-DF.
O circuito de atividades da primeira etapa do Território Criativo tem caráter de sensibilização e oferece oficinas participativas de quatro horas de duração
Os conteúdos são relacionados ao futuro do trabalho e empreendedorismo criativo, com programação em espaços dedicados à cultura.
Regiões e calendário de implementação do Território Criativo
Lago Norte – 31 de agosto, das 14 às 18 horas, no Galpão Bambu
Paranoá – 31 de agosto, das 19 às 23 horas, no CEDEP
Núcleo Bandeirante – 1º de setembro, das 14 às 18horas, na Casa das Redes
Planaltina – 1º de setembro, das 19 às 23 horas, na Casa Verde Jardim Cultural
São Sebastião – 2 de setembro, das 9 às 13 horas, no Espaço Beija Flor
Sobradinho – 2 de setembro, das 14 às 18 horas, na Praça das Artes Teodoro Freire
Gama – 4 de setembro, das 14 às 18 horas, no Espaço Cultural Lábios da Lua
Varjão – 4 de setembro, das 19 às 23 horas, na Casa de Cultura
Cruzeiro – 5 de setembro, das 14 às 18 horas, no Círculo Operário
Recanto das Emas – 5 de setembro, das 19 às 23 horas, no Espaço Cultural Ubuntu
Plano Piloto – 6 de setembro, das 14 às 18 horas, no Espaço Território Criativo, Biblioteca Nacional
Ceilândia – 6 de setembro, das 19 às 23 horas, na Casa Ipê
Taguatinga – 11 de setembro, das 14 às 18 horas, no Mercado Sul
Guará – 11 de setembro, das 19 às 23 horas, no Urbanos

Até 9 de junho
Inscrições abertas para o 58º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

Na edição comemorativa de 60 anos do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, criado em 1965 por Paulo Emílio Salles Gomes, a mais tradicional e longeva mostra cinematográfica do país volta a ser realizada em setembro, com formato ampliado: serão nove dias de programação, com a inclusão de um longa-metragem a mais na Mostra Competitiva Nacional e na Mostra Brasília.
O anúncio das novidades para o 58º Festival de Brasília foi feito nesta terça-feira (6), durante coletiva de imprensa no hall do Cine Brasília, ocasião que também marcou a abertura das inscrições de curtas e longas-metragens nacionais para a seleção oficial do evento. Os interessados podem se inscrever pelo site oficial do Festival até 9 de junho.
A edição de 60 anos celebra a resiliência do festival, que se mantém como referência nacional, segundo o secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal e presidente do evento, Claudio Abrantes. “Nem a ditadura nem a pandemia conseguiram parar o Festival”, destacou, ao lembrar que as edições de 1972, 1973 e 1974 não foram realizadas por conta do regime militar.
Uma das principais mudanças nesta edição é o retorno ao mês de setembro. “É o período em que o Festival sempre aconteceu, com ipês floridos e sem chuvas. Do ponto de vista técnico, temos certeza de que o evento retoma o protagonismo que nunca deveria ter perdido entre os grandes festivais do país”, afirmou Abrantes.
Para Sara Rocha, coordenadora-geral do Festival, essa retomada só foi possível graças ao edital trianual que garantiu orçamento para as edições de 2024, 2025 e 2026: “O retorno a setembro é fundamental para o posicionamento estratégico do Festival no calendário nacional, e foi viabilizado pelo trabalho continuado ao longo desses três anos”.
Neste ano, o evento terá nove dias de duração, abrangendo dois fins de semana. Com isso, haverá mais exibições, oficinas e atividades culturais em diversas regiões do Distrito Federal, além das sessões no Cine Brasília.
Desde o ano passado, o Banco de Brasília (BRB) é o patrocinador master do Festival, o que também possibilitou a ampliação de formato e estrutura. “Foi o maior investimento já feito pelo banco no Festival, com foco na valorização das produções cinematográficas”, afirmou o gerente de patrocínios do BRB, João Eduardo Silveira.
Mostra Brasília
A Mostra Brasília também será ampliada, com mais dias de competição, maior número de filmes e aumento no valor dos prêmios. Serão exibidos dez curtas e cinco longas no decorrer de cinco dias. O valor total dos prêmios passa de R$ 240 mil para R$ 298 mil. O edital específico será lançado ainda nesta semana, mas as inscrições já estão abertas no site oficial do Festival.
Além das exibições e mostras paralelas, o 58º Festival de Brasília contará com a sétima edição do Ambiente de Mercado, voltado para pitchings e rodadas de negócios, com a presença de players nacionais e internacionais do setor audiovisual. Também será realizada, pelo segundo ano consecutivo, a Conferência Nacional do Audiovisual – fórum de debates sobre políticas públicas para o setor, com participação do público.
A programação completa do Festival será divulgada em 20 de agosto.
Cine Brasília
A estrutura do Cine Brasília será novamente ampliada para a edição de 2025, com pelo menos uma nova sala para exibições paralelas, além de espaços para oficinas e debates. O anexo previsto no projeto original de Oscar Niemeyer, que deve consolidar essa expansão de forma permanente, está em fase de viabilização. O edital para a construção será lançado nas próximas semanas.
“Essa área externa já é muito utilizada, mas agora é hora de consolidar esse espaço com salas menores de cinema e uma cinemateca que abrigue acervos de grandes nomes do cinema brasiliense, como o homenageado da sala, Vladimir Carvalho”, reforçou Claudio Abrantes. Ele também anunciou o lançamento de licitação para aquisição de um projetor 4K para o Cine Brasília.
Mostra 60 Anos do Festival
Como parte das comemorações pelos 60 anos do Festival, o Cine Brasília realiza, desta terça (6) até domingo (11), sempre às 18h, a mostra especial 1 Filme por Década, com entrada franca.
A seleção reúne seis filmes emblemáticos premiados com o Troféu Candango de Melhor Filme. Veja abaixo.
- Todas as Mulheres do Mundo(1966), de Domingos de Oliveira
- Nunca Fomos tão Felizes (1984), de Murilo Salles
- Que Bom te Ver Viva (1989), de Lúcia Murat
- Amarelo Manga (2002), de Cláudio Assis
- É Proibido Fumar (2009), de Anna Muylaert
- Temporada (2018), de André Novais de Oliveira
Transporte público
Mulheres com medida protetiva no DF terão acesso ao Passe Livre

Mulheres com medida protetiva e em situação de acolhimento terão direito ao Passe Livre no transporte público do Distrito Federal. O anúncio foi feito pelo governador Ibaneis Rocha durante a inauguração do Centro de Referência da Mulher Brasileira, no Recanto das Emas. A medida tem como objetivo facilitar o acesso delas aos serviços da Secretaria da Mulher e a esses centros, especialmente em momentos de vulnerabilidade.
“Determinei que todas as mulheres cadastradas com medidas protetivas, que precisarem do acolhimento da Secretaria da Mulher e das casas da Mulher Brasileira, terão direito ao Passe Livre no transporte público do Distrito Federal”, afirmou o governador. “É uma forma de garantir que essas mulheres possam acessar os serviços em um momento que pode ser de reconstrução de suas vidas.”
Além do Passe Livre, a iniciativa prevê o fortalecimento da articulação entre os serviços oferecidos, ampliando a proteção e a autonomia de quem está em situação de violência.
Ibaneis também destacou o papel da bancada federal na viabilização de recursos para obras de acolhimento às mulheres. Segundo ele, parte das verbas para as novas unidades veio de emendas parlamentares, complementadas por orçamento do próprio Governo do Distrito Federal (GDF).
“Não deixamos nenhuma obra parar. Quando os recursos federais não foram suficientes, colocamos dinheiro do nosso orçamento, porque sabemos da importância desses espaços de acolhimento e encaminhamento para as mulheres”, disse o governador, ao agradecer o apoio de senadores e deputados. “O ideal é termos uma Casa da Mulher Brasileira em cada uma das 35 regiões administrativas do DF. Lugares como Sol Nascente e Ceilândia ainda sofrem com altos índices de violência. Precisamos estar mais próximos dessas mulheres”, defendeu Ibaneis.
O modelo atual das casas, segundo o governador, segue um conceito mais descentralizado e acessível. “A proposta é que as unidades estejam próximas de onde as mulheres vivem, para que o acolhimento ocorra no momento em que elas mais precisam, com acesso a psicólogas, orientação jurídica, benefícios como o aluguel social e encaminhamento para o mercado de trabalho.”
Segundo a vice-governadora Celina Leão, a medida é essencial para que os direitos das mulheres possam ser exercidos de forma plena. “Essa determinação do governador Ibaneis é fundamental para garantir que as mulheres possam acessar serviços públicos que são essenciais, especialmente, em momentos de dor e vulnerabilidade. É mais um passo que damos para proteger as nossas mulheres, que precisam contar com o apoio do poder público para saírem de situações de violência”, afirmou Celina.
“Trata-se de uma medida do governador Ibaneis Rocha de grande importância para o atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica, garantindo a elas o acesso ao transporte público coletivo em todas as linhas de ônibus e metrô do DF, de forma que possam se deslocar mais facilmente para acessar os serviços públicos de saúde, segurança e assistência que precisarem buscar”, afirma o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves.
De acordo com a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, a medida vai garantir o acesso continuado aos tratamentos ofertados pelas unidades do Distrito Federal: “O atendimento psicossocial oferecido nas nossas unidades não acontece em um dia, ele tem uma sequência ao longo das semanas. Muitas mulheres falavam que não tinham dinheiro para pagar a passagem para dar andamento, porque o tratamento é de no mínimo 12 encontros, então era uma demanda que a gente estava identificando que prejudicava nos atendimentos. Elas começavam participando e depois acabavam abandonando por essa questão. Essa nova medida vem para solucionar esse problema”.
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