Distritais aprovam medidas para fim de pedalada fiscal e venda de 28 terrenos públicos
O governo do Distrito Federal tem o aval da Câmara Legislativa para colocar à venda 28 terrenos públicos. A medida integra uma série de iniciativas do Executivo local para reforçar a receita e, assim, conseguir pagar os reajustes salariais autorizados em 2013. Na última sessão legislativa do ano nesta quarta-feira (16), foram aprovados 19 projetos do Executivo, além da Lei Orçamentária Anual de 2016 — que estima receita de R$ 33 bilhões — e o Plano Plurianual para o quadriênio 2016-2019.
A princípio, o Executivo havia proposto uma lista de 32 terrenos, mas quatro deles — dois em Samambaia, um na Candangolândia e um no Lago Sul — foram retirados em acordo com os parlamentares. Além das áreas listadas no projeto de lei, o governo poderá colocar à venda área do Setor de Armazenagem e Abastecimento Norte (Saan). Apesar de a estimativa inicial de arrecadação com a venda dos 32 terrenos e a área do Saan ter sido de R$ 1,2 bilhão, a previsão no orçamento de 2016 é de R$ 520 milhões.
O governo optou por uma análise mais conservadora ao considerar o desaquecimento do mercado financeiro e a média de vendas de imóveis por licitação. “A aprovação da venda desses terrenos é de fundamental importância para que com esse incremento de receita ao orçamento seja possível honrar os compromissos com os servidores”, ressaltou o secretário-adjunto de Relações Institucionais da Casa Civil, Igor Tokarski. Ele pontuou ainda a participação colaborativa da Câmara Legislativa com o governo que permitiu a votação de importantes propostas ainda em 2015. “Os técnicos e secretários do governo estiveram presentes para aprofundar as discussões, tirar todas as dúvidas em relação aos projetos e assim trazer benefícios para a população.”
Orçamento para 2016
A Lei Orçamentária Anual de 2016 foi aprovada em R$ 32.605.928.893, montante formado pela previsão de R$ 29,65 bilhões em receitas correntes (como impostos e contribuições) e R$ 2,95 bilhões em receitas de capital (como contratação de empréstimos e venda de bens).
Acrescido à estimativa total, haverá ainda repasse do governo federal de cerca de R$ 7,4 bilhões referentes ao Fundo Constitucional do Distrito Federal para a área de segurança pública. Os valores do fundo para educação e saúde já estão previstos na Lei Orçamentária Anual. As emendas parlamentares representam 2% da receita corrente líquida do orçamento — cerca de R$ 400 milhões.
Também foi aprovado com emendas o Plano Plurianual, elaborado com participação popular. Nele, o Executivo local planeja ações para aumentar a qualidade de vida e reduzir a desigualdade social, conquistar a confiança da população e tornar a capital modelo de cidade sustentável. A estimativa é que os programas previstos para os próximos quatro anos custem R$ 130 bilhões aos cofres públicos.
Créditos
Outro projeto de lei proposto pelo governo e aprovado pelos parlamentares nesta quarta-feira tem como objetivo acabar com as chamadas pedaladas fiscais no Distrito Federal. Em prática adotada em gestões anteriores no DF, o pagamento dos salários de dezembro e do décimo terceiro dos servidores públicos era empenhado com recursos do ano seguinte, e não com dinheiro do exercício financeiro corrente.
Para mudar isso, o governo local precisou pedir à Câmara Legislativa a revisão da meta fiscal prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2015 e créditos extraordinários. Como a medida foi aprovada, o Executivo conseguirá manter o pagamento deste mês no orçamento de 2015. “O objetivo de aumentar a meta fiscal é dar transparência à realidade. Hoje, ela não espelha a folha de pagamento de dezembro, por exemplo”, afirmou a secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão, Leany Lemos. Como herdou a folha de pagamento de dezembro de 2014 ao assumir a gestão, o Executivo somará 13 folhas neste ano. Embora isso acarrete orçamento mais apertado a curto prazo, trará benefícios a longo prazo, além de gestão mais responsável, e reduzirá o resultado negativo do orçamento.
Os deputados distritais também aprovaram na última sessão legislativa do ano dois projetos de lei de abertura de crédito extraordinários — um de R$ 380.169.737 e outro de R$ 1.231.488.883. A justificativa do Executivo local é a situação de emergência do sistema de saúde pública e a crise financeira nacional e em Brasília. “Precisamos garantir que o governo tenha dinheiro para quitar todos os pagamentos de dezembro e ter recursos para não criar mais dívidas para 2016”, afirmou o secretário-adjunto de Planejamento, Orçamento e Gestão, Renato Brown. Também serão beneficiados com o crédito o Serviço de Limpeza Urbana, o Transporte Urbano do DF e a Educação. Além disso, o governo conseguiu a aprovação de dois créditos suplementares, um de R$ 1,5 bilhão e outro de R$ 178 mil.
Horas extras
O Projeto de Lei nº 751, que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2016, também aprovado nesta quarta-feira na Câmara Legislativa, garante aos beneficiados pelo Fundo de Amparo à Cultura a dispensa de contrapartida financeira. A mesma matéria abre para situações de calamidade o pagamento de horas extras a servidores do governo do DF, impedido de quitá-las por ter ultrapassado o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal, exceto nos casos de servidores da Saúde, da Educação e da Segurança Pública.
Inscrições até 8 de dezembro
IGESDF abre novos processos seletivos com salários de até R$ 12 mil
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGESDF) abriu dois novos processos seletivos. As vagas são para Médico Nefrologista e Enfermeiro Administrativo. A carga horária varia de 24 a 40 horas semanais e a remuneração vai de R$ 5.187,841 a R$ 12.744,02, conforme o cargo e o nível de escolaridade. As inscrições podem ser feitas até o dia 08 de dezembro.
Para se inscrever, os interessados devem ter o diploma do curso, reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC). Os benefícios das vagas são o auxílio-transporte, clube de benefícios com descontos em estabelecimentos parceiros, abono semestral e folga de aniversário. Para mais informações sobre o processo seletivo e detalhes sobre como se inscrever, acesse o site oficial do IGESDF. Veja abaixo os requisitos específicos para as vagas.
Enfermeiro Administrativo – Educação Permanente
É necessário ter diploma do curso de Enfermagem, reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) ou Declaração de Conclusão de Curso, devidamente assinado e carimbado. Pós-graduação completa em áreas da educação, tais como: Docência em Enfermagem, Educação em Saúde, entre outras, comprovada por meio de certificado reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) registro ativo no Conselho Regional de Enfermagem – COREN/DF, como enfermeiro; experiência mínima de 6 meses como enfermeiro na área assistencial; experiência mínima de 06 meses na área de educação em saúde com docência, preceptoria, educação continuada ou educação permanente em instituições hospitalares. Curso de nível intermediário em Pacote Office, comprovado por meio de certificado. É desejável residência completa na área da saúde comprovada por meio de diploma ou Pós-graduação completa na área da saúde comprovada por meio de certificado reconhecido pelo MEC; experiência mínima de 06 meses em atividades de Simulação realística na área da saúde; curso de Metodologia Ativas. Conforme o edital N°161/2024.
Médico Nefrologista
É necessário ter o diploma de conclusão do curso de Medicina, reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC), ou declaração de conclusão de curso de no máximo 06 meses da conclusão de grau. Residência (Com RQE) ou Título de Especialista em Nefrologia, experiência mínima de 6 meses como Médico Nefrologista. Registro no Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal – CRM/DF comprovado por meio da Carteira Profissional, Declaração ou Protocolo que contenha o número do registro. É desejável conhecimento em Sistema de Gestão e prontuário eletrônico como: MV. Trackcare, entre outros. Conforme o edital N°162/2024.
As inscrições são feitas exclusivamente pelo site oficial do instituto. O IgesDF é a instituição responsável pela administração do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), das 13 Unidades de Pronto Atendimento do Distrito Federal (UPAs) e mais recentemente do Hospital Cidade do Sol (HSol).
Placas final 9 e 0
CRLV digital: prazo para licenciar veículos termina no dia 31 de dezembro
De acordo com o calendário divulgado pelo Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), os proprietários de veículos com placas final 9 e 0 têm até 31 de dezembro para efetuarem a renovação do licenciamento. A partir de 1° de janeiro de 2025, para a circulação desses veículos será exigido o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV-e) 2024, em formato digital.
O Detran-DF deu início à exigência do CRLV-e 2024 em 1° de outubro para veículos com placas final 1 e 2 e em 1° novembro para os de final 3, 4 e 5. Nesse domingo (1°), o documento também passou a ser obrigatório para a circulação dos veículos com placas terminadas em 6, 7 e 8.
Segundo dados do Detran-DF, até agora 1.178.961 veículos estão licenciados na capital federal, o que corresponde a 56,6% da frota em circulação, estimada em 2.080.949 veículos. O diretor-geral do órgão, Takane do Nascimento, destaca a importância da regularização.
“O Código de Trânsito exige que o veículo esteja devidamente licenciado para circular nas vias e o Detran tem oferecido ao proprietário facilidades que possibilitam a obtenção do documento digital de forma rápida, por meio do aplicativo e do Portal de Serviços”, afirma.
Para obter o documento, o proprietário deverá pagar o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), a taxa de Licenciamento e, se houver, as multas pendentes. Após a quitação dos débitos, o proprietário deverá emitir o CRLV-e 2024 por meio do Portal de Serviços ou pelo aplicativo Detran-DF Digital. O documento também pode ser obtido no aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT), do Governo Federal.
Desde 2021, o certificado de licenciamento é emitido apenas no formato digital. O CRLV-e pode ser apresentado na versão digital, por meio dos aplicativos oficiais, ou na versão impressa em papel A4 branco comum.
Fiscalização
De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), transitar com veículo não licenciado é considerado infração gravíssima e resulta em sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH), recolhimento do veículo e multa de R$ 293,47. De janeiro a novembro deste ano, os órgãos de fiscalização de trânsito do DF apontaram 63.368 infrações por condução de veículo não registrado ou licenciado.
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