Salus Ortopedia
Fisioterapia Pélvica pode ser aliada após cirurgia de câncer de próstata

Estima-se que, apenas em 2020, mais de 65 mil novos casos de câncer de próstata já foram diagnosticados no país. Dois anos antes, foi avaliado que quase 16 mil homens faleceram em virtude da doença. Isso só no Brasil. Os dados foram apresentados pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA) que, por sua vez, notificou que este tumor é o segundo mais comum para o sexo masculino, ficando atrás apenas para o câncer de pele não-melanoma.
A doença, muitas vezes, surge sem dar sinais e, com isso, pode chegar a um estado avançado com facilidade. Nesses casos, algumas cirurgias são indicadas para reverter os quadros. Depois que esses procedimentos são realizados, o acompanhamento dos profissionais de saúde é fundamental para a qualidade de vida do paciente. Nesse ponto, a Fisioterapia Pélvica entra em cena para poder auxiliar.
“A Fisioterapia Pélvica é uma grande aliada para o pós-operatório da prostectomia. Seu objetivo, de forma geral, é reativar a musculatura do assoalho pélvico, que foi mexido durante a cirurgia. Se o paciente não tiver o suporte após o procedimento, é possível que haja a perda da urina e das fezes, já que a região fica fortemente fragilizada”, explica Luana Grota, fisioterapeuta da clínica Salus Ortopedia, localizada em Brasília.
A profissional pontua que, com a prática, é possível realizar exercícios exclusivos e recursos apropriados, como o uso de correntes elétricas com baixa intensidade para estimular os músculos – conhecida como eletroestimulação -, trabalhos terapêuticos e respiratórios para melhorar a função da região perineal.
“Vale ressaltar que a prática é feita de forma global para fortalecer os músculos e isso deve acontecer independente da cura ou não do câncer, entretanto, é necessária a autorização do médico que acompanha o paciente”, complementa.
Outras atuações
Responsável por atuar na reabilitação das disfunções do assoalho pélvico, essa fisioterapia trabalha com o conjunto dos músculos e ligamentos que sustentam órgãos como bexiga, útero e intestino.
De acordo com a fisioterapeuta Luana Grota, uma das atuações mais frequentes da prática é na intervenção da incontinência urinária. Problemas como a queda da bexiga ou do útero, comuns na vida adulta das mulheres, também podem ser resolvidos com a atividade.
“Apesar de ser muito procurada por mulheres, a fisioterapia nesta região não é indicada apenas para o sexo feminino. Precisamos quebrar esse tabu, visto que ela traz muitos benefícios para o homem, como a questão da recuperação após a cirurgia de câncer de próstata”, pontua.
Incontinência urinária de esforço e urgência; incontinência anal; bexiga hiperativa e neurogênica; enurese; retenção urinária, constipação intestinal; disfunções sexuais; vaginismo; ejaculação precoce; disfunção erétil; e atendimento durante o trabalho de parto também são casos comuns que são tratados pela Fisioterapia Pélvica.
“Algumas dessas disfunções são causadas pela falta de exercícios, enfraquecimento dos músculos, obesidade, doenças relacionadas à bexiga ou até mesmo cirurgias que podem machucar os nervos da musculatura pélvica. Por isso, é necessário um tratamento individualizado para que seja viável tratar o problema de acordo com as necessidades do paciente”, complementa Luana.

Mais de 100 salas de vacinação
DF inicia aplicação de vacina contra a gripe nesta terça, 25 de março

A partir desta terça-feira (25), a vacina contra a gripe (influenza) estará disponível em mais de 100 salas de vacinação do DF. A campanha é voltada a pessoas dos grupos prioritários, incluindo idosos com 60 anos ou mais, crianças de 6 meses a 5 anos e 11 meses, gestantes e professores das redes pública e privada. Ao todo, mais de 1,2 milhão de pessoas no Distrito Federal estão aptas a receber a vacina.
“Temos uma rede robusta de Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e capacidade logística para assegurar o fornecimento das doses. Convocamos esses grupos para receber a vacina e garantir a proteção contra a doença”, afirma o secretário de Saúde, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior.
O DF já recebeu o primeiro lote de 80 mil doses da vacina contra a gripe, enviadas pelo Ministério da Saúde. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, entregou os imunizantes pessoalmente na Rede de Frio da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF).
“O imunizante reduz os casos graves e os óbitos. Com isso, não só salva vidas, como também contribui para a proteção de toda a comunidade, uma vez que diminui a capacidade de disseminação do vírus”, detalha o ministro.
A vacina contra a gripe é atualizada anualmente a partir das cepas de maior circulação. A orientação é que, mesmo quem se imunizou em anos anteriores, compareça para garantir a nova dose. Em 2025, a proteção é garantida contra os vírus H1N1, H3N2 e B.
Hora de vacinar
Para tomar a dose, é necessário comparecer a um dos locais de vacinação com um documento de identificação e, se possível, a caderneta de vacinas. A depender do grupo prioritário, pode ser necessário apresentar um comprovante da situação médica ou profissional, como crachá ou contracheque.
O imunizante contra a gripe pode ser administrado juntamente com outras vacinas. Portanto, no local de vacinação, é possível atualizar mais de um esquema vacinal.
Caso confirmado
Saúde do DF alerta sobre importância da vacinação contra o sarampo

A Secretaria de Saúde (SES-DF) alerta para a importância de a população manter atualizado o cartão de imunização contra o sarampo, uma enfermidade altamente transmissível que pode atingir crianças e adultos. A vacina tríplice viral protege ainda contra rubéola e caxumba. A recomendação do Programa Nacional de Imunizações (PNI) é aplicar duas doses em indivíduos de 12 meses a 29 anos; uma em pessoas de 30 a 59 anos; e duas em profissionais de saúde, independentemente da idade.
Segundo secretário de Saúde, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, a imunização é o melhor caminho para criar um bloqueio contra surtos. “É fundamental manter a adesão da população à dose contra o sarampo. Essa é uma responsabilidade de todos e, com a tríplice viral, não estamos protegendo apenas a nossa saúde, mas também a de toda a comunidade. A vacinação é uma barreira eficaz e deve ser uma prioridade para todos nós”, ressalta.
Atualmente, a cobertura vacinal contra o sarampo no DF é de 97,2% para a primeira dose e 88,3% para a segunda em crianças menores de 2 anos. A meta é alcançar 95% na segunda aplicação.
Caso confirmado
Na segunda-feira (17), foi confirmado um caso da doença no Distrito Federal, em uma paciente do sexo feminino com histórico de viagens internacionais. A mulher não precisou ser hospitalizada, e a doença evoluiu sem complicações.
A paciente apresentou os primeiros sintomas em 27 de fevereiro e as manchas vermelhas na pele surgiram em 1º de março. A confirmação ocorreu após exames laboratoriais realizados no Laboratório Central do Distrito Federal (Lacen-DF) e na Fundação Oswaldo Cruz do Rio de Janeiro (Fiocruz-RJ).
O último caso registrado com transmissão de sarampo no próprio DF foi em 1999. Em 2020, foram registrados 5 casos, mas os pacientes trouxeram de outro estado ou país.
A gerente da Rede de Frio da SES-DF, Tereza Luiza Pereira, orienta que toda a população mantenha o cartão de vacinação atualizado, independentemente de planos de viagem. “O sarampo é uma doença altamente contagiosa e pode causar complicações graves. Reforçamos a importância de manter a vacinação em dia, especialmente para crianças a partir de 12 meses, além de adolescentes e adultos que ainda não receberam as doses recomendadas”, destaca.
No entanto, a vacina é contraindicada para gestantes, pessoas com comprometimento imunológico devido a doenças ou medicamentos e indivíduos com histórico de reações alérgicas graves a doses anteriores ou a componentes da vacina. A gravidez deve ser evitada por 30 dias após a aplicação do imunizante.
Secretaria em ação
Quando a paciente apresentou os primeiros sintomas de sarampo, rapidamente foram adotadas as medidas necessárias, mesmo antes da confirmação laboratorial. A SES-DF realizou a busca ativa de 278 pessoas que tiveram contato com a mulher, que já estava em isolamento domiciliar para evitar a transmissão. Foram fornecidas orientações sobre a doença, sinais de alerta, verificação do cartão de vacinação e bloqueio vacinal seletivo — estratégia que deve ser aplicada no prazo máximo de 72 horas após a exposição ao vírus para interromper a cadeia de transmissão.
Ainda na terça-feira (18), a SES-DF também emitiu comunicado para toda a rede pública e privada de saúde, explicando o ocorrido e orientando as unidades para se atentarem aos casos suspeitos. De acordo com o subsecretário de Vigilância à Saúde da SES-DF, Fabiano dos Anjos, apesar de o caso ser importado, ou seja, a transmissão não ter ocorrido dentro do DF, os cuidados devem ser mantidos. “O objetivo do comunicado é alertar toda a rede, tanto pública quanto privada, de que houve um caso. Não há indícios de novos registros. No entanto, é essencial que todos estejam em alerta e que a população tenha, pelo menos, uma dose da vacina”, explica.
O período para o possível surgimento de casos secundários relacionados a essa ocorrência se encerra no próximo dia 26, com monitoramento dos contatos até 1º de abril de 2025. Até o momento, esse é o único registro da doença.
Sintomas
Os sinais do sarampo incluem tosse seca, irritação nos olhos, nariz escorrendo ou entupido e mal-estar intenso. Entre três e cinco dias após o início dos sintomas, surgem manchas vermelhas no rosto e atrás das orelhas, que depois se espalham pelo corpo. A persistência da febre após o aparecimento das manchas pode indicar gravidade, especialmente em crianças menores de 5 anos.Em caso de sintomas, é necessário procurar atendimento médico imediato. No DF, há 176 Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Não existe tratamento específico para o sarampo, e os medicamentos são utilizados apenas para aliviar os sintomas. O uso de qualquer remédio sem orientação médica não é recomendado.
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