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Pesquisa da Codeplan

Consumo de água no DF caiu 9,5% durante racionamento

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reservatório água
Foto/Imagem: Tony Winston/Agência Brasília
Marcela Rocha

As regiões administrativas do Distrito Federal que mais reduziram o consumo de água no período de racionamento foram Plano Piloto, Ceilândia e Taguatinga, as mais populosas. Apenas Paranoá e Fercal apresentaram aumento.

Os dados são da pesquisa Análise do Consumo de Água Tratada no Período de Racionamento do Distrito Federal (2016 e 2017), divulgados pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan).

Durante um ano e meio, de janeiro de 2017 a junho de 2018, o Plano Piloto economizou 2.971.546 metros cúbicos (m³) de água; Ceilândia, 2.342.569 m³; e Taguatinga, 1.498.646 m³.  As reduções englobam o uso das categorias residencial, comercial, industrial e pública.

Para a Codeplan, o aumento no Paranoá (526.215 m³) e na Fercal (16.227 m³) se deve ao crescimento populacional, consequência de entregas de moradias do programa Morar Bem.

No DF, o consumo em 2016 e 2017 caiu de aproximadamente 160 milhões de m³ para cerca de 146 milhões de m³. A diminuição foi de 9,5%, mesmo com a taxa de crescimento populacional de 2%.

Por categoria, as menores taxas de redução ocorreram em residência (9%), responsável por aproximadamente 80% do total consumido, e no comércio (11,2%), com cerca de 10% de contribuição do gasto de água.

O setor industrial foi a categoria com a maior redução porcentual (36,7%), mas tem baixa participação no total consumido no DF (0,3%).

A pesquisa constatou que o agrupamento das regiões com população de alta renda (Lago Sul, Lago Norte, Park Way, Sudoeste) foi o que atingiu as maiores reduções no consumo residencial — cerca de 11%.

Já o grupo de classe de renda baixa (Estrutural, Fercal, Itapoã, Paranoá, Recanto das Emas e São Sebastião), apresentou 6,4% de aumento.

O gerente de Estudos Ambientais da Codeplan, Alexandre Brandão da Costa, explicou que isso ocorre porque a população com maior renda consome mais.

“As moradias mais espaçosas, muitas vezes com piscina e área de lazer, têm maior margem para a redução dos gastos. Nas outras regiões, o consumo já é pouco, não há o que reduzir.”

Consumo de água no DF de 2013 a 2015

Em outro estudo divulgado, a Codeplan analisou o consumo de água de 2013 a 2015.  Foi constatado que, em média, as maiores reduções porcentuais ano a ano ocorreram para a categoria industrial. “Provavelmente foi desencadeado pela crise econômica”, destacou Costa.

Apesar de representar a maior parcela do consumo, a categoria residencial foi a que demonstrou as menores taxas de redução porcentual. Foi observado que as regiões que gastam mais água são também aquelas que têm as maiores populações: Águas Claras, Ceilândia, Plano Piloto e Taguatinga.

Já os menores gastos podem ser visualizados na Candangolândia, na Estrutural, na Fercal e no Varjão. “Nesses locais ficou evidenciado o consumo abaixo do recomendado para uma família pela Organização Mundial da Saúde [OMS]”, observou a pesquisadora e geógrafa da Codeplan Kássia Batista de Castro.

De acordo com a OMS, uma pessoa necessita de, no mínimo, 110 litros de água por dia – essa medida supostamente seria suficiente para saciar a sede, cuidar apropriadamente da higiene e preparar os alimentos. Na Fercal, na Estrutural e no Itapoã, o valor fica abaixo de 90 litros por habitante.

A pesquisadora concluiu que o estudo é importante porque identificou a relação da renda e a influência do padrão urbano e, mais especificamente, do tipo de moradia urbana sobre o consumo de água. “Ele serve para dar subsídio às políticas públicas referentes à gestão eficiente dos recursos hídricos”, analisou Kássia.

A partir de 11/12

Transporte coletivo do DF: pagamento agora, somente por meio eletrônico

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Ao Vivo de Brasília
Pagamento com cartão de crédito e débito transporte público DF
Foto/Imagem: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

Com a inclusão de mais 295 linhas no sistema digital, a partir da próxima quarta-feira (11) todas as linhas urbanas do transporte público coletivo do DF passam a receber o pagamento de passagens somente por meio eletrônico. Os usuários devem ficar atentos, porque dentro dos ônibus não será possível pagar a tarifa com dinheiro em espécie. Ao todo, são 931 linhas que atendem todas as regiões administrativas do Distrito Federal.

“Implantamos o sistema de forma gradual para dar tempo dos usuários entenderem as regras e escolher seu modo preferido de pagar a passagem”, disse o secretário de Transporte e Mobilidade do DF, Zeno Gonçalves. Ele lembra que o sistema 100% digital começou a ser implantado em 1º de julho, com apenas 52 linhas (5,65% do total).

“Fomos ampliando aos poucos, inserindo as linhas onde o pagamento em espécie foi reduzindo. Ao todo, foram cinco ampliações e hoje o sistema registra um pequeno percentual de pagamento em dinheiro. Acreditamos que agora todos os passageiros estejam adaptados ao sistema digital e podemos inserir todas as linhas restantes”, avaliou o secretário.

Dados do sistema de bilhetagem automática do DF apontam a migração do pagamento em espécie para os meios digitais. Entre junho e dezembro deste ano, o pagamento em dinheiro na catraca caiu de 29% para 7,4% do total de acessos. O meio mais usado pelos passageiros é o cartão Mobilidade, com 49,2% dos pagamentos e depois o Vale-transporte, com 32,3% do total. Os cartões bancários são usados em 11% dos acessos e somente 0,03% dos embarques ocorrem com uso de bilhete avulso.

Com o sistema 100% digital, para acessar qualquer linha de ônibus do DF, os passageiros não podem mais pagar com dinheiro em espécie. Deverão utilizar cartões bancários (débito ou crédito), cartões de transporte (Mobilidade e Vale-transporte) ou bilhete avulso (QR Code). Os cartões bancários devem ter o sistema de pagamento por aproximação, mas os usuários poderão pagar também por meio de smartphones ou pulseiras eletrônicas.

Fazendo o pagamento com Vale-transporte ou cartão Mobilidade, o usuário tem o benefício da integração, que permite fazer até três embarques no intervalo de três horas pagando o valor máximo de R$ 5,50. Os cartões de gratuidades (Estudantil, PCDs e Sênior) também continuam sendo aceitos.

Os passageiros que preferem pagar em dinheiro, podem adquirir o bilhete avulso nos mesmos pontos de recarga do cartão Mobilidade. O bilhete é unitário, vendido no mesmo valor da tarifa da linha que o passageiro vai acessar e não permite a integração com outras linhas de ônibus nem acesso ao metrô.

O BRB mantém pontos de comercialização em 148 locais, onde é possível adquirir o bilhete avulso e fazer recarga do cartão Mobilidade. O passageiro também pode recarregar o cartão por meio de Pix no aplicativo BRB Mobilidade, ou com dinheiro nos terminais rodoviários e estações do metrô.

O atendimento é feito ainda nos postos de conveniência do BRB, localizados em áreas comerciais de grande circulação das cidades satélites e do Plano Piloto. Quem ainda não possui o cartão, pode se dirigir a um dos 70 pontos que oferecem o serviço, incluindo as unidades do Na Hora em Taguatinga, Ceilândia, Brazlândia, Gama e Riacho Fundo.

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BRBCARD

BRB bate recorde em operações com cartão de crédito na Black Friday

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Ao Vivo de Brasília
cartao brb infinite visa
Foto/Imagem: Divulgação/BRBCARD

A Black Friday agitou os consumidores no último final de semana. Entre os dias 29 de novembro e 1º deste mês, o BRB registrou alta de 13,69% no volume de compras realizadas com seus cartões de crédito, em comparação com a mesma data comercial do ano passado, atingindo R$ 114,7 milhões em movimentação financeira.

O dado considera as compras realizadas com cartões de crédito no e-commerce e em lojas físicas. O segmento que mais se destacou foi o de materiais de construção, com uma alta de 61,1%, seguido pelas agências de viagens e turismo, que apresentaram quase 50% de crescimento. Somente na sexta-feira (29/11), foram movimentados R$ 55,6 milhões, o que representa um aumento de 10,5% em relação à Black Friday do ano passado.

“Este marco representa a confiança dos clientes do BRB em nossos serviços e na eficácia das nossas soluções de pagamento, o que beneficia o crescimento econômico como um todo. Continuaremos oferecendo a melhor experiência, inovando e trazendo mais facilidades e opções para os nossos clientes”, afirma o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa.

O crescimento também ocorreu nas maquininhas do BRBPay. O volume total de pagamentos (TPV) no período foi de R$ 4,8 milhões, um crescimento de 46,81%. Só na sexta-feira, o TPV foi de R$ 2,35 milhões, ou seja, houve um incremento de 104% em relação a 2023. O segmento de bares e restaurantes foi o que mais se destacou.

Novo app BRBCARD

Na última semana, a BRBCARD disponibilizou uma atualização de seu aplicativo, com interface renovada e ainda mais integrada ao Super App BRB. A nova versão da plataforma tem como principal objetivo facilitar a navegação e centralizar todos os produtos e serviços de cartões de crédito em um único ambiente digital.

O programa de relacionamento dos cartões de crédito também passou a ser totalmente integrado. Os pontos acumulados podem ser acessados e utilizados diretamente no marketplace, sem a necessidade de navegar por outras plataformas, o que torna o processo mais ágil.

Além disso, os cartões adicionais agora possuem acesso independente ao app, o que proporcionará uma experiência personalizada aos titulares dos cartões, que aproveitarão as funcionalidades de forma individualizada.

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