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Dia Mundial da Alergia

Erasmo Tokarski explica causas e tratamentos para alergia na pele

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Foto/Imagem: Getty Images


No dia 8 de julho é celebrado o Dia Mundial da Alergia. Definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a data foi criada com o intuito de alertar as pessoas sobre a importância do assunto, uma vez que, em alguns casos, a alergia pode causar a morte.



Seja alimentar, respiratória, medicamentosa ou por fatores externos é preciso cuidado com as reações causadas durante uma crise. O acompanhamento médico é essencial para prevenção e para o controle do problema.

Na pele, a alergia é uma reação inflamatória que pode manifestar-se em diferentes regiões como mãos, pés, face, braços, axilas, pescoço, pernas, costas ou barriga, causando sintomas como vermelhidão, coceira e bolinhas brancas ou avermelhadas na pele. Além disso, segundo o dermatologista Erasmo Tokarski, em alguns casos o problema pode levar a outras consequências como o edema, por exemplo.

O especialista explica que a alergia na pele pode ter diferentes causas como o uso de determinados produtos, o consumo de alguns alimentos e/ou ainda, a exposição ao sol ou picadas de insetos.

“Seja qual for o caso é preciso que o paciente procure um profissional. Ele vai definir o melhor tratamento, de acordo com a intensidade dos sintomas, e poderá solicitar exames complementares para um diagnóstico mais profundo sobre o problema. A auto medicação, por vezes, é muito perigosa”, diz o médico.

Inverno

Com as temperaturas mais baixas, alguns problemas de pele, entre eles, as alergias podem surgir. Cientificamente chamada de perniose ou urticária ao frio, esse tipo de alergia é uma situação mais comum no outono e no inverno e pode levar ao aparecimento de placas vermelhas na pele, coceira e dor nas extremidades, como dedos dos pés e das mãos.

Conforme explica o dermatologista, na maioria dos casos, não é necessário tratamento para esse tipo de alergia, no entanto quando os sintomas interferem diretamente na qualidade de vida da pessoa, pode ser recomendado, em algumas situações, o uso de medicamentos, além de medidas que ajudam a manter o corpo mais aquecido.

Tokarski ressalta que as mulheres são as mais afetadas no período e as regiões do corpo onde mais surgem lesões são as mãos, os pés, o nariz e as orelhas.

“Os principais sintomas de alergia ao frio são placas avermelhadas ou amareladas nas áreas expostas ao frio, dedos das mãos e dos pés com algum edema, sensação de dor e queimação, e coceira na pele, principalmente nas extremidades do corpo”, pontua o especialista. O médico ainda lembra que, em alguns casos, podem surgir feridas e descamação na pele.

“Dependendo do grau da alergia, ela pode surgir do contato com água, líquido, ou até mesmo vento e objetos gelados. Na maioria dos casos, passar o inverno bem agasalhado e manter-se hidratado é o suficiente para a prevenção”, finaliza Erasmo Tokarski.

Atualizado em 25/07/2021 – 22:46.

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