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Governo faz palestras, exposições e testes rápidos contra Aids durante o mês de dezembro

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Deste domingo (29) a 31 de dezembro, o governo local promove várias ações de prevenção e de testagens rápidas em alusão ao Dia Mundial de Luta Contra a Aids, no dia 1º de dezembro. As atividades tiveram início hoje no estacionamento 11 do Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek. Até as 21 horas, os interessados poderão testar o sangue para identificar a presença do vírus HIV.

No dia 1º de dezembro, ocorrerão ações preventivas, das 9 às 12 horas, no Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua, na 903 Sul; das 9 às 18 horas, no campus Darcy Ribeiro da Universidade de Brasília (UnB); e, entre 8 e 18 horas, em unidades de saúde.

Na terça-feira (1º), nas unidades de saúde que dispõem do serviço será intensificada a realização de testes. No mesmo dia, o exame também será feito na Estação Central do Metrô, na Rodoviária do Plano Piloto, das 9 às 18 horas.

Em 9 de dezembro, das 9 às 11 horas, no Restaurante Comunitário da Cidade Estrutural, será possível fazer o teste rápido para identificar a presença do vírus HIV.

As ações foram articuladas pela Coordenação de Diversidade, da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, em parceria com outras pastas do governo e organizações não governamentais.

Exposição
O Museu Nacional da República, no Setor Cultural Sul, receberá a exposição fotográfica Positivo na Lata: Revelando a Vida. De 1º a 31 de dezembro, 100 pessoas mostram o dia a dia convivendo com portadores do vírus em Brasília, Rio de Janeiro e Belo Horizonte (MG). Os trabalhos são resultado de capacitação profissional em fotografia, do projeto Positivo na Lata, coordenado pelo Instituto Bogea de Educação, Esporte e Música.

Números
No Dia Mundial de Luta Contra a Aids, serão divulgados pelo Ministério da Saúde os números da doença no Brasil em 2014, e a expectativa é que as ações de prevenção e de testagens rápidas, por meio da saliva, tenham colaborado para manter o País em condições de alcançar a meta internacional — testar 90% das pessoas diagnosticadas, colocar 90% delas em tratamento e conseguir tornar a carga viral insignificante em 90% dos casos. Segundo o órgão do governo federal, faltam 11% para isso ocorrer.

Em 2014, Brasília registrou 589 casos de pessoas infectadas pelo vírus HIV e 409 que desenvolveram a aids. A diferença dos números indica que cada vez mais o diagnóstico precoce é realidade na capital do País, o que permite iniciar o tratamento antes de a doença se desenvolver. Há 11 centros públicos de referência em todo o DF.

Brasília foi uma das primeiras unidades da Federação a implementar a diferenciação dos casos de aids dos de HIV (infectados, mas não doentes). Isso ocorreu em 2009 e, a partir de 2013, tornou-se uma norma nacional.

Tratamento
O tratamento é garantido pelo governo federal com o fornecimento de 22 medicamentos para pacientes soropositivos (11 nacionais e 11 importados). Quem entrou em contato com alguma forma de contaminação deve procurar um dos centros de referência da rede pública ou qualquer hospital ou posto de saúde, para ter as orientações sobre o teste e iniciar o tratamento, se for o caso. “O exame detecta a presença do vírus depois de 30 dias do possível contágio. Portanto, não adianta ir ao hospital no dia seguinte”, explica o gerente de doenças sexualmente transmissíveis da Secretaria de Saúde do DF, Sérgio D’Ávila.

Pessoas que sofreram violência sexual e profissionais da área de saúde têm direito ao tratamento de profilaxia pós-exposição. No primeiro caso, a vítima deve registrar a ocorrência em delegacia de polícia e, de lá, será encaminhada para o tratamento. Médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde que tiverem contato com material contaminado devem dirigir-se ao núcleo de controle de infecções da unidade em que atua. Os funcionários da rede privada devem procurar a pública para iniciar o tratamento que dura 28 dias com medicação e mais 3 meses de acompanhamento.

Formas de contágio
A aids é uma doença desenvolvida por pessoas infectadas pelo vírus HIV. Ele está presente no sangue, no sêmen, na secreção vaginal e no leite materno. O contágio pode ocorrer de várias maneiras, como lista o Ministério da Saúde: sexo sem camisinha; de mãe infectada para o filho durante a gestão, o parto ou a amamentação; uso da mesma seringa ou agulha por mais de uma pessoa; transfusão de sangue contaminado; e instrumentos cortantes não esterilizados. O preservativo está disponível na rede pública de saúde.

Ações em alusão ao Dia Mundial de Luta Contra a Aids

29 de novembro
Até as 21 horas
Testes rápidos
No Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek

1º de dezembro
Das 9 às 12 horas
Ação educativa
No Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua — 903 Sul

Das 9 às 18 horas
Testes rápidos
Na Estação Central do Metrô, na Rodoviária do Plano Piloto

Das 9 às 18 horas
Distribuição de preservativos e materiais informativos
No Campus Darcy Ribeiro da Universidade de Brasília (UnB)

De 1º a 4 de dezembro
Das 8 às 12 e das 14 às 18 horas
Intensificação no número de testes
No Centro de Testagem e Aconselhamento — Rodoviária do Plano Piloto

Das 8 às 12 e das 13 às 17 horas
Testes e distribuição de preservativos
Nos Centros de Saúde nº 9, na 611 do Cruzeiro Novo; nº 11, na 905 Norte; nº 12, na entrequadra 208/408 Norte; e nº 13, na entrequadra 114/115 Norte

1º a 31 de dezembro
De terça a quinta, das 9 horas às 18h30
Exposição Positivo na Lata: Revelando a Vida
No Museu Nacional da República — Setor Cultural Sul, próximo à Rodoviária do Plano Piloto
Entrada gratuita

9 de dezembro
Das 9 às 11 horas
Testes rápidos
No Restaurante Comunitário da Cidade Estrutural — Quadra 14, Área Especial

Paula Oliveira e Dayane Oliveira, da Agência Brasília

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Auxílio mensal de R$ 150

Novos beneficiários do DF Social têm até 25/02 para abrir conta no BRB

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DF Social GDF BRB
Foto/Imagem: Divulgação/Sedes

A Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes-DF) selecionou 815 novas famílias beneficiárias do programa DF Social para abrirem a conta no Banco de Brasília (BRB) e terem acesso ao auxílio mensal de R$ 150. Para garantir o recebimento do próximo pagamento, é necessário que o cidadão tenha a conta social (não se trata de uma conta bancária comum) aberta até as 18h do dia 25 de fevereiro. Aqueles que não fizerem o procedimento no prazo estabelecido terão que aguardar nova rodada de contemplação.

A abertura da conta social deve ser realizada pelo aplicativo BRB Mobile. Basta seguir o passo a passo deste link.

Para saber se foi contemplado, o cidadão deve fazer a consulta no site GDF Social. No portal, em “Consulta DF Social”, é necessário informar CPF e data de nascimento do responsável financeiro, conforme declarado no Cadastro Único. Após esse procedimento, aparecerá mensagem na tela informando se a pessoa está ou não na lista de contemplados.

“O DF Social é um dos benefícios deste GDF que contribui para o combate à pobreza das famílias que mais precisam. Por isso, é fundamental que o cidadão acesse o site, verifique se foi contemplado e abra sua conta social para receber o valor já a partir de março”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra.

O DF Social é o programa de transferência de renda do Governo do Distrito Federal (GDF) que concede R$ 150 mensais às famílias de baixa renda residentes no Distrito Federal. Têm direito ao benefício os grupos com renda per capita de até meio salário mínimo inscritos no Cadastro Único. Para participar do programa, não é necessário solicitar a inclusão nas unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras). A seleção ocorre automaticamente, conforme priorização dos públicos descritos em lei e disponibilidade orçamentária.

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Especialistas alertam

Consumo de chás sem orientação pode ser prejudicial à saúde

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Ao Vivo de Brasília
chá e saúde
Foto/Imagem: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF

O consumo de chás é uma prática milenar, iniciada na China e disseminada por diversos países, inclusive no Brasil. Por aqui, os “chazinhos” são tradicionalmente indicados para tratar diversas condições de saúde e aliviar o estresse. Porém, o uso excessivo ou sem orientação de um profissional de saúde pode ter efeitos adversos, incluindo toxicidade para o organismo, como alerta a nutricionista da Gerência de Apoio à Saúde da Família (Gasf) da Secretaria de Saúde (SES-DF), Alana Siqueira. “O consumo indiscriminado de chás pode trazer sérios riscos à saúde, como agravamento de ansiedade, toxicidade, estresse, alterações na pressão arterial, impacto na fertilidade, gastrite, entre outros problemas”, explica.

De acordo com o farmacêutico da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 de Santa Maria, Felipe Melo, embora sejam naturais, os chás possuem contraindicações e podem interferir na eficácia de certos medicamentos. “Algumas plantas medicinais bastante conhecidas como o boldo e a erva de São João, por exemplo, podem prejudicar o efeito de anti-hipertensivos, antimicrobianos e sedativos. Isso porque o boldo pode aumentar o risco de hipotensão – pressão baixa – se consumido com o anti-hipertensivo. Já o chá de erva de São João, pode influenciar no metabolismo de antibióticos e de sedativos, podendo causar intoxicação”, alerta.

Para ele, o melhor é ter cautela e sempre perguntar ao profissional de saúde se o consumo de chás é seguro associado ao remédio receitado.

Intoxicação e danos ao fígado

O fígado é o principal órgão afetado pelo uso indiscriminado de infusões com plantas medicinais. A médica gastrohepatologista Daniela Carvalho, do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), explica que o consumo inadequado de chás pode desencadear reações hepáticas graves. “Os efeitos variam de inflamação e colestase – redução do fluxo biliar – a necrose hepática. Em casos mais severos, pode ser necessário um transplante de fígado”, diz.

Entre os sintomas indicativos de hepatotoxicidade estão dor abdominal, urina escura e icterícia – amarelamento da pele e dos olhos. “Esses sinais não devem ser ignorados e precisam de atenção médica imediata”, orienta a especialista.

Apesar dos inúmeros benefícios associados ao chá verde, a médica ressalta que seu consumo exagerado pode levar ao desenvolvimento de hepatite. “O chá verde, especialmente em altas doses ou em forma de cápsulas, tem sido relacionado a casos de hepatotoxicidade, como inflamação hepática do tipo hepatocelular”, explica. Segundo Daniela, a ingestão de ervas medicinais sem a devida orientação é uma das principais causas de lesão hepática induzida por substâncias.

Orientações

Na Farmácia Viva do Centro de Referência em Práticas Integrativas em Saúde (Cerpis) de Planaltina, os farmacêuticos orientam pacientes com prescrição para o uso de plantas medicinais. “Durante o atendimento, verificamos se o paciente conhece o fármaco e o motivo da prescrição. Após entender a necessidade, fornecemos a planta medicinal”, explica a farmacêutica e fitoterapeuta, Isabele Aguiar, que atua na chefia da Farmácia Viva.

Algumas plantas medicinais como capim-santo, erva-cidreira e manjericão são disponibilizadas sob demanda espontânea, necessitando que o usuário as solicite na Farmácia Viva. Por lá, a comunidade tem orientação em saúde sobre os métodos de preparo de chás e as quantidades seguras de consumo.

“Aqui, também fazemos medicamentos fitoterápicos e temos o atendimento direto para a comunidade, com orientação e disponibilização das plantas “in natura” para as preparações caseiras de infusão, decocção ou a maceração – diferentes formas de utilizar as plantas”, conclui.

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