Polícia Civil do Distrito Federal leva serviços para outras unidades da Federação

Um scanner 3D da Polícia Civil do DF foi importante ferramenta para o fechamento do inquérito de uma das maiores tragédias no Brasil em número de vítimas em um incêndio. O equipamento ajudou a polícia do Rio Grande do Sul a elucidar as mais de 240 mortes na Boate Kiss em 2013, em Santa Maria. Peritos viajaram até o estado e produziram uma maquete virtual que permitiu navegar por toda a extensão da casa de show. Assim, puderam estudar os detalhes do ambiente, como saídas de emergência, disposição do palco e distância entre paredes e cadeiras.
Com alta precisão, as imagens que constam no laudo mostram o ambiente antes e depois do incêndio. O equipamento tem capacidade para fazer a leitura de determinado local e de transformar as imagens em projeção em três dimensões.
Mas não é só o equipamento, um dos poucos no País, que faz sucesso fora do DF. Outros procedimentos da corporação são solicitados em casos de grande ou de pequena proporção. No início do ano, por exemplo, a polícia civil do DF foi chamada para identificar as vítimas carbonizadas de um acidente automobilístico na Bahia. Em sete dias, o resultado dos exames de DNA estava pronto — no estado baiano, seria necessário pelo menos um mês.
Os papiloscopistas e os peritos médico-legistas viajam constantemente para fazer análises de antropologia — como exame de arcada dentária — e identificar impressões digitais. Foi o que ocorreu na tragédia com o boeing da Gol que fazia o voo 1907. Em 29 de setembro de 2006, o avião chocou-se com um jato executivo da Empresa Brasileira de Aeronáutica e 154 pessoas morreram. À época, foi montada operação de emergência para receber os corpos e fazer os exames de identificação e de necropsia no Instituto Médico-Legal do DF.
Para o diretor do Departamento de Polícia Técnica da Polícia Civil do DF, Paulo Vilarins, essa movimentação é importante também para Brasília, visto que os agentes se aperfeiçoam a cada procedimento. “Somos pioneiros em muitas áreas. Em 1998, quando exame de DNA era coisa de filme americano, já usávamos a técnica por aqui.” Segundo ele, há investimentos planejados para aprimorar o serviço dos quatro institutos que formam o departamento — de Criminalística, Médico-Legal, de Identificação e de Pesquisa de DNA Forense. Em 2016, há a previsão de se iniciarem as obras do Centro de Perícias Técnicas do Centro-Oeste.
Investigação
Segundo a delegada Mabel Faria, diretora do Departamento de Polícia Especializada, até 1999, a corporação adotou modelo de investigação tradicional, e os índices estavam altos. Eram registrados por ano cerca de 50 assaltos a bancos, por exemplo. A partir de então, os investimentos em equipamentos mais modernos e em tecnologia modificaram o quadro.
Houve, por exemplo, aprimoramento do sistema de interceptação telefônica, criação de um projeto que integra várias bases de dados e capacitação dos policiais. “Atualmente, o nosso trabalho começa na prevenção a partir desse trabalho de inteligência”, explica a delegada. As técnicas usadas em Brasília são repassadas a policiais de outros países, como os Estados Unidos.
Prevenção
A posição geográfica central dentro do País faz com que o DF fique no meio de algumas rotas de tráfico de drogas e de armas, além de ser passagem para outros tipos de quadrilhas especializadas. Por isso, é comum que o Departamento de Polícia Especializada consiga desmontar esquemas que ainda nem chegaram à capital federal.
“Quando existe fato em algum outro estado que possa ter repercussão aqui, entramos em contato com as respectivas autoridades policiais”, explica o delegado-chefe da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos, Fernando César Costa. Nesse caso, policiais civis de Brasília participam da investigação e evitam que o esquema criminoso chegue ao DF.
Mariana Damaceno, da Agência Brasília

A partir de 11 de maio
Funcionamento do Metrô-DF será ampliado até 21h30 aos domingos

O governador Ibaneis Rocha anunciou a ampliação do horário de funcionamento da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) aos domingos. A partir de 11 de maio, a população poderá usufruir do transporte público das 7h às 21h30 nestes dias, enquanto atualmente o horário era das 7h às 19h.
Aumentar o horário de funcionamento das 19h para as 21h30 é uma sensibilidade do Governo do Distrito Federal (GDF) com a população e os trabalhadores, explica o governador Ibaneis Rocha: “Em conversa com o Handerson Cabral [presidente do Metrô-DF], alteramos esse horário para que os trens do metrô, a partir deste domingo das mães, passem a circular até 21h30, atendendo essa proposta das pessoas que precisam utilizar o transporte público [até mais tarde] também aos domingos”.
Com a determinação do governador, o novo horário de funcionamento do Metrô-DF passa a ser o seguinte:
– De segunda a sábado: das 5h30 às 23h30
– Aos domingos: das 7h às 21h30
– Feriados: das 7h às 19h
Inscrições até 04 de maio
IGESDF abre novo processo seletivo para enfermeiros; confira os cargos

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGESDF) responsável pela gestão do Hospital de Base (HBDF), Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Hospital Cidade do Sol (HSol) e pelas 13 Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) abriu inscrições para processo seletivo de cadastro reserva em dois cargos: Técnico em Enfermagem – UTI Pediátrica e Enfermeiro Administrativo – Educação Permanente. As oportunidades são destinadas a profissionais com formação específica e experiência comprovada na área.
Para a função de Técnico em Enfermagem – UTI Pediátrica, a carga horária mínima semanal é de 36 horas, com remuneração bruta de R$ 2.818,34. Entre os benefícios oferecidos estão auxílio transporte, alimentação (conforme Acordo Coletivo de Trabalho), clube de benefícios, abono semestral e folga no aniversário.
Já para a vaga de Enfermeiro Administrativo – Educação Permanente, a carga horária mínima é de 40 horas semanais, e a remuneração bruta é de R$ 5.187,84. Os benefícios são os mesmos ofertados para ambas as funções.
Requisitos
Entre as exigências para Técnico em Enfermagem estão diploma reconhecido pelo MEC, registro no COREN/DF, experiência mínima de seis meses em UTI Pediátrica e Unidade de Cuidados Paliativos, além de cursos específicos para cuidados de pacientes pediátricos críticos e paliativos.
Para a vaga de Enfermeiro Administrativo, é necessário possuir diploma de Enfermagem, pós-graduação em área da saúde, registro no COREN/DF e experiência de seis meses na área assistencial e na educação em saúde. Requisitos desejáveis incluem residência na área de saúde, experiência em simulação realística e atuação em Pediatria ou Oncologia.
Inscrições
As inscrições para ambos os cargos serão realizadas no período de 28 de abril de 2025 até 04 de maio de 2025. Os interessados devem acessar os editais e realizar a inscrição no site oficial do processo seletivo do IGESDF.
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