Sem médicos
Pai faz parto da filha em hospital público de Brasília, diz família
O marido de uma gestante internada no Hospital Regional de Sobradinho, teve de fazer o nascimento da própria filha porque, segundo a família, nenhum médico ou enfermeiro apareceu no quarto durante as três horas em que a mãe passou em trabalho de parto. A direção do hospital nega negligência ou falta de atendimento.
Em nota, o hospital informou que a gestante estava internada em um leito pré-parto e que desde a sua internação, esteve acompanhada do marido e de um profissional de enfermagem.
Segundo a dona de casa Marysol Vieira Pimentel, de 27 anos, a criança, batizada de Yasmin, nasceu na última quinta-feira (18) com 3,05 kg e 48 cm. Ela passa bem e está em casa. A família diz ter vivido momentos de “terror e sofrimento” no hospital. Ela disse que não teve atendimento apesar de a bolsa estar estourada e o bebê prestes a nascer.
“Eu cheguei por volta de 3h no hospital. Estava com muita dor, não aguentava mais. Fui bem atendida por um médica que me internou. Infelizmente, ela foi embora na troca de plantão e fiquei sozinha”, disse Marysol.
A mãe da pequena Yasmin conta que tentou diversas vezes chamar um enfermeiro. Segundo ela, o profissional negou atendimento sob a alegação de que a criança “ainda demoraria a nascer”.
“Ele disse que eu estava com um tampão mucoso. Já sou mãe de um menino de 8 anos e sei que isso não é verdade. Fui tratada com descaso. Os enfermeiros não quiseram até me limpar. Meu marido foi até o banheiro, pegou um papel higiênico e fez isso”, declarou.
Segundo a família, por volta de 5h40, Marysol entrou em trabalho de parto. Às 6h, Yasmin nasceu. O marido Wanderson Alves, de 33 anos, diz que pediu “socorro” inúmeras vezes no corredor do hospital. Entretanto, não obteve atendimento nem satisfação dos servidores do hospital.
“Depois que a cabeça saiu, a neném nasceu rapidinho. Fiquei nervoso, desesperado. Como minha esposa fazia muita força, o colchão da maca saiu do lugar. Quando fui pegar minha filha, ela escorregou e quase caiu no chão. Foi um sentimento horrível”, disse. “Ela poderia ter morrido. Mas graças a Deus deu tudo certo.”
O hospital, no entanto, diz que “foram feitos diversos exames e acompanhamento rigoroso da dilatação” e que a servidora que a acompanhava deixou o quarto para chamar a médica plantonista quando percebeu que a criança ia nascer.
“Na volta da profissional de enfermagem, poucos minutos depois, a paciente deu à luz. O trabalho de parto desta paciente evoluiu de forma extremamente rápida, antes da chegada da médica, que atendia a outro caso de emergência”, diz a nota.
Marysol relata que o episódio a deixou sem vontade de comer e com dificuldades para dormir. “Fomos muito humilhados, sabe? Lembro sempre das dores que senti e do descaso com que fomos tratados. Não recebi nenhuma medicação ou atendimento. A cena não sai da minha cabeça.” Apesar disso, o casal diz que não pretende entrar na Justiça contra a Secretaria de Saúde por a pasta ser “poderosa”.
Segundo a mulher, “nenhum dinheiro do mundo” irá substituir o sofrimento passado no Hospital Regional de Sobradinho. “O que importa é que minha filha está bem. Ela poderia não estar viva. Sou grata, apesar de tudo.”
Faltam médicos
Na última segunda-feira, 357 médicos tomaram posse para trabalhar nos hospitais públicos do Distrito Federal. Dos 591 aprovados no concurso, 234 desistiram do cargo antes da posse. Segundo a diretora do Sindicato dos Médicos Lilian Lauton, os profissionais encontram um “cenário de guerra” na Secretaria de Saúde.
Veja para onde vão os novos médicos nomeados:
Hospital de Base – 54
Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB) – 18
Hospital Regional de Sobradinho – 24
Hospital Regional de Planaltina – 20
Hospital Regional do Gama – 26
Hospital Regional de Ceilândia – 20
Hospital Regional deTaguatinga – 41
Hospital Regional de Samambaia – 10
Jéssica Nascimento, G1 DF
Atualizado em 25/02/2016 – 17:28.
Das 7h às 19h
Cemitérios devem receber mais de 600 mil visitantes no Dia de Finados
A Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) estima que mais de 600 mil pessoas passarão pelos cemitérios no Dia de Finados, neste sábado (2). Nos locais, a pasta vai oferecer, em tendas ao lado das administrações, atendimentos com psicólogos, orientações e serviços de ouvidoria. Os estabelecimentos seguirão com os portões abertos das 7h às 19h.
A Sejus-DF também disponibilizará vans para circulação nos cemitérios da Asa Sul, Gama, Taguatinga e Sobradinho. A Ouvidoria da Sejus atuará, ainda, para registrar reclamações, denúncias e sugestões referente as atribuições dos cemitérios, com distribuição de cartilhas tira-dúvidas e tabelas de preços.
“A Sejus vai reforçar o trabalho de acolhimento aos familiares e amigos que vierem aos cemitérios no Dia de Finados para prestar uma homenagem aos entes queridos. Para isso, está sendo preparada uma grande estrutura e logística para atendimento aos visitantes. É fundamental que a população do Distrito Federal se sinta protegida, acolhida e respeitada neste dia tão emotivo”, destacou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani.
Conheça seus Direitos
A cartilha da Sejus, que será distribuída durante a ação, orienta sobre os direitos antes de contratar serviços cemiteriais e funerários, como, também, os respectivos preços. O texto tira-dúvidas, com perguntas e respostas, explica, por exemplo, quais são as funerárias autorizadas no DF, os veículos específicos para o transporte de corpos humanos, assim como, quem pode solicitar o sepultamento gratuito e quais os serviços os cemitérios não podem cobrar de jeito nenhum.
A pasta ainda disponibiliza outros canais de atendimento para informações e que também servem para denúncias, reclamações, sugestão e elogios. São eles: a Central 162 (segunda a sexta-feira – das7h às 21h – e, sábado, domingos e feriados – das 8h às 18h); presencial, na Rodoferroviária (de segunda a sexta-feira – das 14h às 17h), e pelo portal Participa DF.
Atualizado em 31/10/2024 – 20:52.
Atenção, motorista!
GDF divulga calendário de vencimentos do IPVA 2025; confira as datas
O Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quinta-feira (31), traz as datas de vencimento das parcelas do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) 2025, de acordo com o final da placa do veículo.
De acordo com a portaria nº 337, de 14 de novembro de 2023, o IPVA poderá ser pago em até seis parcelas sucessivas e de iguais valores, não podendo cada valor ser inferior a R$ 50. No caso de o IPVA ser inferior a R$ 100, o pagamento deverá ser feito em cota única.
O desconto para pagamento à vista é de 10% para quem não tiver débitos de anos anteriores relacionados ao veículo. Além disso, não haverá aumento do imposto nem mudança na forma de cobrança. No entanto, o valor dos veículos pode ser alterado de um ano para o outro, podendo diminuir ou aumentar conforme a valorização do veículo.
Vencimentos do IPVA 2025
Atualizado em 31/10/2024 – 18:22.
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