Defesa Civil orienta moradores de áreas de risco sobre como evitar alagamentos, incêndios…

O fim do ano reserva o período mais perigoso para quem vive em áreas de risco no Distrito Federal, quando fortes chuvas ameaçam residências construídas em locais sem infraestrutura adequada. Muitos acidentes são evitados em função do trabalho dos 50 agentes da Subsecretaria de Proteção e Defesa Civil, da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social. Somente em 2015, eles fizeram 140 visitas técnicas.
Além de avaliar a situação de vulnerabilidade das edificações, os profissionais analisam se o solo em pontos inclinados pode ceder e orientam moradores a adotar medidas de redução de danos, como manter o ambiente limpo e preservar a mata nativa.
De acordo com mapeamento da Defesa Civil, 4,96 mil famílias residem em áreas passíveis de acidentes, alagamentos e desmoronamentos. O estudo contribui para o governo de Brasília desenvolver um conjunto de políticas públicas voltado para essas comunidades. O trabalho da Defesa Civil, por exemplo, subsidia o Corpo de Bombeiros Militar e o Serviço de Atendimento Móvel Urbano (Samu) sobre rotas alternativas de acesso em caso de chamada de emergência.
Problemas
Na Vila São José, em Vicente Pires, algumas ocupações irregulares impedem a passagem de veículos de resgate, como pontua o agente de Defesa Civil Carlos Café: “Nossa preocupação é garantir que, em caso de incêndio ou desmoronamento, as equipes tenham condições de prestar socorro às pessoas”.
Durante as visitas, os problemas mais recorrentes identificados pelos agentes são: vegetação desmatada, rios e córregos assoreados e excesso de lixo descartado em lugares inadequados. Aliado à chuva, o acúmulo desses problemas contribui para o enfraquecimento do solo e os desabamentos.
Quando o risco de acidente é iminente, a Defesa Civil pode interditar o local. Se necessário, são acionados a Agência de Fiscalização (Agefis), a Polícia Militar e o Conselho Tutelar — caso haja crianças em situação de vulnerabilidade.
Conscientização
Além do trabalho técnico, os agentes de Defesa Civil também levam conscientização aos moradores de áreas de risco, alertando-os sobre medidas para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da febre chikungunya e do zika vírus.
Para o subsecretário de Proteção e Defesa Civil, coronel Sérgio Bezerra, do Corpo de Bombeiros Militar, o trabalho dos agentes nas comunidades ao longo do ano tem sido eficiente do ponto de vista técnico e educativo. “Quando há a vinculação com a comunidade, isso facilita na recepção da mensagem e nas ações que precisamos executar, mesmo as mais duras”, ressalta.
Canais
A Defesa Civil pode ser acionada por meio do telefone 3362-1934, de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas. O atendimento também é feito pelo celular 9427-5076, em regime de plantão. Em casos de emergência, como alagamentos, o Corpo de Bombeiros deve ser contatado pelo 193.
Saulo Araújo, da Agência Brasília
Atualizado em 03/12/2015 – 10:21.

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