Crise hídrica
Caesb oferece curso sobre gestão hídrica a professores da rede pública
O nível do Reservatório de Santa Maria marcava 53,89% da capacidade total na manhã desta terça-feira (2). Para ter uma ideia do quanto está baixo, foi preciso quase 20 pessoas de mãos dadas para medir a distância da margem até o sistema de vazão, projetado para o caso de quantidade excessiva de água. De acordo com a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), a última vez que o transbordo ocorreu foi em 2013.
Mais do que constatar de perto a situação, essas pessoas, todos professores da rede pública, foram ao local para entender as causas e consequências da crise hídrica, na primeira aula prática da segunda edição do projeto Professor do Lago, um curso sobre gestão sustentável da água.
O objetivo é que esses educadores levem aos estudantes o que foi aprendido na capacitação. “Focamos nos professores por serem multiplicadores naturais de informações”, explica a analista de Sistemas de Saneamento da Caesb, a engenheira química Karina Bassan.
Neste ano, a edição foi ampliada. São 40 matriculados, dez a mais que na primeira, em 2016. Além disso, novos órgãos passaram a integrar a iniciativa.
Além da Caesb, são parceiros a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento (Adasa-DF), o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) e as Secretarias de Educação e do Meio Ambiente.
Temas abordados no projeto Professor do Lago
O encontro desta manhã (2) focou em recursos hídricos e preservação das bacias. As aulas seguem até dezembro e, neste período, os educadores entenderão sobre ciclo do saneamento, gestão de resíduos sólidos e assuntos correlacionados.
Pela segunda vez na turma, a coordenadora pedagógica do Centro de Ensino Fundamental 213 de Santa Maria, Fernanda Brandi, resolveu participar para expandir seus conhecimentos. “A ideia é usar esse contexto no qual está o DF e fazer uma ponte entre a realidade hídrica na nossa região e o cotidiano escolar.”
Depois de assistir ao curso do ano passado, a professora de geografia buscou parceria no Serviço de Limpeza Urbana (SLU) para um projeto de coleta seletiva na unidade de ensino onde atua — que atende cerca de 1,2 mil alunos de 11 a 14 anos.
A ação teve abrangência tão significativa que foi premiada pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental. “Bem mais do que o prêmio, conseguimos engajar toda a comunidade escolar na proteção ambiental”, conta a coordenadora.
Atualizado em 02/05/2017 – 16:20.
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