Uber
Motorista e passageiros são feitos reféns em assalto no Núcleo Rural Lago Oeste
A Polícia Civil do Distrito Federal investiga o paradeiro de cinco homens suspeitos de assaltarem e fazerem reféns três adolescentes com idades entre 16 e 17 anos e um motorista do Uber no Núcleo Rural Lago Oeste, em Sobradinho. O crime ocorreu às 22h50 de sábado (9) e as vítimas só conseguiram fugir às 6h deste domingo (10). A 35ª DP (Sobradinho II) investiga o caso.
O Uber disse lamentar o episódio de violência sofrido pelo motorista e pelos passageiros. A empresa disse que “irá colaborar com as autoridades ao longo das investigações”.
Segundo a Polícia Civil, os adolescentes pediram o transporte em um shopping do Lago Norte com destino a rua 6 do Lago Oeste. A cerca de 200 metros do destino, o grupo foi abordado por suspeitos com armas de fogo, que estavam em um outro carro.
Após anunciarem o assalto e retirarem os objetos pessoais das vítimas, os suspeitos levaram passageiros e motorista para um matagal próximo ao Condomínio RK, em Sobradinho. Eles foram amarrados e deixados no local por cerca de três horas, entre 23h e 2h.
Com uma das vítimas no carro, os suspeitos foram guiados até o destino do Uber e também renderam os ocupantes da chácara. Em seguida, retornaram ao matagal, buscaram as outras vítimas e levaram ao mesmo local. Todos os reféns foram presos na residência do caseiro.
A corporação afirma que o motorista do Uber, que também estava amarrado, encontrou uma lâmina de barbear no banheiro do cativeiro e conseguiu cortar as cordas. Quando o grupo acionou a Polícia Militar, os assaltantes já tinham fugido.
No total, o grupo conseguiu levar cinco televisões de LCD, uma câmera Go Pro e um notebook, além de roupas, calçados, jóias, celulares, e R$ 30 mil em espécie. Até as 8h desta segunda (11), os carros e os objetos não tinham sido recuperados e o grupo seguia foragido.
Atualizado em 11/01/2016 – 11:44.
600 agentes e 200 escrivães
GDF reforça combate ao crime organizado com a nomeação de 800 novos policiais civis
O Governo do Distrito Federal (GDF) formalizou a nomeação de 600 agentes e 200 escrivães para a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), aprovados no concurso de 2019, além de 250 policiais penais nesta terça (5), em uma cerimônia solene.
Realizado no auditório do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, o evento reuniu diversas autoridades, incluindo o governador Ibaneis Rocha (MDB), a vice-governadora Celina Leão (PP), o presidente da Câmara Legislativa do DF, Wellington Luiz (MDB), a deputada Doutora Jane (MDB), o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, o diretor-geral da PCDF, José Werick de Carvalho, e o secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha.
Em seu discurso, o governador justificou as nomeações para a Segurança Pública do DF em razão do enfrentamento às organizações criminosas, especialmente pelo trabalho desempenhado pelos policiais civis da capital da República.
“Nas cidades que foram tomadas pelo crime organizado não se vive mais com qualidade de vida nenhuma. As facções se espalharam por vários estados da nossa federação, fazendo com que as pessoas fiquem reféns dentro dos seus lares, coisa que, graças ao trabalho dos nossos policiais, temos conseguido controlar aqui no DF”, afirmou o governador.
O chefe do Executivo anunciou ainda que uma nova convocação para os demais policiais civis e penais aprovados no último concurso será feita em 2025, com o objetivo de preencher ainda mais vagas para a segurança pública na capital.
“Nesse governo já temos cinco mil contratações na área da polícia. Ainda é pouco, queremos mais, mas precisamos organizar a casa para poder fazer cada vez mais nomeações e atender a população do DF como ela merece”, ressaltou Rocha.
Perguntado sobre o restabelecimento da simetria salarial entre policiais civis e federais, Sandro Avelar afirmou que o governo está empenhado na pauta. “Há um esforço técnico em andamento. A área econômica do governo está atuando intensamente para viabilizar essa equalização salarial ao longo dos próximos anos de mandato”, explicou o secretário.
O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF), Enoque Venancio de Freitas, também esteve presente e destacou a relevância dessa conquista para a categoria. Segundo Enoque, a nomeação dos 800 novos policiais civis representa um avanço importante para a segurança pública no DF.
“Vemos esse movimento como um primeiro passo para a valorização da nossa carreira e seguimos confiantes de que o governador Ibaneis Rocha honrará sua promessa de campanha, trazendo a reestruturação salarial que garantirá a merecida simetria com a Polícia Federal”, completou Enoque.
Atualizado em 05/11/2024 – 18:43.
No DF, é ação o ano inteiro
Profissionais da Atenção Primária à Saúde se unem no combate à dengue
A Atenção Primária à Saúde (APS) intensificou as ações de combate ao Aedes aegypti, transmissor da dengue, no Distrito Federal. Atividades educativas para prevenir a proliferação do mosquito e reconhecer os sintomas da dengue passaram a ocorrer em escolas e estabelecimentos comerciais, além de terem sido incorporadas à rotina dos atendimentos nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e nas visitas domiciliares.
“Intensificar essas ações neste momento terá um impacto significativo na redução do número de focos do Aedes aegypti e, assim, no número de casos da doença. Com o esforço conjunto, vamos fazer a diferença e proteger a saúde de todos”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. A gestora ressalta a existência do “Plano de Contingência para Respostas às Emergências em Saúde Pública por Dengue, Chikungunya e Zika”, com ações previstas para 2024 e 2025, conforme a evolução dos números da doença.
Neste momento, o foco é educativo. Ao longo do mês de outubro, profissionais da APS receberam material informativo para ser distribuído em ações junto à população, como cartazes e cartilhas. “A educação em saúde é uma ferramenta essencial nesse processo, e os profissionais da Atenção Primária à Saúde têm um papel fundamental, orientando a população e incentivando a mobilização comunitária”, explica a gerente de Apoio à Saúde da Família, Simone Lacerda.
Vigilância epidemiológica
Apesar de o Distrito Federal ter registrado, em 2024, uma elevação de 873,5% no número de casos prováveis de dengue comparado a 2023, com 275.911 ocorrências, o momento atual mostra um cenário mais tranquilo. Agora, a cada semana, são cerca de 200 pacientes com suspeita da doença, mantendo a tendência de poucos números para o mês de outubro.
Porém, é necessário estar atento. “Neste momento, a nossa incidência de casos está dentro do esperado para esse período do ano. É diferente, por exemplo, do que nós vivemos ano passado, quando nesta época nós já estávamos acima do esperado”, explica o chefe da Assessoria da Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS), Victor Bertollo.
Ainda assim, a Secretaria de Saúde mantém a vigilância epidemiológica dos números, com novos boletins emitidos semanalmente. Mais ações de combate à dengue vão ocorrer para prevenir a doença. A pasta também realiza a vacinação de crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, conforme indicado pelo Ministério da Saúde.
Atualizado em 05/11/2024 – 11:52.
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