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Foyer do plenário

Câmara Legislativa inaugura novo ponto de leitura aberto aos visitantes da Casa

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Foto/Imagem:
Franci Moraes

Durante sua visita a Brasília, Rodolfo Krahô-Canela (foto), 10 anos, foi conhecer a Câmara Legislativa, acompanhado pelo tio, no momento em que estava sendo inaugurado o segundo ponto de leitura da biblioteca da Casa. O menino, morador da aldeia indígena Krahô-Canela, em Tocantins, encantou-se com as ilustrações de “O baile das borboletas”, de Lourdes Luanda (Brasília: Positiva, 2015). Em processo de alfabetização na Língua Portuguesa, Rodolfo disse que gostaria de ler todas as palavras do livro que tinha em mãos porque reconheceu nas ilustrações “os desenhos da mata e da coruja”. O garoto, como qualquer outro visitante da Casa, pode ler nos pontos ou pegar emprestadas as obras de literatura expostas na estante.



O ponto de leitura do foyer do plenário, inaugurado na sexta-feira (15), é o segundo nas dependências da CLDF, o primeiro fica no Térreo Inferior. Ambos são locais de grande circulação de pessoas na sede do Legislativo local. A responsável pelos pontos, a bibliotecária Cleide Soares, defende a proposta de facilitar o acesso aos livros e incentivar, desse modo, a leitura e o empréstimo consciente e solidário.

Leve, leia e devolva – Os livros expostos nos pontos são frutos de doações de servidores da Casa, na perspectiva de uma biblioteca colaborativa, sob o lema “Leve, leia e devolva”. A biblioteca Paulo Bertran, da CLDF, recebe os exemplares, faz o tratamento técnico e mantém a organização das estantes. Segundo Soares, no próximo ano devem ser instalados outros três pontos de leitura na Casa, os quais, além de obras literárias, vão ter edições diárias dos jornais Correio Braziliense, Jornal de Brasília, Folha de S. Paulo, O Globo e Valor Econômico.

Durante o evento, o diretor legislativo da Casa, Arlécio Gazal, anunciou a doação à biblioteca dos livros editados pela Fundação Cultural Palmares sobre a história dos negros no Brasil. O acervo particular de Gazal, que foi presidente daquela fundação, serviu de consulta para a elaboração das políticas públicas de cotas para negros nas universidades brasileiras.

Poesia Matemática – Ainda durante a inauguração, a servidora Maria Beatriz Brignol declamou a “Poesia Matemática”, de Millôr Fernandes. No mesmo sentido, o servidor Antônio Maia, que trabalha na Divisão de Serviços Gerais, reconheceu no acervo a obra “O homem que calculava”, de Malba Tahan (RJ: Record, 2003, 62ª ed.). “Comecei a gostar de matemática por causa desse livro, todos deveriam ler”, incentiva. Os pontos de leitura ficam constantemente acessíveis no horário de funcionamento da Casa.

Leia Mais: Poesia Matemática.

Atualizado em 02/01/2018 – 11:07.

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