Nesta segunda (30), às 19h
Câmara Legislativa realiza sessão solene em apoio ao Outubro Rosa
José Coury Neto
O câncer de mama é a segunda maior causa de morte de mulheres em todo o mundo, mas se a doença for detectada em estágio inicial, as chances de cura são maiores do que 90%. Em apoio à campanha de conscientização sobre o câncer de mama, conhecida como Outubro Rosa, a Câmara Legislativa realiza nesta segunda-feira (30), às 19h, uma sessão solene no plenário da Casa, com a participação de parlamentares, autoridades, profissionais da área de saúde, voluntários e demais interessados no tema. A iniciativa da solenidade partiu da deputada Telma Rufino (Pros).
De acordo com a parlamentar, o objetivo da sessão é prestar uma justa homenagem a todos os que trabalham em benefício da sociedade no combate ao câncer de mama e a todos os que estimulam a participação da população, empresas e entidades públicas e privadas no enfrentamento da doença no Distrito Federal.
“A popularidade do Outubro Rosa alcançou o mundo de forma bonita, elegante e feminina, motivando e unindo diversos povos em torno de tão nobre causa”, acrescenta Telma Rufino.
Campanha – Outubro Rosa é uma campanha de conscientização que tem como objetivo principal alertar as mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. A campanha de prevenção acontece com mais intensidade no mês de outubro, e seu símbolo é um laço rosa. Tudo começou nos Estados Unidos, em 1991, quando a Fundação Susan G. Komen for the Cure (hoje a maior organização de combate ao câncer de mama do mundo) lançou o laço cor-de-rosa e o distribuiu aos participantes da 1ª Corrida pela Cura (Komen Race for the Cure), em Nova York.
Em outubro de 1997, algumas entidades das cidades de Yuba e Lodi (EUA) começaram a fomentar ações voltadas à prevenção do câncer de mama – surgindo daí o nome Outubro Rosa – e os enfeites em locais públicos com os laços, além de corridas e desfiles de moda com sobreviventes da doença e até mesmo partidas de boliche. Não existe uma informação oficial sobre quando teve início a ideia de iluminar com a cor rosa monumentos, prédios públicos, pontes, teatros e outros edifícios.
Cenário nacional – No Brasil, as campanhas de conscientização sobre o câncer de mama acontecem desde 2002, e a publicidade por aqui também adotou a cor rosa. A primeira iniciativa relativa ao Outubro Rosa no País foi a iluminação do monumento Mausoléu do Soldado Constitucionalista (o Obelisco do Ibirapuera) em São Paulo, no dia 02 de outubro de 2002. A medida partiu de um grupo de mulheres simpatizantes da causa, com o apoio de uma empresa europeia de cosméticos.
Especialistas da área médica ressaltam, contudo, que ainda que as campanhas de conscientização sejam muito importantes, é necessário cuidado com as mensagens divulgadas. Uma análise das postagens realizadas em redes sociais em língua portuguesa mostrou haver bastante desinformação nas campanhas, especialmente acerca do autoexame, o qual não é suficiente para a detecção precoce da doença. Segundo especialistas, tocar o próprio corpo e reconhecer sinais de possíveis mudanças é uma importante ferramenta de suporte para a mulher em relação à sua saúde, mas não substitui a mamografia, por exemplo.
Estatísticas – As estatísticas sobre o câncer de mama comprovam a importância de se reforçar a campanha Outubro Rosa no Brasil. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), pelo menos 58 mil pessoas serão diagnosticadas com câncer de mama em 2017, das quais, 27,7 mil estarão na Região Sudeste.
Esse tipo de câncer é a segunda maior causa de morte de mulheres no mundo. No Brasil, a cada 100 mil mulheres, 14 morrem em decorrência dessa doença. A faixa etária de maior incidência é de pessoas com idade entre 50 e 60 anos. Outra constatação importante é que, se o câncer for detectado em estágio inicial, as chances de cura são superiores a 90%.
Em 2016, uma pesquisa do Inca mostrou que 66% dos casos da doença foram descobertos pela própria paciente, por meio do autoexame das mamas, mas é importante buscar acompanhamento médico e realizar outros exames, como a mamografia. Embora seja raro, 1% dos diagnósticos de câncer de mama são relativos a homens.

Até 9 de junho
Inscrições abertas para o 58º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

Na edição comemorativa de 60 anos do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, criado em 1965 por Paulo Emílio Salles Gomes, a mais tradicional e longeva mostra cinematográfica do país volta a ser realizada em setembro, com formato ampliado: serão nove dias de programação, com a inclusão de um longa-metragem a mais na Mostra Competitiva Nacional e na Mostra Brasília.
O anúncio das novidades para o 58º Festival de Brasília foi feito nesta terça-feira (6), durante coletiva de imprensa no hall do Cine Brasília, ocasião que também marcou a abertura das inscrições de curtas e longas-metragens nacionais para a seleção oficial do evento. Os interessados podem se inscrever pelo site oficial do Festival até 9 de junho.
A edição de 60 anos celebra a resiliência do festival, que se mantém como referência nacional, segundo o secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal e presidente do evento, Claudio Abrantes. “Nem a ditadura nem a pandemia conseguiram parar o Festival”, destacou, ao lembrar que as edições de 1972, 1973 e 1974 não foram realizadas por conta do regime militar.
Uma das principais mudanças nesta edição é o retorno ao mês de setembro. “É o período em que o Festival sempre aconteceu, com ipês floridos e sem chuvas. Do ponto de vista técnico, temos certeza de que o evento retoma o protagonismo que nunca deveria ter perdido entre os grandes festivais do país”, afirmou Abrantes.
Para Sara Rocha, coordenadora-geral do Festival, essa retomada só foi possível graças ao edital trianual que garantiu orçamento para as edições de 2024, 2025 e 2026: “O retorno a setembro é fundamental para o posicionamento estratégico do Festival no calendário nacional, e foi viabilizado pelo trabalho continuado ao longo desses três anos”.
Neste ano, o evento terá nove dias de duração, abrangendo dois fins de semana. Com isso, haverá mais exibições, oficinas e atividades culturais em diversas regiões do Distrito Federal, além das sessões no Cine Brasília.
Desde o ano passado, o Banco de Brasília (BRB) é o patrocinador master do Festival, o que também possibilitou a ampliação de formato e estrutura. “Foi o maior investimento já feito pelo banco no Festival, com foco na valorização das produções cinematográficas”, afirmou o gerente de patrocínios do BRB, João Eduardo Silveira.
Mostra Brasília
A Mostra Brasília também será ampliada, com mais dias de competição, maior número de filmes e aumento no valor dos prêmios. Serão exibidos dez curtas e cinco longas no decorrer de cinco dias. O valor total dos prêmios passa de R$ 240 mil para R$ 298 mil. O edital específico será lançado ainda nesta semana, mas as inscrições já estão abertas no site oficial do Festival.
Além das exibições e mostras paralelas, o 58º Festival de Brasília contará com a sétima edição do Ambiente de Mercado, voltado para pitchings e rodadas de negócios, com a presença de players nacionais e internacionais do setor audiovisual. Também será realizada, pelo segundo ano consecutivo, a Conferência Nacional do Audiovisual – fórum de debates sobre políticas públicas para o setor, com participação do público.
A programação completa do Festival será divulgada em 20 de agosto.
Cine Brasília
A estrutura do Cine Brasília será novamente ampliada para a edição de 2025, com pelo menos uma nova sala para exibições paralelas, além de espaços para oficinas e debates. O anexo previsto no projeto original de Oscar Niemeyer, que deve consolidar essa expansão de forma permanente, está em fase de viabilização. O edital para a construção será lançado nas próximas semanas.
“Essa área externa já é muito utilizada, mas agora é hora de consolidar esse espaço com salas menores de cinema e uma cinemateca que abrigue acervos de grandes nomes do cinema brasiliense, como o homenageado da sala, Vladimir Carvalho”, reforçou Claudio Abrantes. Ele também anunciou o lançamento de licitação para aquisição de um projetor 4K para o Cine Brasília.
Mostra 60 Anos do Festival
Como parte das comemorações pelos 60 anos do Festival, o Cine Brasília realiza, desta terça (6) até domingo (11), sempre às 18h, a mostra especial 1 Filme por Década, com entrada franca.
A seleção reúne seis filmes emblemáticos premiados com o Troféu Candango de Melhor Filme. Veja abaixo.
- Todas as Mulheres do Mundo(1966), de Domingos de Oliveira
- Nunca Fomos tão Felizes (1984), de Murilo Salles
- Que Bom te Ver Viva (1989), de Lúcia Murat
- Amarelo Manga (2002), de Cláudio Assis
- É Proibido Fumar (2009), de Anna Muylaert
- Temporada (2018), de André Novais de Oliveira
Transporte público
Mulheres com medida protetiva no DF terão acesso ao Passe Livre

Mulheres com medida protetiva e em situação de acolhimento terão direito ao Passe Livre no transporte público do Distrito Federal. O anúncio foi feito pelo governador Ibaneis Rocha durante a inauguração do Centro de Referência da Mulher Brasileira, no Recanto das Emas. A medida tem como objetivo facilitar o acesso delas aos serviços da Secretaria da Mulher e a esses centros, especialmente em momentos de vulnerabilidade.
“Determinei que todas as mulheres cadastradas com medidas protetivas, que precisarem do acolhimento da Secretaria da Mulher e das casas da Mulher Brasileira, terão direito ao Passe Livre no transporte público do Distrito Federal”, afirmou o governador. “É uma forma de garantir que essas mulheres possam acessar os serviços em um momento que pode ser de reconstrução de suas vidas.”
Além do Passe Livre, a iniciativa prevê o fortalecimento da articulação entre os serviços oferecidos, ampliando a proteção e a autonomia de quem está em situação de violência.
Ibaneis também destacou o papel da bancada federal na viabilização de recursos para obras de acolhimento às mulheres. Segundo ele, parte das verbas para as novas unidades veio de emendas parlamentares, complementadas por orçamento do próprio Governo do Distrito Federal (GDF).
“Não deixamos nenhuma obra parar. Quando os recursos federais não foram suficientes, colocamos dinheiro do nosso orçamento, porque sabemos da importância desses espaços de acolhimento e encaminhamento para as mulheres”, disse o governador, ao agradecer o apoio de senadores e deputados. “O ideal é termos uma Casa da Mulher Brasileira em cada uma das 35 regiões administrativas do DF. Lugares como Sol Nascente e Ceilândia ainda sofrem com altos índices de violência. Precisamos estar mais próximos dessas mulheres”, defendeu Ibaneis.
O modelo atual das casas, segundo o governador, segue um conceito mais descentralizado e acessível. “A proposta é que as unidades estejam próximas de onde as mulheres vivem, para que o acolhimento ocorra no momento em que elas mais precisam, com acesso a psicólogas, orientação jurídica, benefícios como o aluguel social e encaminhamento para o mercado de trabalho.”
Segundo a vice-governadora Celina Leão, a medida é essencial para que os direitos das mulheres possam ser exercidos de forma plena. “Essa determinação do governador Ibaneis é fundamental para garantir que as mulheres possam acessar serviços públicos que são essenciais, especialmente, em momentos de dor e vulnerabilidade. É mais um passo que damos para proteger as nossas mulheres, que precisam contar com o apoio do poder público para saírem de situações de violência”, afirmou Celina.
“Trata-se de uma medida do governador Ibaneis Rocha de grande importância para o atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica, garantindo a elas o acesso ao transporte público coletivo em todas as linhas de ônibus e metrô do DF, de forma que possam se deslocar mais facilmente para acessar os serviços públicos de saúde, segurança e assistência que precisarem buscar”, afirma o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves.
De acordo com a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, a medida vai garantir o acesso continuado aos tratamentos ofertados pelas unidades do Distrito Federal: “O atendimento psicossocial oferecido nas nossas unidades não acontece em um dia, ele tem uma sequência ao longo das semanas. Muitas mulheres falavam que não tinham dinheiro para pagar a passagem para dar andamento, porque o tratamento é de no mínimo 12 encontros, então era uma demanda que a gente estava identificando que prejudicava nos atendimentos. Elas começavam participando e depois acabavam abandonando por essa questão. Essa nova medida vem para solucionar esse problema”.
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