Segunda etapa
Campanha de vacinação contra febre aftosa termina no dia 30 de novembro

A segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa termina em 30 de novembro. Os produtores têm até 12 de dezembro para informar à Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural que o procedimento foi feito. O prazo para que pecuaristas imunizem o rebanho começou no início de novembro. Na primeira etapa, em maio, o Distrito Federal vacinou 98% dos 95 mil bovinos e bubalinos.
A campanha de vacinação contra aftosa é dividida em duas etapas no Distrito Federal, sempre em maio e em novembro, de acordo com o calendário estipulado pelo Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Esse segundo momento é obrigatório somente para os animais com até 24 meses de idade — algo em torno de 40 mil cabeças de gado.
O período da campanha é prorrogado somente em casos excepcionais, após avaliação do ministério. De acordo com a secretaria, considerando que a ação ocorre dentro da normalidade, não haverá extensão do prazo para vacinação. O valor da dose varia de R$ 1,20 a R$ 1,50. Ela deve ser adquirida pelo proprietário dos animais em uma revenda autorizada.
Produtor familiar, o empresário Cláudio Sarkis, de 47 anos, iniciou há cerca de seis meses a criação com quatro cabeças de gado. Na opinião dele, mais que um trabalho de erradicação de doença, é um momento para conscientização do pecuarista em prol do bem-estar do animal. “Um gado saudável produz mais e melhor”, destaca. “Estou começando agora, e a melhor opção é iniciar com tudo regularizado”, completa.
Multas serão aplicadas em dezembro
Os produtores que não cumprirem o prazo para efetuar a vacinação de seus animais serão autuados a partir de 1° de dezembro. Aqueles que perderem a data limite para declarar a vacinação serão autuados a partir do dia 13.
O Decreto nº 36.589 de 7 de julho de 2015 estabelece novos valores de multas para as infrações relacionadas ao não cumprimento das ações de prevenção, controle e erradicação das doenças. A matéria regulamenta a Lei nº 5.224, de 27 de novembro de 2013, e trata das medidas de defesa sanitária animal no Distrito Federal.
De acordo com as novas regras, a multa para os criadores que não vacinarem seus animais dentro do prazo fica a partir de R$ 150, sendo o mesmo valor para aqueles que não comprovarem a vacinação.
Enquanto não vacinar o rebanho, o produtor não tem permissão para transitar com o gado e comercializar produtos vindos dos animais, como carne e leite.
A febre aftosa ainda não tem tratamento
A febre aftosa ainda não tem tratamento eficaz. Por isto, a vacinação é uma forma de controle crucial. Quando o bicho é afetado, os principais sintomas são febre, vesículas e úlceras na boca, patas e tetas; salivação e inflamação nos músculos, conhecida como manqueira.
Em consequência da febre e falta de apetite, ocorre redução da produção leiteira, perda de peso, crescimento retardado e menor eficiência reprodutiva devido aos abortos e infertilidades decorrentes.
Devido à fraqueza, os animais doentes têm maior facilidade para se contaminar com outras moléstias, o que pode ocasionar mortes, principalmente nos mais jovens.
De acordo com Priscilla Moura, coordenadora do Programa de Controle e Erradicação da Febre Aftosa e Doenças Vesiculares da secretaria, existem poucos relatos de pessoas que adquiriram a doença e tal fato ainda é discutido entre os especialistas. Segundo ela, o maior impacto da doença diz respeito às questões produtivas e comerciais.
DF não registra caso de aftosa desde 1993
O DF tem status de zona livre de febre aftosa com vacinação desde o ano 2000. O último caso da doença foi em 1993. Em 1998, o Brasil recebeu o reconhecimento da primeira zona livre da doença com vacinação em dois estados (Rio Grande do Sul e Santa Catarina).
Desde então, outras localidades brasileiras conquistaram o mesmo selo. Em 2007, Santa Catarina também alcançou a condição de zona livre da doença, mas sem vacinação.
A disseminação da doença compromete o sistema produtivo, provoca prejuízos econômicos na pecuária e tem impacto relevante nas relações comerciais de produtos agropecuários em nível internacional. “O surgimento da aftosa no país provoca uma série de embargos às exportações de animais, de carne fresca e produtos derivados”, explica Priscila.
O contágio dos rebanhos, segundo ela, “ameaça a confiabilidade dos alimentos de origem animal, já que o padrão internacional exige controle de enfermidades.”
A secretaria disponibilizou no DF um sistema virtual no qual os produtores poderão comunicar, via internet, a quantidade de animais existentes na sua propriedade e realizar a declaração de vacinação do rebanho.
Para utilização desse sistema, o produtor deve solicitar seu acesso pessoal em um dos escritórios da pasta. A partir da campanha de vacinação de maio de 2017, o formulário de Declaração do Criador e o informativo sobre a campanha de vacinação não serão mais enviados para a residência dos produtores.
Os criadores receberão por e-mail as informações das etapas da campanha. Para atualizar o endereço eletrônico, o criador precisa ir ao escritório da secretaria na região onde mora.

Até 9 de junho
Inscrições abertas para o 58º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

Na edição comemorativa de 60 anos do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, criado em 1965 por Paulo Emílio Salles Gomes, a mais tradicional e longeva mostra cinematográfica do país volta a ser realizada em setembro, com formato ampliado: serão nove dias de programação, com a inclusão de um longa-metragem a mais na Mostra Competitiva Nacional e na Mostra Brasília.
O anúncio das novidades para o 58º Festival de Brasília foi feito nesta terça-feira (6), durante coletiva de imprensa no hall do Cine Brasília, ocasião que também marcou a abertura das inscrições de curtas e longas-metragens nacionais para a seleção oficial do evento. Os interessados podem se inscrever pelo site oficial do Festival até 9 de junho.
A edição de 60 anos celebra a resiliência do festival, que se mantém como referência nacional, segundo o secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal e presidente do evento, Claudio Abrantes. “Nem a ditadura nem a pandemia conseguiram parar o Festival”, destacou, ao lembrar que as edições de 1972, 1973 e 1974 não foram realizadas por conta do regime militar.
Uma das principais mudanças nesta edição é o retorno ao mês de setembro. “É o período em que o Festival sempre aconteceu, com ipês floridos e sem chuvas. Do ponto de vista técnico, temos certeza de que o evento retoma o protagonismo que nunca deveria ter perdido entre os grandes festivais do país”, afirmou Abrantes.
Para Sara Rocha, coordenadora-geral do Festival, essa retomada só foi possível graças ao edital trianual que garantiu orçamento para as edições de 2024, 2025 e 2026: “O retorno a setembro é fundamental para o posicionamento estratégico do Festival no calendário nacional, e foi viabilizado pelo trabalho continuado ao longo desses três anos”.
Neste ano, o evento terá nove dias de duração, abrangendo dois fins de semana. Com isso, haverá mais exibições, oficinas e atividades culturais em diversas regiões do Distrito Federal, além das sessões no Cine Brasília.
Desde o ano passado, o Banco de Brasília (BRB) é o patrocinador master do Festival, o que também possibilitou a ampliação de formato e estrutura. “Foi o maior investimento já feito pelo banco no Festival, com foco na valorização das produções cinematográficas”, afirmou o gerente de patrocínios do BRB, João Eduardo Silveira.
Mostra Brasília
A Mostra Brasília também será ampliada, com mais dias de competição, maior número de filmes e aumento no valor dos prêmios. Serão exibidos dez curtas e cinco longas no decorrer de cinco dias. O valor total dos prêmios passa de R$ 240 mil para R$ 298 mil. O edital específico será lançado ainda nesta semana, mas as inscrições já estão abertas no site oficial do Festival.
Além das exibições e mostras paralelas, o 58º Festival de Brasília contará com a sétima edição do Ambiente de Mercado, voltado para pitchings e rodadas de negócios, com a presença de players nacionais e internacionais do setor audiovisual. Também será realizada, pelo segundo ano consecutivo, a Conferência Nacional do Audiovisual – fórum de debates sobre políticas públicas para o setor, com participação do público.
A programação completa do Festival será divulgada em 20 de agosto.
Cine Brasília
A estrutura do Cine Brasília será novamente ampliada para a edição de 2025, com pelo menos uma nova sala para exibições paralelas, além de espaços para oficinas e debates. O anexo previsto no projeto original de Oscar Niemeyer, que deve consolidar essa expansão de forma permanente, está em fase de viabilização. O edital para a construção será lançado nas próximas semanas.
“Essa área externa já é muito utilizada, mas agora é hora de consolidar esse espaço com salas menores de cinema e uma cinemateca que abrigue acervos de grandes nomes do cinema brasiliense, como o homenageado da sala, Vladimir Carvalho”, reforçou Claudio Abrantes. Ele também anunciou o lançamento de licitação para aquisição de um projetor 4K para o Cine Brasília.
Mostra 60 Anos do Festival
Como parte das comemorações pelos 60 anos do Festival, o Cine Brasília realiza, desta terça (6) até domingo (11), sempre às 18h, a mostra especial 1 Filme por Década, com entrada franca.
A seleção reúne seis filmes emblemáticos premiados com o Troféu Candango de Melhor Filme. Veja abaixo.
- Todas as Mulheres do Mundo(1966), de Domingos de Oliveira
- Nunca Fomos tão Felizes (1984), de Murilo Salles
- Que Bom te Ver Viva (1989), de Lúcia Murat
- Amarelo Manga (2002), de Cláudio Assis
- É Proibido Fumar (2009), de Anna Muylaert
- Temporada (2018), de André Novais de Oliveira
Transporte público
Mulheres com medida protetiva no DF terão acesso ao Passe Livre

Mulheres com medida protetiva e em situação de acolhimento terão direito ao Passe Livre no transporte público do Distrito Federal. O anúncio foi feito pelo governador Ibaneis Rocha durante a inauguração do Centro de Referência da Mulher Brasileira, no Recanto das Emas. A medida tem como objetivo facilitar o acesso delas aos serviços da Secretaria da Mulher e a esses centros, especialmente em momentos de vulnerabilidade.
“Determinei que todas as mulheres cadastradas com medidas protetivas, que precisarem do acolhimento da Secretaria da Mulher e das casas da Mulher Brasileira, terão direito ao Passe Livre no transporte público do Distrito Federal”, afirmou o governador. “É uma forma de garantir que essas mulheres possam acessar os serviços em um momento que pode ser de reconstrução de suas vidas.”
Além do Passe Livre, a iniciativa prevê o fortalecimento da articulação entre os serviços oferecidos, ampliando a proteção e a autonomia de quem está em situação de violência.
Ibaneis também destacou o papel da bancada federal na viabilização de recursos para obras de acolhimento às mulheres. Segundo ele, parte das verbas para as novas unidades veio de emendas parlamentares, complementadas por orçamento do próprio Governo do Distrito Federal (GDF).
“Não deixamos nenhuma obra parar. Quando os recursos federais não foram suficientes, colocamos dinheiro do nosso orçamento, porque sabemos da importância desses espaços de acolhimento e encaminhamento para as mulheres”, disse o governador, ao agradecer o apoio de senadores e deputados. “O ideal é termos uma Casa da Mulher Brasileira em cada uma das 35 regiões administrativas do DF. Lugares como Sol Nascente e Ceilândia ainda sofrem com altos índices de violência. Precisamos estar mais próximos dessas mulheres”, defendeu Ibaneis.
O modelo atual das casas, segundo o governador, segue um conceito mais descentralizado e acessível. “A proposta é que as unidades estejam próximas de onde as mulheres vivem, para que o acolhimento ocorra no momento em que elas mais precisam, com acesso a psicólogas, orientação jurídica, benefícios como o aluguel social e encaminhamento para o mercado de trabalho.”
Segundo a vice-governadora Celina Leão, a medida é essencial para que os direitos das mulheres possam ser exercidos de forma plena. “Essa determinação do governador Ibaneis é fundamental para garantir que as mulheres possam acessar serviços públicos que são essenciais, especialmente, em momentos de dor e vulnerabilidade. É mais um passo que damos para proteger as nossas mulheres, que precisam contar com o apoio do poder público para saírem de situações de violência”, afirmou Celina.
“Trata-se de uma medida do governador Ibaneis Rocha de grande importância para o atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica, garantindo a elas o acesso ao transporte público coletivo em todas as linhas de ônibus e metrô do DF, de forma que possam se deslocar mais facilmente para acessar os serviços públicos de saúde, segurança e assistência que precisarem buscar”, afirma o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves.
De acordo com a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, a medida vai garantir o acesso continuado aos tratamentos ofertados pelas unidades do Distrito Federal: “O atendimento psicossocial oferecido nas nossas unidades não acontece em um dia, ele tem uma sequência ao longo das semanas. Muitas mulheres falavam que não tinham dinheiro para pagar a passagem para dar andamento, porque o tratamento é de no mínimo 12 encontros, então era uma demanda que a gente estava identificando que prejudicava nos atendimentos. Elas começavam participando e depois acabavam abandonando por essa questão. Essa nova medida vem para solucionar esse problema”.
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