Cidades

Professores não repõem aulas perdidas com greve, dizem alunos

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Pais e alunos reclamam que os professores da rede pública não estão cumprindo a reposição de aulas que deixaram de ser ministradas durante a greve da categoria, que ocorreu entre outubro e novembro do ano passado. Os estudantes perderam 19 dias. A Secretaria de Educação orientou os pais a cobrar a reposição da escola.

Após a greve, a secretaria e o Sindicato dos Professores concordaram em repor aulas até 16 de janeiro. O prazo poderia ser estendido até dia 22. Como teve escola que não aderiu totalmente à paralisação, cada unidade pôde fazer o próprio calendário — respeitando os 200 dias do ano letivo.

Em Taguatinga, o Centro de Ensino Médio Ave Branca e o Centro de Ensino Fundamental 15 só estão recebendo alunos de recuperação. “O conteúdo que está tendo é só aquele com que a gente já teve contato. Na hora de fazer vestibular, quem não tem o estudo em casa sai prejudicado”, afirmou um estudante.

O Centro de Ensino Médio 3, de Ceilândia, e o Centro Educacional 619, de Samambaia, estão fechados. A direção afirma que a greve foi parcial e que todo o conteúdo atrasado já foi dado. No Centro de Ensino Fundamental 2, no Riacho Fundo, os alunos não estão indo para a escola.

“Pela informação do colégio, a gente vai ter de esperar até dia 16 para ela fazer a prova. Então os professores não estão repondo [as aulas]”, afirmou o pai de uma aluna. “A gente só recuperou quatro sábados, para um mês de aula. Não deu para recuperar nada”, disse uma estudante.

A Secretaria de Educação diz que cumpriu parte do acordo firmado com o sindicato, pagando o salário sem descontar os dias parados. A pasta afirma esperar que os professores completem todo o ano letivo. O Sindicato dos Professores informou que todos os professores estão trabalhando e que que o conteúdo será ministrado.

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