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Planos de saúde entram no circuito e tratamento de retinopatia fica mais fácil

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A partir deste mês, novos procedimentos fazem parte obrigatoriamente dos planos de saúde dos brasileiros. Entre os 21 tratamentos cobertos pela Associação Nacional da Saúde (ANS), está a pantofotocoagulação a laser na retinopatia da prematuridade, que impede o crescimento desorganizado dos vasos sanguíneos que chegam à retina dos bebês prematuros e com peso abaixo de 1500 gramas.



O oftalmologista Tiago Sousa, do Visão Institutos Oftalmológicos, em Brasília, explica que além de todos os cuidados necessários com a saúde dos bebês, principalmente naqueles que nasceram antes do planejado, é preciso estar atento a qualquer comportamento da criança, pois os pequenos não apresentam sintomas claros da doença. “Em 30 a 40% das crianças com prematuridade e com baixo peso, há grandes riscos do desenvolvimento da patologia”, explica o doutor.

Além do peso abaixo do normal, os bebês nascidos com menos de 31 semanas de gestação também podem desenvolver a retinopatia da prematuridade. O risco aumenta mais nos prematuros com maior instabilidade cardio-respiratória no período neo-natal, de acordo com o especialista. “Quando o bebê deixa o útero muito antes da hora, o desenvolvimento da retina pode ocorrer fora do esperado. Isso pode levar a alterações complicadas como descolamento da retina e, em casos mais graves, à cegueira”, complementa.

O melhor conselho dado pelo médico aos papais de plantão é a precaução. A cirurgia é um ótimo método, mas antes de chegar a ela, há o exame do mapeamento da retina. Por meio dele o médico consegue identificar a existência da doença, o grau e o tratamento indicado. “A retinopatia da prematuridade é uma das principais causas mundiais de cegueira infantil. Todo cuidado é pouco”, finaliza.

Opções de cirurgias

Cirurgia a laser: mais utilizada quando a patologia é diagnosticada precocemente e consiste na aplicação do laser no olho. A ação estabiliza o crescimento anormal de vasos sanguíneos que puxam a retina para fora do lugar;

Faixa cirúrgica: usada em casos avançados de retinopatia quando a retina já está afetada deslocando do fundo do olho. Nesta opção é colocada uma pequena faixa cirúrgica em volta do globo ocular permitindo que a retina permaneça no lugar certo;

Vitrectomia: utilizada nos casos mais avançados do problema. Retira o gel com cicatrizes que está no interior do olho e substitui por uma substância transparente.

Atualizado em 16/01/2016 – 12:15.

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