Mudanças no Ezechias Heringer poderão render R$ 300 milhões ao governo de Brasília

O Parque Ecológico Ezechias Heringer, no Guará, poderá ganhar mais hectares preservados, se o Projeto de Lei Complementar nº 24 apresentado pelo Executivo receber o aval da Câmara Legislativa. A proposta aumenta a área do parque de 306,44 hectares para 344,95 hectares. Além da ampliação, altera as poligonais, o que retirará dele um terreno de 11,08 hectares, degradado, mas de alto valor imobiliário, ao lado do Park Shopping. Com a venda desse espaço, o governo estima arrecadar R$ 300 milhões.
A proposição faz parte do conjunto de 11 projetos enviados à Câmara Legislativa para aumentar a arrecadação e, assim, viabilizar o pagamento de reajustes a servidores de 32 categorias. Os aumentos foram autorizados em 2013, pela gestão anterior, sem o devido planejamento orçamentário.
A mudança na área de preservação foi aprovada pela Comissão de Regularização Fundiária do Parque Ecológico Ezechias Heringer e teve a participação de órgãos públicos de diversos setores e de representantes da sociedade civil. Na decisão, foi destacado que o perímetro a ser retirado — que poderá ser vendido pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) — se trata de “área degradada, desprovida de vegetação nativa”. Outro ponto considerado é que a região, vizinha ao Park Shopping, está desmembrada do restante do parque.
Como contrapartida, o superintendente de Áreas Protegidas, do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), Leonel Graça Generoso Pereira, ressalta que o parque receberá uma área maior e preservada. “Além de maior, ela tem campos de murundus, que se caracteriza como nascente”, salienta Pereira, em referência a uma vegetação típica do Cerrado importante para o bioma, com destaque para a característica de solo encharcado.
O parque
Criado pela Lei nº 1.826, de 13 de janeiro de 1998, o Parque Ecológico Ezechias Heringer, na região administrativa do Guará, tem o objetivo de proteger a fauna e flora do local. A unidade é banhada pelo córrego Guará e tem cerrado típico, campos de murundus e densa mata de galeria. O nome do espaço é uma homenagem ao agrônomo pioneiro no estudo do Cerrado, Ezechias Heringer. Ele identificou diversas espécies de orquídeas no Distrito Federal.
Amanda Martimon, da Agência Brasília
Atualizado em 08/11/2015 – 13:24.

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