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Operação Dubai

Câmara Legislativa ouve responsáveis por operação contra cartel dos combustíveis

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A Câmara Legislativa do Distrito Federal deve realizar nesta quinta-feira (10) uma comissão geral com autoridades responsáveis pela Operação Dubai, que apura um suposto cartel entre empresários para combinar o preço dos combustíveis. A investigação foi revelada em novembro, quando donos de postos chegaram a ser presos por suspeita de envolvimento no esquema.



A reunião está marcada para as 15h no plenário da Câmara. Até as 15h desta quarta (9), estavam confirmadas as presenças do diretor-geral do Departamento da Polícia Federal, Leandro Daiello Coimbra, do superintendente-geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Eduardo Frade Rodrigues, do coordenador-geral de Análise Antitruste 6 do Cade, Ravvi Augusto Madruga, e do procurador-geral de Justiça do DF, Leonardo Bessa.

A comissão geral permite que membros do Executivo, sindicalistas, ativistas e cidadãos comuns participem do debate, diferentemente das sessões comuns. O encontro foi proposto pelo deputado distrital Chico Vigilante (PT), que relatou a CPI dos Combustíveis na Casa em 2004.

Segundo o distrital, o objetivo da comissão é saber mais sobre o andamento das apurações e ações fiscalizadoras no mercado de combustíveis desde a operação, deflagrada há quatro meses. Representantes da BR Distribuidora, do Procon, do Ministério Público e do sindicato dos empresários do setor (Sindicombustíveis) também devem estar presentes.

Cartel na mira
Em novembro, a Polícia Federal, o Ministério Público do DF e o Cade deflagraram a Operação Dubai, com o objetivo de desmembrar um grupo que combinava preços na distribuição e revenda de combustíveis no DF e no Entorno. Segundo a PF, o suposto cartel atuava há pelo menos dez anos. Um dos sócios da Cascol, Antônio Matias, chegou a ser preso por cinco dias.

Segundo o superintendente do Cade, a empresa continuava combinando preços. “A gente tem provas robustas de que a Cascol participa e é líder desse suposto cartel”, declarou Frade. “A expectativa é de que a concorrência volte a esse mercado porque há espaço para o preço cair.”

Atualizado em 10/03/2016 – 09:56.

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