De 5 de agosto a 14 de novembro
Codeplan abre inscrições para concurso de trabalhos técnico-científicos

Tem início nesta sexta-feira (5) e termina em 14 de novembro o prazo para participar do 2º Prêmio Codeplan de Trabalhos Técnico-Científicos. Assim como na primeira edição do concurso, os trabalhos devem estar relacionados ao tema geral: Desenvolvimento do Distrito Federal e da Ride (Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno).
Podem participar pessoas de qualquer nacionalidade que tenham curso superior completo. Os três primeiros colocados serão premiados com R$ 8 mil, R$ 6 mil e R$ 4 mil. Neste ano, o concurso traz uma novidade: a categoria Jovem Pesquisador, cujo vencedor receberá R$ 4 mil.
“O que nos surpreendeu no ano passado foi justamente a participação muito ativa de jovens pesquisadores”, explica o presidente da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), Lucio Rennó. Ele completa que, ao perceber isso, quis estimular mais a participação desse público, que concorrerá à premiação geral e à específica, de maneira não cumulativa.
Candidatos com até 25 anos que apresentarem trabalhos de conclusão ou de resultados de pesquisa em 2015 e 2016, ambos de graduação, devem indicar na capa da monografia que concorrem na categoria Jovem Pesquisador.
O concurso conta com parceria da Federação das Indústrias do DF (Fibra), financiadora dos prêmios em dinheiro, e do Sindicato das Indústrias Gráficas do DF, que apoia com o material de divulgação.
Vencedores ganham prêmio em dinheiro e terão os trabalhos publicados
Além das quantias em dinheiro, os vencedores terão os trabalhos publicados na série Texto para Discussão, da Codeplan — como ocorreu com o bancário Henrique Lara, de 31 anos, autor de Brasília, uma cidade centenária. Ele ficou em segundo lugar no concurso de 2015: “Isso até me estimulou a tentar desenvolver mais, a buscar um mestrado na área.”
Henrique conta que tem o hábito de acompanhar estudos, como a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad), e por isso encontrou no site da Codeplan a divulgação do concurso. “Então pensei: será que dou conta? Será que vou conseguir em dois, três meses mover do zero uma monografia?”, explica ele, formado em ciência política.
A solenidade de premiação ocorrerá em 9 de dezembro, em local a ser definido em Brasília. O resultado será publicado no Diário Oficial do Distrito Federal e estará disponível no site da Codeplan.
“[O concurso] é uma forma importante de reconhecimento e de divulgação de trabalhos e, consequentemente, de contribuição para o debate sobre o desenvolvimento do Distrito Federal”, destaca Rennó.
Critérios para participação no concurso
Os trabalhos precisam ter no mínimo 25 e, no máximo, 70 páginas, incluídos anexos, tabelas, gráficos, figuras e bibliografia, e devem ser escritos de acordo com instruções da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) apresentadas no edital. Podem ser individuais ou em equipe e devem abordar um dos oito temas descritos nas regras do concurso, alinhado ao tema geral.
As inscrições são gratuitas e devem ser encaminhadas à Codeplan obrigatoriamente via Sedex, com data de postagem nos Correios até 14 de novembro de 2016. De acordo com o edital, é preciso enviar ficha de inscrição preenchida e assinada pelo autor ou representante da equipe. O trabalho tem de ser inédito e original e não pode ter sido divulgado ou publicado anteriormente, ou participado de concurso similar, ainda que não premiado. Além disso, outras informações são exigidas, como cópias de documentos dos autores, currículo — recomenda-se o modelo Lattes —, e comprovante de formação acadêmica.
De acordo com o regulamento, ficam impedidos de participar trabalhos premiados ou agraciados, incluindo menção honrosa, em concursos similares; de autoria dos integrantes da comissão julgadora e dos responsáveis pela execução do concurso; e que tenham sido divulgados ou publicados em outros meios, como jornal, periódico e revista especializada.
A escolha dos trabalhos premiados será feita por uma comissão julgadora composta por, no mínimo cinco e, no máximo, oito pessoas. O grupo, que não terá conhecimento da identidade dos participantes, adotará como critérios para a avaliação sete diretrizes, entre elas, concordância com a temática do concurso, atualidade, originalidade e/ou ineditismo do trabalho e profundidade do conteúdo.
2º Prêmio Codeplan de Trabalhos Técnico-Científicos
Inscrições: de 5 de agosto a 14 de novembro, obrigatoriamente por Sedex
Edital e ficha de inscrição disponíveis no site da companhia
Mais informações: codeplan@codeplan.df.gov.br

Até 9 de junho
Inscrições abertas para o 58º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

Na edição comemorativa de 60 anos do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, criado em 1965 por Paulo Emílio Salles Gomes, a mais tradicional e longeva mostra cinematográfica do país volta a ser realizada em setembro, com formato ampliado: serão nove dias de programação, com a inclusão de um longa-metragem a mais na Mostra Competitiva Nacional e na Mostra Brasília.
O anúncio das novidades para o 58º Festival de Brasília foi feito nesta terça-feira (6), durante coletiva de imprensa no hall do Cine Brasília, ocasião que também marcou a abertura das inscrições de curtas e longas-metragens nacionais para a seleção oficial do evento. Os interessados podem se inscrever pelo site oficial do Festival até 9 de junho.
A edição de 60 anos celebra a resiliência do festival, que se mantém como referência nacional, segundo o secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal e presidente do evento, Claudio Abrantes. “Nem a ditadura nem a pandemia conseguiram parar o Festival”, destacou, ao lembrar que as edições de 1972, 1973 e 1974 não foram realizadas por conta do regime militar.
Uma das principais mudanças nesta edição é o retorno ao mês de setembro. “É o período em que o Festival sempre aconteceu, com ipês floridos e sem chuvas. Do ponto de vista técnico, temos certeza de que o evento retoma o protagonismo que nunca deveria ter perdido entre os grandes festivais do país”, afirmou Abrantes.
Para Sara Rocha, coordenadora-geral do Festival, essa retomada só foi possível graças ao edital trianual que garantiu orçamento para as edições de 2024, 2025 e 2026: “O retorno a setembro é fundamental para o posicionamento estratégico do Festival no calendário nacional, e foi viabilizado pelo trabalho continuado ao longo desses três anos”.
Neste ano, o evento terá nove dias de duração, abrangendo dois fins de semana. Com isso, haverá mais exibições, oficinas e atividades culturais em diversas regiões do Distrito Federal, além das sessões no Cine Brasília.
Desde o ano passado, o Banco de Brasília (BRB) é o patrocinador master do Festival, o que também possibilitou a ampliação de formato e estrutura. “Foi o maior investimento já feito pelo banco no Festival, com foco na valorização das produções cinematográficas”, afirmou o gerente de patrocínios do BRB, João Eduardo Silveira.
Mostra Brasília
A Mostra Brasília também será ampliada, com mais dias de competição, maior número de filmes e aumento no valor dos prêmios. Serão exibidos dez curtas e cinco longas no decorrer de cinco dias. O valor total dos prêmios passa de R$ 240 mil para R$ 298 mil. O edital específico será lançado ainda nesta semana, mas as inscrições já estão abertas no site oficial do Festival.
Além das exibições e mostras paralelas, o 58º Festival de Brasília contará com a sétima edição do Ambiente de Mercado, voltado para pitchings e rodadas de negócios, com a presença de players nacionais e internacionais do setor audiovisual. Também será realizada, pelo segundo ano consecutivo, a Conferência Nacional do Audiovisual – fórum de debates sobre políticas públicas para o setor, com participação do público.
A programação completa do Festival será divulgada em 20 de agosto.
Cine Brasília
A estrutura do Cine Brasília será novamente ampliada para a edição de 2025, com pelo menos uma nova sala para exibições paralelas, além de espaços para oficinas e debates. O anexo previsto no projeto original de Oscar Niemeyer, que deve consolidar essa expansão de forma permanente, está em fase de viabilização. O edital para a construção será lançado nas próximas semanas.
“Essa área externa já é muito utilizada, mas agora é hora de consolidar esse espaço com salas menores de cinema e uma cinemateca que abrigue acervos de grandes nomes do cinema brasiliense, como o homenageado da sala, Vladimir Carvalho”, reforçou Claudio Abrantes. Ele também anunciou o lançamento de licitação para aquisição de um projetor 4K para o Cine Brasília.
Mostra 60 Anos do Festival
Como parte das comemorações pelos 60 anos do Festival, o Cine Brasília realiza, desta terça (6) até domingo (11), sempre às 18h, a mostra especial 1 Filme por Década, com entrada franca.
A seleção reúne seis filmes emblemáticos premiados com o Troféu Candango de Melhor Filme. Veja abaixo.
- Todas as Mulheres do Mundo(1966), de Domingos de Oliveira
- Nunca Fomos tão Felizes (1984), de Murilo Salles
- Que Bom te Ver Viva (1989), de Lúcia Murat
- Amarelo Manga (2002), de Cláudio Assis
- É Proibido Fumar (2009), de Anna Muylaert
- Temporada (2018), de André Novais de Oliveira
Transporte público
Mulheres com medida protetiva no DF terão acesso ao Passe Livre

Mulheres com medida protetiva e em situação de acolhimento terão direito ao Passe Livre no transporte público do Distrito Federal. O anúncio foi feito pelo governador Ibaneis Rocha durante a inauguração do Centro de Referência da Mulher Brasileira, no Recanto das Emas. A medida tem como objetivo facilitar o acesso delas aos serviços da Secretaria da Mulher e a esses centros, especialmente em momentos de vulnerabilidade.
“Determinei que todas as mulheres cadastradas com medidas protetivas, que precisarem do acolhimento da Secretaria da Mulher e das casas da Mulher Brasileira, terão direito ao Passe Livre no transporte público do Distrito Federal”, afirmou o governador. “É uma forma de garantir que essas mulheres possam acessar os serviços em um momento que pode ser de reconstrução de suas vidas.”
Além do Passe Livre, a iniciativa prevê o fortalecimento da articulação entre os serviços oferecidos, ampliando a proteção e a autonomia de quem está em situação de violência.
Ibaneis também destacou o papel da bancada federal na viabilização de recursos para obras de acolhimento às mulheres. Segundo ele, parte das verbas para as novas unidades veio de emendas parlamentares, complementadas por orçamento do próprio Governo do Distrito Federal (GDF).
“Não deixamos nenhuma obra parar. Quando os recursos federais não foram suficientes, colocamos dinheiro do nosso orçamento, porque sabemos da importância desses espaços de acolhimento e encaminhamento para as mulheres”, disse o governador, ao agradecer o apoio de senadores e deputados. “O ideal é termos uma Casa da Mulher Brasileira em cada uma das 35 regiões administrativas do DF. Lugares como Sol Nascente e Ceilândia ainda sofrem com altos índices de violência. Precisamos estar mais próximos dessas mulheres”, defendeu Ibaneis.
O modelo atual das casas, segundo o governador, segue um conceito mais descentralizado e acessível. “A proposta é que as unidades estejam próximas de onde as mulheres vivem, para que o acolhimento ocorra no momento em que elas mais precisam, com acesso a psicólogas, orientação jurídica, benefícios como o aluguel social e encaminhamento para o mercado de trabalho.”
Segundo a vice-governadora Celina Leão, a medida é essencial para que os direitos das mulheres possam ser exercidos de forma plena. “Essa determinação do governador Ibaneis é fundamental para garantir que as mulheres possam acessar serviços públicos que são essenciais, especialmente, em momentos de dor e vulnerabilidade. É mais um passo que damos para proteger as nossas mulheres, que precisam contar com o apoio do poder público para saírem de situações de violência”, afirmou Celina.
“Trata-se de uma medida do governador Ibaneis Rocha de grande importância para o atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica, garantindo a elas o acesso ao transporte público coletivo em todas as linhas de ônibus e metrô do DF, de forma que possam se deslocar mais facilmente para acessar os serviços públicos de saúde, segurança e assistência que precisarem buscar”, afirma o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves.
De acordo com a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, a medida vai garantir o acesso continuado aos tratamentos ofertados pelas unidades do Distrito Federal: “O atendimento psicossocial oferecido nas nossas unidades não acontece em um dia, ele tem uma sequência ao longo das semanas. Muitas mulheres falavam que não tinham dinheiro para pagar a passagem para dar andamento, porque o tratamento é de no mínimo 12 encontros, então era uma demanda que a gente estava identificando que prejudicava nos atendimentos. Elas começavam participando e depois acabavam abandonando por essa questão. Essa nova medida vem para solucionar esse problema”.
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