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Destinos superlocais

Confira os lugares para onde os Brasileiros mais viajaram na pandemia

Publicado

Aeroporto Santos Dumont
Foto/Imagem: Tânia Rêgo/Agência Brasil


Embora dois terços dos brasileiros tenham dito que se sentiriam desconfortáveis em viajar a menos que houvesse uma vacina, o final de 2020 foi marcado por algumas viagens a regiões brasileiras. Com o relaxamento das medidas de quarentena e a recuperação gradativa do turismo, os viajantes já pensam nisso há muito tempo e já procuram o próximo destino.

Em primeiro lugar, o consenso da indústria do turismo é que, nos momentos iniciais de recuperação, os viajantes priorizaram destinos no Brasil. As razões para essa escolha são muitas: pandemia, desemprego, aumento das moedas estrangeiras e restrições à entrada de brasileiros em outros países agravaram a crise financeira, o que tornou os planos de viagens internacionais mais incertos e arriscados.

Pensando nisso, separamos os 3 principais destinos que os turistas brasileiros escolheram durante a pandemia. Ficou interessado? Então confira agora mesmo!

Região Nordeste

Entre os lugares preferidos dos brasileiros em 2020, a região Nordeste teve um bom desempenho. Em outubro do ano passado, 7 dos 10 destinos mais procurados pelos viajantes estavam no Nordeste: Fortaleza em primeiro lugar, seguida por Maceió e Recife, Natal, Salvador, Porto Seguro e João Pessoa.

Outra cidade do Nordeste bastante procurada foi Aracaju. A capital sergipana também é uma tendência para esse ano de 2021. Durante a pandemia, entre abril a outubro de 2020, a demanda aumentou em 35% e o preço médio caiu 32% em relação ao final do ano passado.

Praias de São Paulo e Rio de Janeiro

É importante destacar que os destinos de praias são os destinos mais procurados e vão além do Nordeste. As pesquisas no Brasil, no litoral de São Paulo e Rio de Janeiro aumentaram bastante durante a pandemia, principalmente no Airbnb.

Um levantamento dessa plataforma destacou 15 cidades do país em 2020, das quais foram escolhidos pelos turistas os seguintes destinos litorâneos de SP e RJ: Angra dos Reis, São Sebastião, Ubatuba, Búzios e Paraty.

Essa tendência também foi percebida na pesquisa de reservas: na última semana de agosto, Rio de Janeiro e Ubatuba foram, respectivamente, o segundo e o quarto destinos mais procurados do Brasil. Guarujá, Ilhabela e Búzios também estão entre os dez primeiros.

Interior paulista

Uma pesquisa da Booking também indicou que os turistas brasileiros mostraram preferência pelo interior do Estado de São Paulo. Por exemplo, Campos do Jordão era o destino mais procurado pelos brasileiros no final de agosto.

Na comparação com o mesmo período de 2019, a região se destaca entre as cidades que mais crescem em volume de pesquisas: além de Campos do Jordão, Socorro, Santo Antônio do Pinhal e São Bento do Sapucaí continuam crescendo.

No Airbnb, os locais mais remotos e a opção de estar perto da natureza também são importantes porque a demanda por casas de campo está aumentando. De acordo com a plataforma, os viajantes priorizam destinos “superlocais” em cidades a 300 quilômetros do centro da cidade para dirigir e ficar longe de aglomerados urbanos.

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Caderneta atualizada

Saúde nas Escolas busca ampliar vacinação entre crianças e adolescentes

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Ao Vivo de Brasília
Vacinação Saúde nas Escolas
Foto/Imagem: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF

Para promover a saúde e prevenir doenças, escolas públicas de todo o país se mobilizaram, nesta segunda quinzena de abril, para atualizar a caderneta de vacinação dos estudantes atendidos pelo Programa Saúde nas Escolas (PSE). A ação envolve mais de 27 milhões de alunos de cerca de 110 mil escolas em 5.544 municípios. No Distrito Federal, mais de 365 mil estudantes de 9 a 14 anos da rede pública foram beneficiados, e a campanha de intensificação na capital federal seguirá até novembro.

A diretora de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante, da Secretaria de Educação (SEEDF), Larisse Cavalcante, destaca que a adesão ao Programa Saúde na Escola para o ciclo 2025/2026 foi a maior da história do DF, com um aumento de 25% em relação ao biênio anterior. “A expectativa é fortalecer o planejamento conjunto entre a UBS [Unidade Básica de Saúde] e a unidade escolar de cada território, com o objetivo de ampliar a cobertura vacinal. Dessa forma, as escolas estarão engajadas em desenvolver a temática da vacinação como um conteúdo transversal a várias disciplinas, contribuindo para o combate à desinformação e a orientação sobre sua importância”, afirma.

Dados da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) mostram que, entre 10 e 22 de março — período em que a vacinação foi antecipada —, foram aplicadas 1.764 doses de vacinas nas escolas. Desse total, 1.313 doses (74,4%) foram administradas em crianças e adolescentes de até 18 anos. Ao todo, 1.191 pessoas foram vacinadas, sendo 852 delas crianças e adolescentes nessa faixa etária. A estratégia de vacinação escolar não possui meta definida.

“A vacinação nas escolas ocorre de maneira articulada entre equipes de saúde e educação, seguindo etapas que envolvem planejamento, mobilização familiar, execução e monitoramento dos resultados”, explica a coordenadora de Atenção Primária à Saúde da SES-DF, Sandra Araújo. Segundo ela, esta ação desempenha um papel fundamental na ampliação da cobertura vacinal entre crianças e adolescentes, por isso, a mobilização das famílias e o acompanhamento sistemático das ações fortalecem o vínculo entre os serviços públicos e a comunidade escolar, com o intuito de promover a conscientização coletiva sobre a importância da imunização.

Como funciona?

O trabalho de vacinação nas escolas segue um fluxo organizado. Primeiro, são identificadas as escolas prioritárias, selecionadas com base em critérios como a cobertura vacinal da região, o tamanho da instituição, a vulnerabilidade social e a adesão ao Programa Saúde na Escola. Em seguida, ocorre a articulação prévia com as escolas: as equipes das unidades básicas de saúde (UBSs) entram em contato com a direção para alinhar datas, espaço físico e o fluxo de atendimento.

Após essa etapa, é feito o agendamento das ações de vacinação, que acontecem em ciclos ao longo do ano, com foco na atualização da caderneta vacinal e na aplicação de doses de campanhas específicas, como as de HPV, meningite e gripe. As famílias também são mobilizadas, com o apoio das escolas, que reforçam a importância da vacinação e orientam sobre o envio da caderneta e do termo de autorização assinado. Na fase de execução, as equipes da UBS se deslocam até as escolas com os insumos, vacinas e equipamentos de segurança.

Após a vacinação, os dados são registrados nos sistemas oficiais. Por fim, é feito o monitoramento dos resultados, e, caso haja alta recusa ou ausência significativa, as equipes podem retornar em outra data ou convocar os estudantes para vacinação nas UBSs.

Programa Saúde nas Escolas

O programa, que já existe há 18 anos, visa estreitar os laços entre as unidades de saúde e de educação por meio de ações educativas, como campanhas de vacinação, escovação dentária, atividades de combate à dengue, palestras e outras atividades, sempre com uma linguagem adequada à faixa etária dos alunos. As ações são promovidas pelas secretarias de Educação e de Saúde, contribuindo para a formação integral e para a ampliação do acesso aos serviços de saúde pública.

Até o momento, o Distrito Federal possui 632 colégios inscritos no Programa Saúde na Escola, uma iniciativa conjunta dos ministérios da Educação e da Saúde para a promoção e prevenção em saúde.

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Conta de luz mais cara

Aneel anuncia bandeira tarifária amarela para o mês de maio de 2025

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Ao Vivo de Brasília
Bandeira tarifária maio 2025
Foto/Imagem: Freepik

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que a bandeira tarifária para maio de 2025 será amarela. Isso significa que os consumidores de energia elétrica terão custo de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos. O anúncio ocorreu devido a redução das chuvas em razão da transição do período chuvoso para o período seco do ano. As previsões de chuvas e vazões nas regiões dos reservatórios para os próximos meses ficaram abaixo da média.

Desde dezembro de 2024, a bandeira tarifária permanecia verde, refletindo as condições favoráveis de geração de energia no País. Com o fim do período chuvoso, a previsão de geração de energia proveniente de hidroelétrica piorou, o que nos próximos meses poderá demandar maior acionamento de usinas termelétricas, que possuem energia mais cara.

Implementado pela Aneel em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias é uma ferramenta essencial de transparência, permitindo que os consumidores acompanhem, mês a mês, as condições de geração de energia no País.

Com o acionamento da bandeira amarela em maio de 2025, a Aneel reforça que é crucial manter bons hábitos de consumo para evitar desperdícios e contribuir para a sustentabilidade do setor elétrico.

Saiba mais sobre as bandeiras tarifárias

Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.

Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos de R$ 1,885 (bandeira amarela), R$ 4,463 (bandeira vermelha patamar 1) e R$ 7,877 (bandeira vermelha patamar 2) a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. De setembro de 2021 a 15 de abril de 2022, vigorou uma bandeira de escassez hídrica de R$ 14,20 extras a cada 100 kWh.

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