Exército
Combate ao mosquito da dengue é intensificado em Brazlândia
Brazlândia foi a região administrativa de Brasília que mais teve casos confirmados de dengue neste início de 2016. De acordo com o informe epidemiológico nº 3, da Secretaria de Saúde, foram registradas cem ocorrências no período. Por isso, o governo reforçou no local o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Nessa terça-feira (26), 105 militares do Exército vistoriaram 655 casas à procura de possíveis focos de proliferação do inseto. A operação teve início na semana passada, com média de 900 vistorias diárias, e termina na sexta-feira (29).
Segundo o chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental de Brazlândia, da Secretaria de Saúde, Alessandro dos Santos, um dos motivos para o aumento do contágio é a proximidade de Brazlândia com Goiás. “Aqui é perto de Ouro Verde [município goiano] e 70% dos habitantes de lá tiveram dengue”, explica. Outra causa para o crescimento em relação ao ano passado, atribui Santos, é o fato de a região administrativa ser considerada uma cidade-dormitório, na qual os moradores ficam fora das casas praticamente o dia todo — devido ao trabalho em outras localidades — e retornam somente à noite.
Por conta dessa característica, cerca de 28% das residências estão fechadas no horário em que os militares passam para fazer as vistorias, calcula o tenente do Exército Damasco, responsável pelo grupamento da Base de Administração e Apoio do Comando Militar do Planalto. “Isso dificulta, porque nos impede de entrar e verificar todos os focos de dengue.”
O diretor de Vigilância Ambiental em Saúde, da Secretaria de Saúde, Divino Martins, acrescenta que a chuva mais intensa deste ano aumenta a possibilidade de explosão de mosquitos como o Aedes aegypti, que precisa de água para as larvas se desenvolverem. “Com o índice pluviométrico maior é mais comum que haja surtos dele.”
Martins, que é entomologista, enumera quatro fatores que contribuem para o desenvolvimento da epidemia: abundância do mosquito, circulação de pessoas (que podem se contaminar e levar o vírus de um lugar a outro), clima favorável e depósitos de lixo. “A população e o clima a gente não consegue controlar.”
Chuvas
As chuvas deste ano têm sido maiores do que o esperado para o mês. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia, a média total de janeiro, desde que começou a ser calculada em 1961, é de 274,4 milímetros. Somente até segunda-feira (25), o registrado em Brasília chegou a 371,5 milímetros.
No ano passado, até 25 de janeiro, havia chovido 53,1 milímetros e, no mês inteiro, foram 93,9 milímetros — quantidade cerca de quatro vezes menor que a registrada nas três primeiras semanas de 2016.
A meteorologista do instituto Ingrid Peixoto classifica janeiro de 2015 como atípico e seco. Segundo ela, dos dias 5 a 21 daquele mês, não choveu. Além disso, Ingrid ressalta que a chuva do ano passado foi 38% inferior à média de todos os anos já calculados.
Início de 2016
Os casos de Brazlândia impulsionaram as estatísticas da dengue na capital. Até o último boletim da Saúde, divulgado em 20 de janeiro, havia 253 casos confirmados em Brasília contra 120 no mesmo período de 2015.
Apesar desse acréscimo, a incidência caiu em 13 regiões administrativas em relação às duas primeiras semanas de janeiro: Asa Norte, Asa Sul, Ceilândia, Gama, Guará, Itapoã, Lago Norte, Lago Sul, Paranoá, Sobradinho, Sobradinho II, Sudoeste-Octogonal e Vicente Pires.
Zika e chikungunya
Casos de contaminação com o zika vírus e da febre chikungunya — também causadas pelo mosquito Aedes aegypti — não apresentaram aumento significativo como a dengue. Conforme a Secretaria de Saúde, nas duas primeiras semanas do ano, registraram-se duas confirmações de zika e uma de chikungunya.
Jade Abreu, Agência Brasília
Abatimento no IPTU ou IPVA 2025
Prazo para indicações do Nota Legal é prorrogado até sexta-feira (24)
Os contribuintes do Distrito Federal ganharam mais tempo para indicar os créditos do programa Nota Legal. O prazo, que inicialmente terminaria nesta segunda-feira (20), foi prorrogado até sexta (24), após relatos de congestionamento no sistema no último dia para as indicações. A Secretaria de Economia (Seec-DF) reforça que o sistema segue monitorado para evitar novos congestionamentos e garantir o atendimento aos contribuintes.
A medida tem como objetivo garantir que todos os participantes do programa tenham a oportunidade de utilizar seus créditos. “Identificamos um volume elevado de acessos no sistema ontem, o que acabou dificultando as indicações”, afirmou o secretário de Economia, Ney Ferraz. “Com a prorrogação, queremos assegurar que nenhum contribuinte seja prejudicado.”
Indicações
Os créditos do Nota Legal podem ser utilizados para abatimento no IPTU ou no IPVA de 2025. Para fazer a indicação, basta acessar o site oficial do programa e seguir as instruções.
Segundo o secretário-executivo de Fazenda, Anderson Roepke, até o momento, 268.309 contribuintes já fizeram a indicação. “A gente espera com esse prazo ter um crescimento no número de indicações, mas já temos mais de R$ 56,1 milhões indicados para abatimento em IPVA e outros R$ 26 milhões indicados para abatimento no IPTU”, detalhou.
O Nota Legal é um dos principais programas de incentivo fiscal do DF, oferecendo benefícios a consumidores que exigem a nota fiscal em suas compras. Mais informações e suporte podem ser obtidos diretamente no portal do programa ou nos canais de atendimento da Seec-DF.
Ainda dá tempo
Nota Legal: prazo para indicar créditos termina nesta segunda (20)
Os contribuintes do Distrito Federal têm até esta segunda-feira, 20 de janeiro, para indicarem os créditos do programa Nota Legal para abaterem os impostos de IPVA e IPTU relativos ao ano de 2025.
Em 2025, a indicação de créditos do programa Nota Legal começaram mais cedo. Segundo a coordenadora de Cadastro, Escrituração e Documentos Fiscais Digitais da Secretaria de Economia (Seec-DF), Giovanna da Cruz Botelho, o principal motivo para a antecipação da data – antes a indicação dos créditos era entre os dias 4 e 31 de janeiro – foi garantir que os boletos dos impostos pudessem ser emitidos com o desconto do programa.
“Era uma demanda dos próprios contribuintes, que reclamavam que o boleto chegava e não estava com o valor do abatimento. Com esse prazo, conseguimos fazer o casamento dos dados, gerar os boletos com os valores corretos e evitar divergência”, comenta. “Havia casos de pessoas que faziam o pagamento do boleto com o valor errado. Agora isso não vai mais acontecer”, complementa.
“Nesta época do ano, ajuda muito abater os créditos no IPVA e no IPTU. É uma ajuda que vem em bom momento. Além disso, ao pedir o CPF na nota, o contribuinte automaticamente está agindo como fiscal e colaborando para que esse tributo seja revertido para a própria população, para colocar em prática os direitos fundamentais. E, para ele, ainda há o bônus de conseguir esse crédito”, analisa a coordenadora.
Para fazer a indicação, o contribuinte deve acessar o Portal do Nota Legal, consultar o saldo de créditos e indicar o veículo ou o imóvel para abatimento do imposto. Para quem ainda não possui cadastro no Nota Legal, basta acessar o mesmo site e realizar a inscrição.
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