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Entre 13 capitais

Brasília tem menor inflação acumulada no ano em preços ao consumidor

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De janeiro a maio, a inflação acumulada de Brasília subiu 2,65%, conforme medido pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta segunda-feira (13) pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan). É o segundo mês consecutivo em que há aumento na variação. No entanto, foi a menor quando comparada a outras capitais do País — Belém, Belo Horizonte, Campo Grande, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Recife, Salvador e Vitória. A capital capixaba apresentou crescimento inflacionário de 2,85%.

Apesar de ter registrado aumento na inflação, a variação mensal — de abril a maio —, em Brasília foi a segunda menor entre as 13 localidades: 0,45%. A capital de Goiás computou variação de 0,28% no mesmo período. O IPCA mede a variação de preços ao consumidor de famílias com até 40 salários mínimos.

Entre os setores que mais tiveram impacto para o crescimento da inflação no DF, em relação ao mesmo período do ano passado, alimentação e bebidas e saúde e cuidados pessoais foram os que mais se destacaram, com variação de 12,22% e 10,88%, respectivamente.

O diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas da Codeplan, Bruno Cruz, afirma que o item saúde registrou a maior variação de abril para maio: 2,45%. “Nesse mês, o aumento foi causado principalmente por planos de saúde e medicamentos.” Já a categoria transportes apresentou a menor variação mensal: 0,76%. Cruz aponta que um dos fatores para o quadro é a redução no preço dos combustíveis. “No último mês, houve diminuição do preço do álcool e da gasolina, o que causa impacto direto no preço ao consumidor”, explica o diretor.

INPC
Ainda nesta segunda-feira, a Codeplan divulgou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a variação para famílias com até cinco salários mínimos. Como analisado no IPCA, Brasília teve a menor variação acumulada do ano se comparada às outras 12 capitais.

A maior alta durante maio no DF foi em saúde e cuidados pessoais, com variação de 2,28%. No primeiro setor, os produtos farmacêuticos foram os que mais oscilaram, com aumento mensal de 5,19%.

“A gente [Brasília] tem se mantido abaixo da média nacional. A projeção para o fim do ano é que a inflação seja menor do que no ano passado, com variação de 7,5%”, adianta Bruno Cruz.

Idecon
Outro estudo divulgado nesta segunda-feira foi sobre o Índice de Desempenho Econômico do Distrito Federal (Idecon), que avaliou as atividades produtivas do primeiro trimestre. De acordo com o levantamento, o desempenho econômico de Brasília retraiu-se 1,5% em relação ao mesmo período do ano passado.

Três setores da economia apresentaram retração: agropecuária (- 6,8%), indústria (-5,5%) e serviços (-6,8%). Apesar de o cenário ser de recessão, o comportamento econômico de Brasília foi melhor do que o desempenho nacional, que teve diminuição de 5,4% do Produto Interno Bruto (PIB).

Segundo a coordenadora de Contas Regionais da Codeplan e responsável pela pesquisa, Sandra Regina Andrade Silva, nacionalmente, as indústrias automobilísticas foram as que mais se retraíram. “Brasília não tem indústrias pesadas, então o abalo que essas empresas sofrem nas atividades econômicas não tem a mesma força aqui.”

Apesar de a situação em Brasília ter sido melhor do que no índice geral do País, a retração também teve implicações nos casos de desemprego, que cresceu de 13,2% em março de 2015 para 18,1% no mesmo mês deste ano.

Alimentação
Técnicos das Centrais de Abastecimento do Distrito Federal também estiveram na Codeplan para apresentar o Índice Ceasa do Distrito Federal com a comparação dos produtos de abril e maio. De acordo com o economista da Ceasa João Bosco Soares, frutas foi a categoria que teve o maior aumento de preços — 0,7% a mais no mês passado —, principalmente o limão, o maracujá e a manga. O morango, a banana prata e o melão caíram 12,5%, 13,3% e 22,35%, respectivamente.

Verdura foi o setor da mesa do brasiliense que teve a maior redução de preço — 10,52%. A couve-flor, o repolho e os brócolis ficaram entre os produtos com as maiores quedas em maio. De acordo com Soares, a seca do mês é propícia para a plantação. “É esperado que nesta época haja a redução dos preços das verduras por uma questão climática. Esse é o período de produção para essas hortaliças.”

Outro setor com diminuição de preço na Ceasa foi o de legumes, com 4,33%. A beterraba registrou o maior decréscimo, com 51,9%, seguida pelo pimentão verde (48,9%). Porém, houve aumento principalmente nos preços do quiabo (58,54%) e da cebola (30,73%).

Também participaram da coletiva de imprensa o presidente da Codeplan, Lucio Rennó; o gerente de Estudos Setoriais da Codeplan, Jusçanio de Souza; e o chefe da Seção de Estatística da Ceasa, Fernando Nogueira.

Acesse a íntegra das pesquisas do Idecon-DF, do Índice Ceasa e do IPCA e do INPC de maio de 2016.

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Salários de até R$ 6 mil

Semana começa com 717 oportunidades de emprego no Distrito Federal

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Vagas de emprego DF
Foto/Imagem: Freepik

As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem 717 vagas de emprego nesta segunda-feira (5). Há oportunidades para quem tem ou não experiência, em diferentes áreas e com salários de até R$ 6 mil.

O posto que oferece a maior remuneração é o de Diretor de Finanças, para trabalhar em Taguatinga Norte. Há uma vaga para pessoas com ensino superior completo para o cargo de Analista Contábil.

Já o cargo com maior número de vagas abertas é o de Ajudante de Obras, no Itapoã. São 110 oportunidades para candidatos que tenham o ensino fundamental completo. Não é preciso ter experiência. O salário é de R$ 1.518, mais benefícios.

Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.

Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).

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Formalizando a união

Abertas as inscrições para a 2ª edição do Casamento Comunitário 2025

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Casamento Comunitário 2025
Foto/Imagem: Jhonatan Vieira/Sejus-DF

Promovido pela Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), o Casamento Comunitário 2025 chega à sua 2ª edição com data marcada: 29 de junho. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas em vários equipamentos públicos do DF e também durante as edições do GDF + Perto do Cidadão. Ao longo do ano, estão previstas mais três edições do programa, com expectativa de beneficiar cerca de 400 casais em situação de vulnerabilidade — oferecendo a oportunidade de oficializar a união de forma gratuita, digna e inesquecível.

Na primeira edição do Casamento Comunitário 2025, realizada no início do ano, 101 casais disseram “sim” ao amor. Com mais três celebrações previstas — em 29 de junho, 31 de agosto e 7 de dezembro — o programa deve alcançar mais 300 casais até o fim do ano. Desde sua criação pelo Decreto nº 41.971/2021, o Casamento Comunitário já realizou o sonho de mais de 541 casais em 11 edições.

Para Anailton dos Santos, 28, e Tamiris Rodrigues, 35, que participaram da edição anterior, a iniciativa foi transformadora. “A cerimônia foi linda e mudou nossas vidas. Desde então, só conquistamos coisas boas”, contou Anailton. Tamiris reforça: “O casamento fortaleceu nossa relação. Sem o programa, não seria possível. Um casamento assim custaria pelo menos R$ 10 mil”.

O programa vai além da cerimônia: todas as taxas cartoriais são totalmente cobertas, e os noivos recebem gratuitamente vestidos, ternos, maquiagem profissional e até transporte até o local do evento.

A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, destacou a importância de oficializar a união: “Embora a união estável seja reconhecida legalmente, o casamento proporciona benefícios exclusivos em determinados processos jurídicos. Além de oferecer gratuidade, nosso objetivo é tornar esse momento inesquecível para as famílias participantes”, afirmou.

Como participar

Entre os requisitos, é necessário ter idade mínima de 18 anos e atender às condições legais para o casamento, conforme o Código Civil (art. 1.521). Para se inscrever, os interessados devem comparecer a um dos locais definidos, de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h30, munidos da documentação exigida. A entrega de documentos por terceiros não será permitida.

Locais de inscrição

* Praça dos Direitos da Ceilândia: QNN 13, Ceilândia Norte;
* Agência Na Hora: Setor Cultural Norte;
* Praça dos Direitos do Itapoã: Quadra 203, Del Lago II;
* Estação Cidadania do Recanto das Emas: Quadra 113, Lote 9;
* Edições do GDF + Perto do Cidadão: sextas-feiras, das 9h às 16h, e sábados, das 9h às 12h.

Documentação Necessária

Todos os casais devem apresentar:

* Comprovante de residência no Distrito Federal;
* Documentos pessoais: original e cópia do RG ou CNH, CPF e certidão de nascimento;
* Formulário de inscrição preenchido.

Documentos adicionais

* Divorciados: cópia do formal de partilha, contendo petição inicial, sentença e trânsito em julgado.
* Viúvos: cópia da certidão de óbito, certidão de casamento e formal de partilha com petição inicial, sentença e trânsito em julgado.

Declaração de Hipossuficiência

Todos os participantes devem entregar uma cópia da declaração de hipossuficiência de renda, conforme o modelo disponível no Anexo I do Edital.

Regras para testemunhas

As testemunhas também precisam apresentar:

* RG e CPF;
* Certidão de casamento (se casadas);
* Certidão de casamento com averbação de divórcio (se divorciadas).

Atenção: as testemunhas que comparecerem ao cartório não podem ser as mesmas que estarão presentes no dia da cerimônia.

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