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Ato pacífico

Com ‘facão na cintura’, grupo invade sede do Incra para pedir terras

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Integrantes do Movimento Social de Luta (MSL) ocuparam o prédio do Incra, na manhã desta segunda-feira (11). Segundo a Polícia Militar, cerca de 200 manifestantes chegaram à portaria do prédio, no Setor Bancário Norte, nas primeiras horas da manhã, e quebraram uma das portas de vidro para acessar o saguão. A organização estima a presença de 350 integrantes.

Até as 7h30, a situação no local era considerada pacífica pela PM, mas os servidores do órgão eram impedidos de entrar no prédio. Os manifestantes do MSL pedem liberação de terras e concessão de cestas básicas.

“Queremos as terras para morar e plantar. Ter alguma dignidade. Hoje, somos em 350 pessoas aqui no Incra. Não temos hora pra sair. Chegamos às 4h30 e viemos com nosso facão na cintura. A população está revoltada”, diz Hugo Zaidan, membro do grupo.

Ele afirma que cerca de 4,5 mil famílias estavam acampadas nesta segunda em cidades goianas próximas ao DF, como Formosa. Segundo Zaidan, as terras ocupadas são frutos de lavagem de dinheiro.

Apoio
O servidor do Incra Carlos Antônio da Silva disse apoiar as manifestações, que ocorrem com frequência no prédio. Segundo ele, o órgão nunca esteve “tão pior” em 40 anos de serviço.

“O governo está deixando a desejar. Apoio essas manifestações, claro. O povo só consegue algo, que é de direito, quando ocupam o prédio. Falo com convicção que o Incra está de mal a pior. Não tem servidor, não tem motivação”, diz.

No ano passado, diferentes movimentos de luta por moradia e reforma agrária fizeram atos de protesto na sede do Incra. As vidraças do edifício foram quebradas em janeiro, em julho e em outubro, em manifestações de grupos distintos.

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Terça-feira, 22 de abril

Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

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emprego DF
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As agências do trabalhador do DF oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.

A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.

O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.

Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.

Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).

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Serasa Consumidor

Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

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Educação financeira
Foto/Imagem: Freepik

Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.

Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.

Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.

Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.

“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.

Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.

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