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Exposição traz obras em papel do modernismo à arte contemporânea

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A Caixa Cultura de Brasília recebe até 7 de junho a exposição “Metamorfoses – o papel no acervo da Caixa”, com 50 desenhos e gravuras de nomes importantes das artes plásticas no século XX. Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Oswaldo Goeldi, Artur Barrio, Marcelo Gassmann, Djanira, Fayga Ostrower, Tomie Ohtake e Glênio Bianchetti, entre outros. O evento pode ser visto gratuitamente de terça-feira a domingo, das 9h às 21h.

O objetivo da exposição é disponibilizar ao público o acesso a obras que fazem parte do patrimônio público e que foram produzidas em papel. Os trabalhos estão na Galeria Vitrine.

Grande parte das obras em exposição fazia parte do acervo do Banco Nacional de Habitação (BNH) e foi herdada pela Caixa com o fechamento da instituição, em 1986.

Segundo o curador da mostra, Allan de Lana Frutuoso, a Caixa adquiriu as peças por entender que faziam sentido dentro de uma coleção. Os trabalhos têm tamanhos variados, que vão de menor do que uma folha A4 até 2,5 metros. As peças são feitas a partir de técnicas diversas artísticas e foram produzidas entre os anos 1920 e 1990.

“O Brasil, desde o modernismo, tem uma produção potente nessa área. Trata-se de um acervo importante, cobrindo grande parte das vanguardas brasileiras que utilizaram o papel como expressão artística, inclusive em momentos de reclusão da arte, quando em choque com o regime militar”, afirma Frutuoso.

Entre os trabalhos exibidos estão as gravuras “Mulata”, produzida em 1965 por Di Cavalcanti, e “Estrada de Ferro Central do Brasil”, de Tarsila do Amaral, e o desenho “Paisagem”, feito pelo pintor modernista Antônio Bandeira, em 1945.

A mostra destaca obras do concretismo, a internacionalização da arte abstrata brasileira e a arte contemporânea. Outras peças em destaque são a “Balada do terror”, de Maria Bonomi, e “Ponto fixo”, de Anna Bella Geiger.

Outra atração é um desenho da artista plásticaTomie Ohtake, que morreu recentemente, aos 101 anos.”É uma obra sem título, produzida no final dos anos 1980 . Ela é importante porque lançou o Brasil dentro da vanguarda mundial. Dentro de uma convivência com artistas que trabalhavam o geometrico como linguagem universal da arte, ela trazia o gestual, conseguia inserir uma liguagem pessoal”, afirma o curador.

O público também pode ver textos ao lado das imagens, que ajudam a entender os termos técnicos das obras, a contextualização e as relações entre os trabalhos e a realidade social e política de quando foram produzidas.

“Elas [as obras] refletem questões e posturas de diversos artistas, grupos e movimentos diante do contexto em que estavam inseridos, mas com a escolha do papel como suporte.

Além do valor artístico, servem como material para estudiosos e interessados em momentos da história do Brasil e em uma faceta da produção artística nacional”, diz o gerente da Caixa Cultural Brasília, Marcelo Moreira dos Santos.

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Falta de luz

Neoenergia: fornecimento no DF é o melhor entre capitais brasileiras

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Neoenergia Brasília
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A média de tempo em que o consumidor do Distrito Federal ficou sem energia reduziu em 43% nos últimos quatro anos, período em que a distribuição de energia da capital federal foi concedida à Neoenergia. O levantamento, realizado a partir de dados publicados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), mostra que a redução do indicador conhecido como DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora) posicionou o DF como a capital que possui o restabelecimento de energia mais rápido do país.

Em 2024, quem mora no Brasil passou em média 10,24h sem energia por ano. No DF, o brasiliense ficou em média 5,04h sem energia por ano, ou seja, metade da média brasileira e o 4° melhor tempo do Brasil. Isso significa que o consumidor da capital teve energia sem interrupção por 99,94% das horas do ano. Essa posição coloca o DF como a única capital do país entre as 5 regiões que possuem o fornecimento de energia mais rápido do Brasil. Os outros locais mais bem colocados estão situados no interior de São Paulo.

Antes da concessão, em 2021, o DF ocupava a 13ª posição, entre as 29 empresas de distribuição de energia do setor no Brasil, que possuem mais de 400 mil clientes. Em 2024, a posição da capital federal passou a ser a 4ª. Essa melhoria significativa está ligada aos investimentos em tecnologia, modernização, expansão de redes e geração de novos empregos promovidos pela Neoenergia, empresa responsável pela distribuição de energia no DF.

Desde que assumiu a concessão da CEB Distribuição (CEB-D), a Neoenergia investiu mais de R$ 1 bilhão em quatro anos e anunciou que aportará mais 1,3 bilhão até 2029. Esse valor investido em quatro anos representa o equivalente a 15 anos de aportes feitos pela CEB anteriormente. Além dos investimentos robustos, destaca-se o modelo de gestão adotado pelo grupo. Importante destacar que a CEB Ipes ainda é a responsável pela iluminação pública de todo o DF.

“Possuir um dos melhores níveis de qualidade do país é um sinal de que os investimentos realizados pela Neoenergia estão trazendo os resultados esperados e nos dá a confiança de que estamos contribuindo para o desenvolvimento da nossa capital”, explica Antonio Queiroz, diretor Técnico da Neoenergia Brasília.

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Auxílio mensal de R$ 150

Novos beneficiários do DF Social têm até 26/03 para abrir conta no BRB

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A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) selecionou 2.264 novas famílias beneficiárias do programa DF Social para abrirem a conta no Banco de Brasília (BRB) e terem acesso ao auxílio mensal de R$ 150. Para garantir o recebimento do próximo pagamento, é necessário que o cidadão tenha a conta social (não se trata de uma conta bancária comum) aberta até as 18h do dia 26 deste mês.

Quem que não fizer o procedimento no prazo estabelecido terá que aguardar nova rodada de contemplação. ‌A abertura da conta social deve ser efetuada pelo aplicativo BRB Mobile.

“Para saber se foi contemplado, o cidadão deve fazer a consulta no site do programa e confirmar se está entre os beneficiários”, orienta a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra.

“Não é preciso se cadastrar ou solicitar inclusão no Cras [Centro de Referência de Assistência Social] para fazer parte do DF Social; é preciso ter o Cadastro Único”, prossegue a gestora. “Os contemplados são selecionados automaticamente por esses cadastros e de acordo com critérios do programa.”

No site GDF Social, o cidadão deve acessar o “Consulta DF Social”, informar CPF e data de nascimento do responsável familiar, conforme declarado no Cadastro Único. Após esse procedimento, aparece mensagem na tela informando se a pessoa se encontra ou não na lista de contemplados.

A concessão do benefício do DF Social ocorre mediante disponibilidade orçamentária.

As famílias que deixam de atender aos critérios saem da lista para dar lugar a novos contemplados. Mensalmente, 70 mil famílias em vulnerabilidade social no DF são beneficiadas pela iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF).

O DF Social é o programa de transferência de renda do GDF que concede o valor de R$ 150 mensais a famílias de baixa renda residentes no DF. Têm direito ao benefício os grupos com renda per capita de até meio salário mínimo inscritos no Cadastro Único.

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