Inadimplência cai, Banco de Brasília cresce e faz subir o patrimônio a R$ 1,16 bi

O Banco de Brasília pode dizer aos seus acionistas e clientes (além dos seus verdadeiros donos, que são os brasilienses) que vai bem, obrigado. É o que indica relatório divulgado na sexta-feira 27, onde é apontado um crescimento de 11,5% sobre o patrimônio líquido, que atingiu a cifra de 1 bilhão 160 milhões de reais.
Segundo os dados revelados pelo BRB, o Retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio (ROAE) encerrou o ano em 11,50%, valor 5,78 p.p. inferior ao alcançado no ano anterior. O Retorno sobre o Ativo Total Médio (ROAA) fechou o período em 1,06%, inferior 0,52 p.p. ao realizado no ano anterior.
Veja, a seguir, uma síntese do balanço apresentado pelo banco:
No que diz respeito aos indicadores de liquidez, a imediata obteve um acréscimo de 0,02 p.p em relação ao 2º semestre de 2013 decorrente de um aumento nos ativos de liquidez do Conglomerado em 20,73% e uma queda dos depósitos à vista em 3,25%. A Liquidez Geral manteve-se constante no período, resultante do crescimento equilibrado entre as rubricas do Ativo e Passivo.
Em relação à eficiência do conglomerado, destaca-se a melhora no índice de eficiência tarifária que atingiu o índice de 71,06%, número 7,81 p.p. superior ao alcançado em 2013, decorrente principalmente do aumento das receitas de prestação de serviços que cresceram 16,54% em relação à 2013.
Ressalta-se que o aumento das Despesas Administrativas decorre principalmente do aumento de despesas com tecnologia pela modernização da estrutura tecnológica do banco. Observa-se quanto a estrutura patrimonial, o aumento da participação das operações de crédito sobre os ativos totais. Em 2014, 68,12% dos ativos são compostos por operações de crédito, enquanto no mesmo período do ano anterior a participação era de 66,43%.
A participação dos depósitos a prazo na composição do passivo apresentou uma redução de 1,55 p.p. Em 2014 a participação é de 43,77%, enquanto no mesmo período de 2013 a relação era de 45,32%.
O BRB apresentou Lucro Líquido de R$ 128,31 milhões em 2014, o que proporcionou uma rentabilidade sobre o Patrimônio Médio anualizado de 11,50%.
O Patrimônio Líquido alcançou R$ 1,16 bilhão, apresentando um crescimento de 9,31% em relação a dezembro de 2013. A exemplo dos exercícios anteriores, o crescimento do patrimônio líquido se deve ao nível de retenção e payout, hoje 75% e 25%, respectivamente.
Os Ativos Totais do BRB Múltiplo apresentaram crescimento de 10,54%, passando de R$ 10,95 bilhões para os atuais R$ 12,10 bilhões. Quanto ao BRB Consolidado, o crescimento foi de 10,14% em relação ao exercício de 2013, passando de R$ 11,54 bilhões para os atuais R$ 12,71 bilhões.
Destaca-se o crescimento das operações de crédito do BRB Múltiplo, cujo volume em 2014 totalizou R$ 7,74 bilhões, contra R$ 6,98 bilhões registrados no ano anterior, representando aumento de 10,89%. O Banco Consolidado apresentou crescimento de 12,91% em suas operações, cujo volume em 2014 totalizou R$ 8,66 bilhões, contra R$ 7,67 bilhões registrados em 2013.
A inadimplência total, considerando-se o saldo das operações em atraso há mais de 90 dias, alcançou 3,4% em dezembro de 2014. O BRB adotou medidas de controle e recuperação de crédito, visando a mitigação do risco, tais como: redução de alçadas operacionais, aperfeiçoamento dos modelos de classificação de risco, treinamento dos empregados, revisão dos parâmetros de concessão do crédito e implementação de novos controles no processo. Na Carteira de Desenvolvimento, merecem destaque as operações com recursos direcionados, que contemplam os financiamentos para o setor rural, industrial e imobiliário. A taxa de inadimplência do banco ficou em 0,7% enquanto que a do SFN foi de 1,5%, essa taxa contempla tanto as operações de pessoas físicas quanto jurídicas.
O saldo da Carteira de Crédito Comercial, para o BRB Múltiplo, em comparação com o ano anterior, apresentou um crescimento de 9,25%, totalizando R$ 6,80 bilhões. A Carteira Pessoa Física, incluindo a Carteira de Crédito Consignado, teve crescimento de 8,31%, e a Carteira Pessoa Jurídica, crescimento de 12,71%.
O produto Crédito Consignado é um destaque da Carteira Pessoa Física. Encerrou 2014 com saldo de R$ 3,35 bilhões, apresentando um aumento de 11,67% em relação a 2013. Na Carteira Pessoa Jurídica destaca-se o produto Progiro, que apresentou, em 2013, saldo de R$ 916,68 milhões e R$ 1 bilhão em 2014, demonstrando um aumento de 9,53%.
Já para o BRB Consolidado, incluindo as operações de crédito da Financeira BRB, o saldo da carteira apresentou um crescimento de 11,90%, totalizando R$ 7,75 bilhões. A carteira Pessoa Física, incluindo a carteira de Crédito Consignado, teve crescimento de 11,75% e a carteira Pessoa Jurídica, crescimento de 12,53%.

Auxílio mensal de R$ 150
Novos beneficiários do DF Social têm até 25/02 para abrir conta no BRB

A Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes-DF) selecionou 815 novas famílias beneficiárias do programa DF Social para abrirem a conta no Banco de Brasília (BRB) e terem acesso ao auxílio mensal de R$ 150. Para garantir o recebimento do próximo pagamento, é necessário que o cidadão tenha a conta social (não se trata de uma conta bancária comum) aberta até as 18h do dia 25 de fevereiro. Aqueles que não fizerem o procedimento no prazo estabelecido terão que aguardar nova rodada de contemplação.
A abertura da conta social deve ser realizada pelo aplicativo BRB Mobile. Basta seguir o passo a passo deste link.
Para saber se foi contemplado, o cidadão deve fazer a consulta no site GDF Social. No portal, em “Consulta DF Social”, é necessário informar CPF e data de nascimento do responsável financeiro, conforme declarado no Cadastro Único. Após esse procedimento, aparecerá mensagem na tela informando se a pessoa está ou não na lista de contemplados.
“O DF Social é um dos benefícios deste GDF que contribui para o combate à pobreza das famílias que mais precisam. Por isso, é fundamental que o cidadão acesse o site, verifique se foi contemplado e abra sua conta social para receber o valor já a partir de março”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra.
O DF Social é o programa de transferência de renda do Governo do Distrito Federal (GDF) que concede R$ 150 mensais às famílias de baixa renda residentes no Distrito Federal. Têm direito ao benefício os grupos com renda per capita de até meio salário mínimo inscritos no Cadastro Único. Para participar do programa, não é necessário solicitar a inclusão nas unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras). A seleção ocorre automaticamente, conforme priorização dos públicos descritos em lei e disponibilidade orçamentária.
Especialistas alertam
Consumo de chás sem orientação pode ser prejudicial à saúde

O consumo de chás é uma prática milenar, iniciada na China e disseminada por diversos países, inclusive no Brasil. Por aqui, os “chazinhos” são tradicionalmente indicados para tratar diversas condições de saúde e aliviar o estresse. Porém, o uso excessivo ou sem orientação de um profissional de saúde pode ter efeitos adversos, incluindo toxicidade para o organismo, como alerta a nutricionista da Gerência de Apoio à Saúde da Família (Gasf) da Secretaria de Saúde (SES-DF), Alana Siqueira. “O consumo indiscriminado de chás pode trazer sérios riscos à saúde, como agravamento de ansiedade, toxicidade, estresse, alterações na pressão arterial, impacto na fertilidade, gastrite, entre outros problemas”, explica.
De acordo com o farmacêutico da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 de Santa Maria, Felipe Melo, embora sejam naturais, os chás possuem contraindicações e podem interferir na eficácia de certos medicamentos. “Algumas plantas medicinais bastante conhecidas como o boldo e a erva de São João, por exemplo, podem prejudicar o efeito de anti-hipertensivos, antimicrobianos e sedativos. Isso porque o boldo pode aumentar o risco de hipotensão – pressão baixa – se consumido com o anti-hipertensivo. Já o chá de erva de São João, pode influenciar no metabolismo de antibióticos e de sedativos, podendo causar intoxicação”, alerta.
Para ele, o melhor é ter cautela e sempre perguntar ao profissional de saúde se o consumo de chás é seguro associado ao remédio receitado.
Intoxicação e danos ao fígado
O fígado é o principal órgão afetado pelo uso indiscriminado de infusões com plantas medicinais. A médica gastrohepatologista Daniela Carvalho, do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), explica que o consumo inadequado de chás pode desencadear reações hepáticas graves. “Os efeitos variam de inflamação e colestase – redução do fluxo biliar – a necrose hepática. Em casos mais severos, pode ser necessário um transplante de fígado”, diz.
Entre os sintomas indicativos de hepatotoxicidade estão dor abdominal, urina escura e icterícia – amarelamento da pele e dos olhos. “Esses sinais não devem ser ignorados e precisam de atenção médica imediata”, orienta a especialista.
Apesar dos inúmeros benefícios associados ao chá verde, a médica ressalta que seu consumo exagerado pode levar ao desenvolvimento de hepatite. “O chá verde, especialmente em altas doses ou em forma de cápsulas, tem sido relacionado a casos de hepatotoxicidade, como inflamação hepática do tipo hepatocelular”, explica. Segundo Daniela, a ingestão de ervas medicinais sem a devida orientação é uma das principais causas de lesão hepática induzida por substâncias.
Orientações
Na Farmácia Viva do Centro de Referência em Práticas Integrativas em Saúde (Cerpis) de Planaltina, os farmacêuticos orientam pacientes com prescrição para o uso de plantas medicinais. “Durante o atendimento, verificamos se o paciente conhece o fármaco e o motivo da prescrição. Após entender a necessidade, fornecemos a planta medicinal”, explica a farmacêutica e fitoterapeuta, Isabele Aguiar, que atua na chefia da Farmácia Viva.
Algumas plantas medicinais como capim-santo, erva-cidreira e manjericão são disponibilizadas sob demanda espontânea, necessitando que o usuário as solicite na Farmácia Viva. Por lá, a comunidade tem orientação em saúde sobre os métodos de preparo de chás e as quantidades seguras de consumo.
“Aqui, também fazemos medicamentos fitoterápicos e temos o atendimento direto para a comunidade, com orientação e disponibilização das plantas “in natura” para as preparações caseiras de infusão, decocção ou a maceração – diferentes formas de utilizar as plantas”, conclui.
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