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Estiagem

Defesa Civil alerta para tempo seco e cuidados com a saúde e o meio ambiente

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estado de atenção baixa umidade
Foto/Imagem: Marcello Casal Jr./Agência Brasil


O mês de maio marca o início do período de estiagem e seca no Distrito Federal. O que implica, por conta da baixa umidade e escassez de chuvas, a atenção redobrada com relação à saúde e também com o meio ambiente. É a época do ano em que o brasiliense deve ficar mais atento a questões essenciais como hidratação e cuidados contra incêndios nas áreas urbanas ou verdes. O alerta quem faz é o coronel da Defesa Civil, Wender Costa.

“A seca é uma característica do nosso clima, é inevitável. O que é evitável são essas doenças agravadas em razão da secura e da piora relacionada ao aumento da poeira”, diz o militar. Segundo a Defesa Civil, são utilizadas três classificações padrões de cautelas em relação à situação de baixa umidade do ar:

  • Atenção (entre 20% e 30% por cinco dias seguidos)
  • Alerta (entre 12% e 20% por três dias consecutivos)
  • Emergência (abaixo de 12% por dois dias em sequência)

“Para tanto, a Defesa Civil faz muitas recomendações nesse período do ano, emitindo alertas para a população e monitorando temperaturas e umidade, que é uma combinação ruim”, destaca o coronel.

Combinação ruim mesmo, que afeta boa parte da população, sobretudo as pessoas mais vulneráveis. Segundo especialistas, a baixa umidade aumenta a incidência de doenças respiratórias, como rinite alérgica e asma, além de causar problemas na pele, nos olhos e, o que é pior, sangramento nasal. O mais preocupante é que entre as principais vítimas estão crianças e idosos, pessoas com comorbidades e que precisam de atenção especial.

Por isso que uma das recomendações mais importantes repassadas tanto pela Defesa Civil quanto por profissionais da saúde é evitar atividades esportivas ou exercícios de qualquer natureza entre às 10h e 17h. Outra orientação é o uso de roupas leves, assim como a utilização de hidratantes labiais, cremes corporais, além de protetor solar. Hidratação é essencial.

“A hidratação é fundamental. Quando a pessoa começa a sentir sede significa que ela já está desidratada”, orienta a infectologista do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), Ana Helena Germoglio. “Então não é para esperar sempre ter sede para aumentar a hidratação”, avisa.

Outro agravante nesse período de estiagem, alerta a infectologista, diz respeito à liberação total do uso da máscara, que aumenta a circulação de muitos vírus de transmissão respiratória. As principais vítimas, segundo ela, são as crianças de menor idade. “Principalmente as crianças pequenas que retornaram às escolas, muitas delas liberadas a ficar sem máscara, estão piorando de doenças de transmissões respiratórias”, avalia. “Na seca, essa situação piora”, observa a infectologista do GDF.

Com relação às escolas, os avisos de alertas são feitos com frequência pela Defesa Civil. Segundo o coronel Wender Costa, são espaços que devem operar dentro de uma normalidade nesses períodos de seca, com atividades realizadas em locais fechados, para evitar a exposição do sol ou em locais com maior controle de ventilação. “Fazemos avisos diretos às escolas, estamos sempre em contato com os coordenadores regionais de ensino”, conta.

Queimadas e incêndios

Calor, temperaturas altas e irresponsabilidade são ingredientes que não combinam. Para o coronel Wender Costa, o mesmo rigor no cuidado com a saúde nesse tempo de estiagem precisa ser estendido para o meio ambiente. E aí deve imperar o bom senso. Por exemplo, nas áreas urbanas, a atenção é com as instalações elétricas de prédios e construções, que sempre devem estar em boas condições.

Nas áreas rurais, em hipótese alguma se deve atear fogo em áreas verdes e a responsabilidade com o descarte de materiais biodegradável é individual. De modo que a destinação de materiais como sobra de cigarros e carvão são importantes. E, para a turma do luau que gosta de acampar, uma dica. Após o uso da fogueira, a atitude mais correta com relação ao material é enterrá-lo.

“O ideal é não deixar lixo, mas todo esse material biodegradável que a pessoa, eventualmente, não quer carregar, tem que ter o destino correto, pois eles podem reacender”, alerta o representante da Defesa Civil. “Todo esse material que pode voltar a pegar fogo tem que ser enterrado ou apagado com água. A guimba de cigarro é mais do que suficiente para botar fogo numa vegetação inteira”, lamenta.

Atenção!

A Defesa Civil do Distrito Federal (DCDF) envia informes de alertas via mensagens de SMS à população, destacando a possibilidade de condições climáticas que possam causar transtornos à sociedade. Interessados podem fazer o cadastro para recebimento dos torpedos enviando uma mensagem de SMS com o CEP de sua residência para o número 40199.

Confira as principais orientações da Defesa Civil nesse período de seca:

– Manter uma boa hidratação (água, sucos naturais, água de coco, por exemplo). Sugerimos portar, sempre que possível, uma garrafa para reposição de líquidos.

– Umedecer periodicamente as narinas e os olhos com soro fisiológico para evitar o ressecamento.

– Utilizar hidratantes labiais e cremes corporais.

– Utilizar umidificador, baldes ou bacias com água ou panos molhados, de forma a elevar adequadamente a umidade do ar em casa.

– Manter a adequada limpeza dos ambientes, evitando acúmulo de pó e reduzindo a presença de ácaros e fungos, a fim de minimizar o surgimento de crises alérgicas.

– Dar especial atenção às crianças e aos idosos, monitorando principalmente a questão de hidratação e doenças respiratórias.

– Reduzir ou suspender, se possível, as atividades físicas entre as 10h e 17h (período mais quente do dia).

– Dar preferência a refeições leves.

– Usar roupas leves, chapéu ou boné.

– Ficar atento à previsão do tempo e, em caso de Alerta de Baixa Umidade, intensificar os cuidados.

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Beleza do Olhar

Conheça o método que está redefinindo o transplante de sobrancelhas

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Ao Vivo de Brasília
Beleza do Olhar - Dra. Talita Cruvinel Marra
Foto/Imagem: Arquivo pessoal

Durante muito tempo, o transplante de sobrancelhas foi cercado de estigmas: resultados artificiais, desenhos sem proporção e cicatrizes visíveis afastaram pacientes que buscavam soluções definitivas para falhas na região. Mas esse cenário começou a mudar silenciosamente nos últimos anos — e uma das protagonistas dessa transformação atende em Brasília: Dra. Talita Cruvinel, médica especialista em tricologia e transplantes capilares.

Referência em transplante de sobrancelhas, barba e couro cabeludo, Dra. Talita desenvolveu um protocolo próprio e exclusivo: o método Beleza do Olhar — uma abordagem que une ciência, arte, precisão cirúrgica e bom senso estético para transformar o olhar de seus pacientes de forma natural, harmônica e sofisticada.

De procedimento técnico à expressão de identidade

O método Beleza do Olhar parte de uma premissa simples, mas profunda: a sobrancelha não é um detalhe — é uma assinatura visual. “Elas moldam o olhar, equilibram as expressões e carregam histórias. Corrigir uma falha ou redefinir um arco é, muitas vezes, devolver identidade e confiança a alguém”, explica a Dra. Talita.

Utilizando a técnica FUE (Follicular Unit Excision), que permite a extração individualizada de folículos sem cicatriz linear, o procedimento é realizado em centro cirúrgico, com sedação endovenosa monitorada por anestesista e acompanhamento rigoroso da equipe durante todo o processo.

Dentre os diferenciais do método, está a personalização absoluta do design: cada implante segue a curvatura, angulação e direção natural do fio, respeitando as proporções faciais de cada paciente. A versão Long Hair, aplicada nos casos indicados, permite até a visualização antecipada do resultado final.

Dra. Talita Cruvinel

Arquivo pessoal

Alta demanda e sofisticação clínica

Cada detalhe é pensado para proporcionar não apenas segurança, mas também conforto e previsibilidade. “Não é sobre simplesmente preencher uma sobrancelha — é sobre devolver presença, simetria e leveza ao olhar, com a naturalidade de quem nunca perdeu um fio sequer”, reforça Dra. Talita.

A recuperação é rápida, e os resultados começam a aparecer nos primeiros meses, tornando-se visíveis e duradouros em até 12 meses. Por se tratar de fios vivos, implantados de forma precisa, o crescimento segue o comportamento fisiológico da região.

O atendimento de Dra. Talita atrai pacientes de todo o Brasil e do exterior. Multilíngue, com vivência internacional e sólida formação em medicina e nutrição, ela alia conhecimento técnico a uma escuta refinada e empática — marca registrada de sua atuação em Brasília.

Sob medida para quem exige excelência

O transplante de sobrancelhas, antes subestimado, hoje figura entre os procedimentos estéticos mais requisitados — especialmente por mulheres e homens que buscam um resultado definitivo, elegante e discreto. Para esse público, o protocolo Beleza do Olhar oferece o que há de mais moderno em medicina estética: ciência com sensibilidade, beleza com propósito, técnica com verdade.

Agendamentos para avaliação podem ser feitos via WhatsApp – (61) 99603.4846 -, ou diretamente no consultório da Dra. Talita Cruvinel, em Brasília.

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Dia de combate à hipertensão

Pressão alta: a doença silenciosa que mata 388 brasileiros por dia

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Ao Vivo de Brasília
Pressão alta - Hipertensão arterial
Foto/Imagem: Freepik

Apesar de comum, a hipertensão arterial – ou pressão alta – é uma doença silenciosa e traiçoeira. Entre 2006 e 2016, mais de 489 mil mortes foram registradas no Brasil em decorrência da condição, segundo dados do Ministério da Saúde. Sem apresentar sintomas claros na maioria dos casos, a doença pode evoluir e se tornar um fator de risco para infarto, Acidente Vascular Cerebral (AVC), insuficiência cardíaca e comprometimento dos rins.

No Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão (26 de abril), o cardiologista Luciano Drager, do Hospital Sírio-Libanês, reforça a importância da conscientização e prevenção contínua. “A pressão alta pode não causar sintomas por muito tempo, e quando se manifesta, muitas vezes já está em um estágio avançado. Por isso, é fundamental aferir a pressão regularmente, manter uma alimentação com baixo teor de sal e praticar atividade física com frequência, de preferência sob a supervisão de um profissional de saúde”, orienta o especialista.

A hipertensão é caracterizada pela elevação persistente dos níveis de pressão arterial. Em adultos, ela é diagnosticada quando os valores estão iguais ou superiores a 140 mmHg na pressão sistólica (a chamada pressão máxima) e 90 mmHg na diastólica (a pressão mínima).

A pressão sistólica representa a força com que o coração bombeia o sangue; já a diastólica, a pressão nas artérias quando o coração relaxa entre os batimentos.2 “Quando a pressão está alta, o coração precisa trabalhar mais do que o normal para garantir que o sangue circule adequadamente pelo corpo”, explica Luciano.

Conheça a seguir os principais mitos sobre a hipertensão:

1. Apenas idosos podem desenvolver hipertensão

Essa ideia é equivocada e pode atrasar o diagnóstico. A hipertensão costuma aparecer entre os 30 e 50 anos, mas pode surgir em qualquer idade — até na infância. Antes dos 30, é chamada de hipertensão de início precoce e pode estar ligada a outras doenças, como obstrução das artérias dos rins ou apneia do sono, exigindo investigação. Estresse, ansiedade, depressão, insônia, consumo excessivo de sal e obesidade também elevam a pressão, o que explica o aumento de casos entre jovens.

2. A hipertensão é facilmente percebida pelos pacientes

A hipertensão é, na maioria das vezes, assintomática — por isso é conhecida como uma “doença silenciosa”. Um dos mitos mais comuns é que dor de cabeça seria um sintoma da pressão alta. Na verdade, é o contrário: a dor de cabeça pode contribuir para o aumento da pressão, e não ser causada por ela. Sinais de alerta que exigem atenção imediata incluem dor súbita no peito e fraqueza ou formigamento em um dos lados do corpo. Esses podem indicar infarto ou derrame, complicações graves da hipertensão.

3. O diagnóstico da hipertensão é feito apenas pela aferição da pressão em consultório

A aferição feita no consultório é o ponto de partida, mas nem sempre confiável. Algumas pessoas apresentam pressão alta apenas em ambientes médicos — é a chamada hipertensão do avental branco. Por isso, exames complementares são importantes, como a MAPA (Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial), que mede a pressão por 24h, e a MRPA (Monitorização Residencial da Pressão Arterial), feita em casa, com orientação médica e equipamento calibrado.

4. A hipertensão não tem influência hereditária

A genética tem forte influência na hipertensão. Quem tem pai e mãe com hipertensão corre maior risco de desenvolver a doença. Embora não existam testes genéticos amplamente usados, o histórico familiar é um importante sinal de alerta. Nesses casos, é essencial monitorar a pressão, manter uma alimentação saudável e praticar atividade física para prevenir ou controlar o problema.

5. Alimentação saudável e exercícios são suficientes para controlar a hipertensão

Mudanças no estilo de vida — como praticar exercícios, reduzir o sal, perder peso e moderar o álcool — ajudam a controlar a pressão, especialmente nos casos leves. Ainda assim, muitos pacientes precisarão de medicamentos, mesmo com hábitos saudáveis. Exercícios aeróbicos e a redução do consumo de sal e álcool estão entre as principais medidas de prevenção. Combinadas ao tratamento médico, essas ações tornam o controle da pressão mais eficaz.

O monitoramento regular da pressão, além da adoção de um estilo de vida equilibrado, são fundamentais para prevenir complicações da hipertensão arterial. Também é essencial buscar acompanhamento médico para diagnóstico e tratamento precoces, mesmo na ausência de sintomas — já que se trata de uma doença silenciosa. “O diagnóstico precoce é fundamental para iniciar o tratamento no momento certo e evitar problemas como infarto e AVC. Com orientação adequada, é possível controlar a pressão e manter uma boa qualidade de vida”, conclui o cardiologista.

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