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PM presa por desobedecer subcomandante é libertada

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A subtenente da Polícia Militar Cybele Mara Chaves Aguiar, presa em flagrante na última sexta-feira (20) por desobedecer a uma ordem do subcomandante do 17º Batalhão de Águas Claras, foi libertada nesta segunda-feira (23).



O pedido de revogação da prisão preventiva foi acatado pela juíza militar. Segundo o advogado de Cybele, Marcelo Almeida, ela vai voltar a trabalhar normalmente e vai responder em liberdade.

De acordo com o Tribunal de Justiça do DF, ela se comprometeu a comparecer uma vez por mês à auditoria militar para informar e justificar as atividades. Ela deve ir ao local sempre que for intimada, até o julgamento da ação penal instaurada. Cybele também deve manter a Justiça informada sobre telefones e endereço residencial atualizados.

De acordo com a assessoria de comunicação da PM, a subtenente de 48 anos se recusou a atender a uma “ordem legal” do major durante uma reunião que tratava do patrulhamento na região. Ela teria se negado a cumprir orientação e “declarou que não permaneceria na reunião para a qual estava oficialmente convocada, mesmo após alerta do subcomandante” (veja íntegra da nota da PM abaixo).

Após ser detida, Cybele foi encaminhada para a Corregedoria. Em seguida, ela foi levada ao 19º Batalhão. Ela foi presa pelo crime de recusa de obediência, cuja pena é de 1 a 2 anos de detenção.

O advogado afirmou que a policial, que é mãe de um menino de 2 anos, tem 29 anos de corporação. No fim de semana, ele disse que Cybele estava “chocada, nervosa e chorando”.

Almeida afirmou que a policial contou ter deixado a sala de reunião após se assustar com os gritos do subcomandante. “Segundo o que ela me passou, houve uma reunião no quartel para tratar de interesses do serviço, e nessa reunião houve algumas divergências”, afirmou o advogado. “Ela disse que o subcomandante do batalhão mandou ela calar a boca e ficar sentada. Ela se recusou e saiu da sala, e nesse ato de sair da sala ele deu voz de prisão pelo crime de desobediência.”

De acordo com o advogado, o policial teria negado informação de que colegas do batalhão estariam dormindo em serviço. “Segundo ela falou, durante a conversa, surgiu esse assunto de divergência, mas foi coisa rápida. O pivô da discussão foi que ele teria gritado com ela em frente a 30 pessoas”, diz. “Ela fala que saiu da sala porque ficou nervosa com os gritos, perdeu o controle.”

Atualizado em 24/03/2015 – 08:38.

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