Pesquisa vai avaliar opinião de comerciantes sobre violência
Victor Nunes gerencia um restaurante árabe na Quadra 100 do Setor Sudoeste desde 2012. Embora nunca tenha sido assaltado, o jovem de 23 anos teme a violência. Na opinião dele, a sensação de segurança no trabalho só retornará quando o Estado conseguir estabelecer uma relação mais estreita com os comerciantes: “Nós, do comércio, queríamos ser ouvidos e contribuir dando sugestões ao governo, pois sofremos bastante com a ação de criminosos.”
Um projeto encabeçado pela Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social deve contemplar as demandas de Victor e de outros funcionários e empresários dos mais de 31 mil estabelecimentos registrados no Distrito Federal. A partir do segundo semestre deste ano, a pasta começará a aplicar uma pesquisa de vitimização a fim de diagnosticar a percepção dos lojistas sobre a violência. A iniciativa faz parte do programa Pacto pela Vida.
Por meio de questionários on-line, pesquisadores tentarão aferir como a criminalidade influencia a rotina do segmento. O público-alvo também terá oportunidade de avaliar a qualidade do atendimento prestado pelas forças de segurança.
Outra proposta é estimar os casos subnotificados, como explica a coordenadora da Unidade Gestora do Pacto pela Vida, Andréia Macedo: “Somente o registro policial não é indicador suficiente para pensarmos políticas de segurança pública, por isso, é fundamental sabermos quantas pessoas deixaram de oficializar um roubo ou furto e os motivos que as levaram a não procurar a polícia”.
Parceria
O Sindicato do Comércio Varejista do DF (Sindivarejista) fechou parceria com a Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social e pretende contribuir na estratégia policial para diminuir as ocorrências no setor.
A ideia é ampliar a cooperação com outras associações ligadas ao comércio. “Muitos casos de furto ou roubo não chegam à polícia, mas nós ficamos sabendo; usaremos esse relacionamento mais próximo com os comerciantes para levarmos essas informações à secretaria”, afirma o presidente do Sindivarejista, Edson de Castro.
Gerente de uma loja de artigos infantis na Quadra 301 do Setor Sudoeste, Valdirene Figueredo, de 38 anos, mostra-se otimista com a iniciativa do governo do DF: “Será a primeira vez que serei ouvida sobre segurança pública; considero uma iniciativa extremamente positiva e estou disposta a colaborar”.
Embora a pesquisa de vitimização esteja programada para o segundo semestre, as primeiras ações do Pacto pela Vida começam a apresentar resultados. Dados divulgados pela pasta no dia 3 de março mostram que, em fevereiro deste ano, houve redução de 47,6% na quantidade de roubos a estabelecimentos comerciais em comparação com o mesmo mês de 2014. Os furtos também caíram 33,5% no período.
Auxílio mensal de R$ 150
Novos beneficiários do DF Social têm até o dia 17 para abrir conta no BRB
A Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes-DF) selecionou 3.422 novas famílias beneficiárias do programa DF Social para abrirem a conta no Banco de Brasília (BRB) e terem acesso ao auxílio mensal de R$ 150. Para garantir o recebimento do próximo pagamento, é necessário que o cidadão tenha a conta social (não se trata de uma conta bancária comum) aberta até 18h do dia 17, próxima terça-feira.
Aqueles que não fizerem o procedimento no prazo estabelecido terão que aguardar nova rodada de contemplação. A abertura da conta social deve ser realizada pelo aplicativo BRB Mobile. Basta seguir o passo a passo neste link.
Para saber se foi contemplado, o cidadão deve fazer a consulta no site GDF Social e confirmar se está entre os beneficiários. No portal, em Consulta DF Social, é necessário informar CPF e data de nascimento do responsável familiar, conforme declarado no Cadastro Único. Após esse procedimento, aparece mensagem na tela informando se a pessoa está ou não na lista de contemplados.
A Secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, alertou a importância do passo a passo para a abertura da conta no programa: “Chegamos ao último mês do ano, novamente, com mais de três mil contemplados no DF Social. Nós temos encaminhado mensagens aos contemplados, utilizado as redes sociais e a imprensa para comunicar a importância da abertura da conta dentro do prazo para estes que foram selecionados. É um benefício que ajuda a complementar a renda de muitas famílias ao longo do ano, sobretudo em dezembro”.
O DF Social é o programa de transferência de renda do Governo do Distrito Federal (GDF) que concede o valor de R$ 150 mensais destinado às famílias de baixa renda residentes no Distrito Federal. Têm direito ao benefício os grupos com renda per capita de até meio salário mínimo inscritos no Cadastro Único.
Estações disseminadoras de larvicidas
GDF intensifica instalação de armadilhas contra o mosquito da dengue
Você sabia que armadilhas também são usadas contra o mosquito da dengue? Em um trabalho contínuo, a Secretaria de Saúde tem reforçado a instalação de estações disseminadoras de larvicidas (EDLs) em residências do Distrito Federal para reduzir a população do mosquito Aedes aegypti.
A EDL é feita para atrair os mosquitos, porém impede a sua reprodução. Na prática, trata-se de um balde plástico preto (cor atrativa para o mosquito) com água, porém uma tela com larvicida em pó, chamado Pyriproxyfen, torna o dispositivo uma armadilha tanto para o inseto que vai até o local quanto para toda a população de Aedes aegypti da área.
Quando o mosquito transmissor da dengue, atraído pela água para depositar os seus ovos, entra na armadilha, suas patas e parte do corpo entram em contato com o produto; ao voar para outros criadouros, o inseto contamina esses locais, disseminando o larvicida e matando as larvas. Como as fêmeas visitam muitos criadouros para colocar ovos em cada um, elas disseminam o larvicida em um raio de 3 a 400 metros. O resultado é a redução no desenvolvimento de larvas e, consequentemente, menor infestação e avanço da dengue.
As armadilhas geralmente são colocadas no chão ou a uma altura não superior a 1,50 m, em locais sombreados e externos, como quintais, lavanderias, áreas de serviço, garagens e varandas, abrigados do sol e da chuva. O larvicida empregado não representa riscos a humanos ou animais de estimação.
A cada 30 dias, um servidor da SES-DF visita o imóvel para verificar o nível de água e fazer a troca da tela impregnada. Entre essas visitas, o morador também deve observar o nível de água da EDL e acrescentar mais, quando necessário, até a marca no interior do balde.
Estratégia
Somente no Sol Nascente, já foram instaladas 1.256 armadilhas desse tipo. “Essa ação é mais um exemplo do compromisso em antecipar e combater a dengue de forma proativa, garantindo que o cuidado chegue até onde as pessoas mais precisam, suas moradias”, afirma o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos.
A ajuda dos moradores é fundamental. A dona de casa Neide Lopes Martins, 49, ouviu atentamente as instruções ao receber um equipamento de combate à dengue. A neta, Maria Alice, 2, contraiu a doença no começo do ano. “É importante combater o mosquito”, frisa ela. “Mesmo se tiver sol ou chuva, ele não para, e não podemos nos descuidar”.
Uma das responsáveis pela instalação da EDL, a agente de vigilância ambiental em saúde Nilde Pereira da Silva, reforça a importância de os moradores receberem as equipes da SES-DF: “O mosquito está em todos os lugares, mesmo onde a gente não imagina, até em ralos de banheiro. Nós somos treinados e sabemos os locais onde os mosquitos agem, além de passarmos as orientações corretas”.
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